#Resenha Crimbfuor - Chegada a Atrithar
Oi amigos, hoje temos mais uma resenha da Olívia. Vamos conferir o que ela nos trouxe desta vez:
Crimbfuor - Chegada a Atrithar - Mike Ross
295 páginas - Editora Giostri
Mais um livro brasileiro que me encanta por sua construção bem feita, personagens marcantes e bem construídos, um mundo completamente diferente... quando iniciei a ler se quer sabia que era de autoria brasileira. Uma surpresa quando descobri! Maior surpresa ainda foi ele ter me proporcionado uma leitura leve e divertida, com muita aventura, ação e mistério.
O mistério ronda cada página desse livro, tudo é diferente e misterioso desde James, o personagem principal até Serafina – uma idosa estranha.
James é um garoto comum que estuda em uma escola como todo garoto, mas que passa por um ritual feito por sua mãe em seu aniversário. Ele não entende o motivo desse ritual e se não bastasse essa estranheza, há a casa macabra em frente a sua, a mansão Crimbfuor que parece – de vez em quando – conversar com ele, chamando-o. Seria impressão dele?
Ninguém se aproxima da mansão devido a vários boatos existentes e histórias macabras a respeito, desaparecimentos, esquecimentos e até mesmo mortes. Claro, James não acredita em nada até o dia em que muitos acontecimentos estranhos passam a acontecer, seu colega Peter ao entrar na mansão aparece sem memória e ataques a certas pessoas ocorrem e tudo está relacionado com a mansão.
Serafina que seria a pessoa a falar algo a respeito da mansão, acaba sendo a pessoa mais enigmática, pois não aceita falar a respeito em voz alta. Mas, após a mãe de James ser atacada, ele leva a sério tudo e continua a pesquisa que já tinha iniciado sobre a história da mansão, e indo a biblioteca se encontra com a garota mais estranha da escola, Judith, que passa a ajuda-lo.
Ambos tentam entrar na mansão, e conseguem... vão para uma aventura que nunca imaginaram em suas vidas dando ao leitor um prazer infinito em tudo que passam juntos e em separado.
A linguagem é simples, fluída, com muita ação, mistério e aventura.
O que mais me chamou atenção foi a construção do ambiente, inicia-se na cidade e escola, família e colegas, e desenrola dentro da mansão como portal a um outro mundo em que há espadachins, arqueiros, curandeiros e seres diversos nunca vistos antes. E, cada um deles, James, Judith e Tedd incorporam o personagem de uma lenda em uma terra de magia, na qual terão de lutar ou morrer.
O grande espetáculo nesse livro esta em lê-lo sabendo pouco dele, a surpresa o transforma em algo magnífico, então quanto menos escrever melhor. Mas, garanto, o livro é muito, muito bom.
De personagens temos James, tudo passa a ser revelado a ele paulatinamente. Apesar de ser aquém de tudo, é corajoso e sensato. Gostei muito de Ted, o garotinho que encontram dentro da mansão – preso a mais de 30 anos lá – que sabe muito sobre tudo e a partir daí começa a esclarecer muitas coisas para nós. E a Judith, a garota que tem o olhar estranho, e jeito mais estranho ainda, mas que possui uma inteligência fora do comum e um coração maior ainda. Foi a personagem que mais gostei até agora, ela sabe quando é conveniente e o momento certo para falar – e o que falar.
- Bom... – Ted tentou conter a surpresa – Não sei. Vocês pertencem a lendas diferentes, não saberia dizer. Os arqueiros de Turuv são velozes como o vento, além de possuírem uma visão aguçada. As lendas dizem que eles nunca erram seus alvos e que aqueles que já os enfrentaram jamais sobreviveram. – Ele logo continuou ao ver as feições de Judith se contrair – Por outro lado, os Espadachins de Luren são famosos por possuírem uma força descomunal, equivalente a de trinta homens. Suas espadas são mortais e seus escudos, impenetráveis. E ainda possuem o domínio sobre os animais. É por isso que eu digo que não sei dizer quem venceria.
