#Resenha Confissões de Inverno

Quando vi a sinopse deste livro fiquei com a certeza que tinha que ler, então hoje, aqui vai a resenha dele.

Confissões de Inverno - Brendan Kiely
224 páginas - Editora Arqueiro
Cada página que eu lia deste livro minha raiva subia um degrau. É incrível como as pessoas e calam e permitem que o mal atinja quem não sabe como se defender.
Como é possível que as pessoas que estão ali para proteger, amparar e ajudar são as primeiras a matarem o que de melhor temos.
Confissões de Inverno conta a história de Aidan Donovan, um adolescente de 16 anos que não tem a atenção ou diálogo com os pais. Estes aliás estão mais preocupados com a aparência social da família do que com a família propriamente dita.
Aidan sente-se muito só, não só em casa, mas na escola também. Ele não tem amigos, apenas conhecidos. Ele veste uma máscara para a sociedade de segurança e alegria que está longe de sentir.
Sem saber o que fazer da sua vida, ele acaba entrando para o mundo da bebida e estimulantes químicos. Ele está longe de ser o que o pai e a mãe sonham.
O engraçado é que justamente quando o pai sai de casa é que Aidan percebe como tudo e todos a sua volta são hipócritas, fingindo algo que não sentem e tentando ser quem não são.
Em uma festa ele acaba fazendo amizade com Mark, Josie e Sophie. E quando Mark pira e tenta lhe pedir ajudar, Aidan percebe que tentar enterrar os segredos que lhe assombram não vai ajudá-lo a superá-los.
Mark pode não morrer, mas Aidan está disposto a encarar a verdade. Mark não está mais sozinho e ele não vai mais se calar e permitir que o mal não só se alastre como também saia impune. Ele não foi o culpado, ele foi a vítima, e vai lutar para ser ouvido.
Apesar de ter gostado do livro, alguma coisa nos personagens, ou na forma como a história foi contada não me deixou morrer de amores por ele.
Apesar de saber que estava lendo uma história fictícia, ambientada nos tempos atuais, várias vezes fiquei com a impressão de estarmos em outra época, não por conta da narrativa, mas por conta dos pensamentos e atitudes dos personagens.
Aidan dá cara e voz a milhares de crianças e jovens que diariamente veem suas vidas cruzadas com a maldade de animais que deveriam morrer na cadeira elétrica. E é ainda mais triste ver como as pessoas preferem enterrar suas cabeças na areia como um bando de avestruz a tomarem uma atitude. Para mim estas pessoas conseguem ser mais culpadas que o próprio culpado.
Esta frase define muito bem o livro:
imagem retirada da internet
a Rafflecopter giveaway

12 comentários:

  1. eu não solicitei por ter pressentido essa falta de um "que" que não sei explicar!
    felicidadeemlivros.blogspot.com.br

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  2. Oi Rose!
    Eu solicitei esse livro já imaginando como seria essa trama, e pelo jeito, vou sentir muita raiva de alguns personagens e situações, rs.
    Bjks!
    http://www.historias-semfim.com/

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  3. Oi, Rose!
    Achei o cachorrinho na foto muito fofo
    Esse livro é totalmente diferente do que pensei. Vou ler assim que puder.
    Beijos
    Balaio de Babados

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    Respostas
    1. ele é bem fofo mesmo. Espero que leia e goste.
      Bjs, Rose.

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  4. Oi Rose!
    Não li o livro, mas pelo que você contou, eu acho que eu também sentiria muita raiva lendo esse livro!!!
    Ainda bem que não tenho ele, não estou a fim de me estressar :(

    Beijos,
    Sora - Meu Jardim de Livros

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  5. Quando vi o título e a capa pensei de se tratar de um romance histórico, e ai me empolguei. Apesar de ficar entre “gostar e desgostar” da capa, li a sinopse e, bem, não era um romance histórico. O que eu imaginava, acabou sendo dito na resenha. É um livro “triste” e muito reflexivo e eu costumo fugir um pouco desse tipo de leitura.

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    1. Oi Clarice, eu gosto deste tipo de livro, que tem um pé na realidade, mesmo que o enredo, ou os acontecimentos me revoltem.
      Bjs, Rose.

      Excluir
  6. Nossa Rose!
    Me parece um livro bem forte.
    Não entendi bem o que se passou com os adolescente além das drogas, mas deu para sentir sua indignação.
    “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.” (Madre Teresa de Calcutá)
    heirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    Participem do nosso Top Comentarista, serão 3 ganhadores!

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    1. Se você der uma olhada na sinopse vai imaginar o que acontece.
      Bjs, Rose.