Há também a Serafina, a mulher que todos a tem como bruxa, estranha e aquém de tudo e todos. O pai da Judith, Sr. Richards, que sabe muito e diz muito, muito pouco, ou nada. Mas, por quem apaixonei foi Mupin, um animalzinho peludo e aparentemente inofensivo, mas no fundo é um grande guerreiro. Ele só acorda para triunfar, então o vemos dormindo grande parte da aventura, mas faz toda a diferença na história. Não posso falar muito dele. Há muitos outros personagens, muito bem trabalhados, por sinal, mas impossível falar de todos.
Esse livro veio em boa hora, o li graças ao Livro Viajante e que me fez vibrar de alegria, sofrer com cada um dos personagens, ficar triste com as perdas durante a aventura, e os ganhos que ocorreu. O mistério perdura durante todo momento, segredos são elucidados, e outros surgem para nos deixar agoniados devido o final. É óbvio que iria terminar com um mistério grandioso para atiçar a nossa curiosidade. O autor não nos poupa disso, então agora é esperar o próximo!
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#Resenha Crimbfuor - Chegada a Atrithar
Oi amigos, hoje temos mais uma resenha da Olívia. Vamos conferir o que ela nos trouxe desta vez:
Crimbfuor - Chegada a Atrithar - Mike Ross
295 páginas - Editora Giostri
Mais um livro brasileiro que me encanta por sua construção bem feita, personagens marcantes e bem construídos, um mundo completamente diferente... quando iniciei a ler se quer sabia que era de autoria brasileira. Uma surpresa quando descobri! Maior surpresa ainda foi ele ter me proporcionado uma leitura leve e divertida, com muita aventura, ação e mistério.
O mistério ronda cada página desse livro, tudo é diferente e misterioso desde James, o personagem principal até Serafina – uma idosa estranha.
James é um garoto comum que estuda em uma escola como todo garoto, mas que passa por um ritual feito por sua mãe em seu aniversário. Ele não entende o motivo desse ritual e se não bastasse essa estranheza, há a casa macabra em frente a sua, a mansão Crimbfuor que parece – de vez em quando – conversar com ele, chamando-o. Seria impressão dele?
Ninguém se aproxima da mansão devido a vários boatos existentes e histórias macabras a respeito, desaparecimentos, esquecimentos e até mesmo mortes. Claro, James não acredita em nada até o dia em que muitos acontecimentos estranhos passam a acontecer, seu colega Peter ao entrar na mansão aparece sem memória e ataques a certas pessoas ocorrem e tudo está relacionado com a mansão.
Serafina que seria a pessoa a falar algo a respeito da mansão, acaba sendo a pessoa mais enigmática, pois não aceita falar a respeito em voz alta. Mas, após a mãe de James ser atacada, ele leva a sério tudo e continua a pesquisa que já tinha iniciado sobre a história da mansão, e indo a biblioteca se encontra com a garota mais estranha da escola, Judith, que passa a ajuda-lo.
Ambos tentam entrar na mansão, e conseguem... vão para uma aventura que nunca imaginaram em suas vidas dando ao leitor um prazer infinito em tudo que passam juntos e em separado.
A linguagem é simples, fluída, com muita ação, mistério e aventura.
O que mais me chamou atenção foi a construção do ambiente, inicia-se na cidade e escola, família e colegas, e desenrola dentro da mansão como portal a um outro mundo em que há espadachins, arqueiros, curandeiros e seres diversos nunca vistos antes. E, cada um deles, James, Judith e Tedd incorporam o personagem de uma lenda em uma terra de magia, na qual terão de lutar ou morrer.
O grande espetáculo nesse livro esta em lê-lo sabendo pouco dele, a surpresa o transforma em algo magnífico, então quanto menos escrever melhor. Mas, garanto, o livro é muito, muito bom.
De personagens temos James, tudo passa a ser revelado a ele paulatinamente. Apesar de ser aquém de tudo, é corajoso e sensato. Gostei muito de Ted, o garotinho que encontram dentro da mansão – preso a mais de 30 anos lá – que sabe muito sobre tudo e a partir daí começa a esclarecer muitas coisas para nós. E a Judith, a garota que tem o olhar estranho, e jeito mais estranho ainda, mas que possui uma inteligência fora do comum e um coração maior ainda. Foi a personagem que mais gostei até agora, ela sabe quando é conveniente e o momento certo para falar – e o que falar.
- Bom... – Ted tentou conter a surpresa – Não sei. Vocês pertencem a lendas diferentes, não saberia dizer. Os arqueiros de Turuv são velozes como o vento, além de possuírem uma visão aguçada. As lendas dizem que eles nunca erram seus alvos e que aqueles que já os enfrentaram jamais sobreviveram. – Ele logo continuou ao ver as feições de Judith se contrair – Por outro lado, os Espadachins de Luren são famosos por possuírem uma força descomunal, equivalente a de trinta homens. Suas espadas são mortais e seus escudos, impenetráveis. E ainda possuem o domínio sobre os animais. É por isso que eu digo que não sei dizer quem venceria.
Há também a Serafina, a mulher que todos a tem como bruxa, estranha e aquém de tudo e todos. O pai da Judith, Sr. Richards, que sabe muito e diz muito, muito pouco, ou nada. Mas, por quem apaixonei foi Mupin, um animalzinho peludo e aparentemente inofensivo, mas no fundo é um grande guerreiro. Ele só acorda para triunfar, então o vemos dormindo grande parte da aventura, mas faz toda a diferença na história. Não posso falar muito dele. Há muitos outros personagens, muito bem trabalhados, por sinal, mas impossível falar de todos.
Esse livro veio em boa hora, o li graças ao Livro Viajante e que me fez vibrar de alegria, sofrer com cada um dos personagens, ficar triste com as perdas durante a aventura, e os ganhos que ocorreu. O mistério perdura durante todo momento, segredos são elucidados, e outros surgem para nos deixar agoniados devido o final. É óbvio que iria terminar com um mistério grandioso para atiçar a nossa curiosidade. O autor não nos poupa disso, então agora é esperar o próximo!
10 comentários:
Olívia!
ResponderExcluir
Tão bom quando podemos apreciar um bom livro nacional, carregado de mistério e tão bem ambientado.
“Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o Universo não tem ideias.” (Fernando Pessoa)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Participem do nosso Top Comentarista de Dezembro, serão 6 livros e 3 ganhadores!
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Olívia!
ResponderExcluirTão bom quando podemos apreciar um bom livro nacional, carregado de mistério e tão bem ambientado.
“Sentir é criar. Sentir é pensar sem ideias, e por isso sentir é compreender, visto que o Universo não tem ideias.” (Fernando Pessoa)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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É verdade amiga. Aliás, faz um tempinho que não leio nacional.
ExcluirBjs!
Oi Olivia!
ResponderExcluirNossa, quando o livro nos surpreende é tudo de bom! O problema é acabar com um grande mistério, a ansiedade não tem fim querendo conhecer o próximo volume! Parabéns pela sua resenha!
Bjks!
http://www.historias-semfim.com/
Oi Carla, esta parte da espera é terrível!
ExcluirBjs, Rose.
oi Rose, esses livros que nos deixam com um atiçamento pra saber o que reservam dá uma ansiedade, uma curiosidade
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
É verdade Thaila!
ExcluirBjs, Rose.
Juro para você que não conhecia esse livro! Parece ser bem bacana, um livro que eu vou gostar, por causa da relação com magia! Quem não gosta, não é? <3 Amei a resenha .
ResponderExcluirEu também não conhecia. A Olívia fez muito bem em resenhar.
ExcluirBjs, Rose.
É sempre bom descobrir novos autores brasileiros de talento, né?!
ResponderExcluirNão é muito a minha cara e confesso que provavelmente não vou ler, mas fiquei feliz em ver a sua empolgação!!
beijos
Camis - Leitora Compulsiva
Também gosto de conhecer novidades, ainda mais quando são brasileiras.
ExcluirBjs, Rose