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Olá meu amigo, deixe sua opinião, ela é sempre bem vinda. Obrigada por visitar o blog.

#Resenha Confissões de Inverno

Quando vi a sinopse deste livro fiquei com a certeza que tinha que ler, então hoje, aqui vai a resenha dele.

Confissões de Inverno - Brendan Kiely
224 páginas - Editora Arqueiro
Cada página que eu lia deste livro minha raiva subia um degrau. É incrível como as pessoas e calam e permitem que o mal atinja quem não sabe como se defender.
Como é possível que as pessoas que estão ali para proteger, amparar e ajudar são as primeiras a matarem o que de melhor temos.
Confissões de Inverno conta a história de Aidan Donovan, um adolescente de 16 anos que não tem a atenção ou diálogo com os pais. Estes aliás estão mais preocupados com a aparência social da família do que com a família propriamente dita.
Aidan sente-se muito só, não só em casa, mas na escola também. Ele não tem amigos, apenas conhecidos. Ele veste uma máscara para a sociedade de segurança e alegria que está longe de sentir.
Sem saber o que fazer da sua vida, ele acaba entrando para o mundo da bebida e estimulantes químicos. Ele está longe de ser o que o pai e a mãe sonham.
O engraçado é que justamente quando o pai sai de casa é que Aidan percebe como tudo e todos a sua volta são hipócritas, fingindo algo que não sentem e tentando ser quem não são.
Em uma festa ele acaba fazendo amizade com Mark, Josie e Sophie. E quando Mark pira e tenta lhe pedir ajudar, Aidan percebe que tentar enterrar os segredos que lhe assombram não vai ajudá-lo a superá-los.
Mark pode não morrer, mas Aidan está disposto a encarar a verdade. Mark não está mais sozinho e ele não vai mais se calar e permitir que o mal não só se alastre como também saia impune. Ele não foi o culpado, ele foi a vítima, e vai lutar para ser ouvido.
Apesar de ter gostado do livro, alguma coisa nos personagens, ou na forma como a história foi contada não me deixou morrer de amores por ele.
Apesar de saber que estava lendo uma história fictícia, ambientada nos tempos atuais, várias vezes fiquei com a impressão de estarmos em outra época, não por conta da narrativa, mas por conta dos pensamentos e atitudes dos personagens.
Aidan dá cara e voz a milhares de crianças e jovens que diariamente veem suas vidas cruzadas com a maldade de animais que deveriam morrer na cadeira elétrica. E é ainda mais triste ver como as pessoas preferem enterrar suas cabeças na areia como um bando de avestruz a tomarem uma atitude. Para mim estas pessoas conseguem ser mais culpadas que o próprio culpado.
Esta frase define muito bem o livro:
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  1. eu não solicitei por ter pressentido essa falta de um "que" que não sei explicar!
    felicidadeemlivros.blogspot.com.br

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  2. Oi Rose!
    Eu solicitei esse livro já imaginando como seria essa trama, e pelo jeito, vou sentir muita raiva de alguns personagens e situações, rs.
    Bjks!
    http://www.historias-semfim.com/

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  3. Oi, Rose!
    Achei o cachorrinho na foto muito fofo
    Esse livro é totalmente diferente do que pensei. Vou ler assim que puder.
    Beijos
    Balaio de Babados

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    1. ele é bem fofo mesmo. Espero que leia e goste.
      Bjs, Rose.

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  4. Oi Rose!
    Não li o livro, mas pelo que você contou, eu acho que eu também sentiria muita raiva lendo esse livro!!!
    Ainda bem que não tenho ele, não estou a fim de me estressar :(

    Beijos,
    Sora - Meu Jardim de Livros

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  5. Quando vi o título e a capa pensei de se tratar de um romance histórico, e ai me empolguei. Apesar de ficar entre “gostar e desgostar” da capa, li a sinopse e, bem, não era um romance histórico. O que eu imaginava, acabou sendo dito na resenha. É um livro “triste” e muito reflexivo e eu costumo fugir um pouco desse tipo de leitura.

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    1. Oi Clarice, eu gosto deste tipo de livro, que tem um pé na realidade, mesmo que o enredo, ou os acontecimentos me revoltem.
      Bjs, Rose.

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  6. Nossa Rose!
    Me parece um livro bem forte.
    Não entendi bem o que se passou com os adolescente além das drogas, mas deu para sentir sua indignação.
    “Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.” (Madre Teresa de Calcutá)
    heirinhos
    Rudy
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    1. Se você der uma olhada na sinopse vai imaginar o que acontece.
      Bjs, Rose.

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