News: Editora Belas letras



Oi amigos, vocês que são fãs do autor e cantor Humberto Gessinger, vão gostar de ler a entrevista abaixo que ele deu para o jornal Metro Porto Alegre. Confiram:

 

‘Como músico, ainda me sinto um iniciante’

‘Insular’ é o 20º disco da carreira do compositor e o primeiro em que se assume como artista solo. A novidade é o tom mais regional e as muitas parcerias
por Mônica Kanitz

Apesar da tua longa trajetória com os Engenheiros, o teu trabalho como compositor sempre se destacou, nos acostumamos a ouvir e a falar do Humberto. O que este disco tem de diferente, em comparação aos trabalhos anteriores?
Do ponto de vista da composição, não há ruptura com o que sempre fiz. As músicas do Insular” poderiam estar num disco dos EngHaw. Mas ele se difere de meus trabalhos anteriores pela diversidade de músicos que participam e foi por isso que resolvi lançar como disco solo, já que cada faixa tem uma formação diferente. Convidei músicos que admiro da cena gaúcha e amigos que me acompanharam em duas fases dos EngHaw.

Teu disco soa bastante “gaúcho”, com pegadas bem regionais. O disco solo facilitou isso?
Desde o primeiro disco dos EngHaw havia referências à música do Rio Grande do Sul, seja nas composições ou nas participações especiais. Mas reconheço que no “Insular” a origem gaúcha está mais explícita. Acho que a razão disso é meu amadurecimento como produtor.

Outro detalhe é a tua parceria com vários músicos gaúchos: Nico Nicolaiewsky, Frank Solari, Bebeto Alves, Luiz Carlos Borges…
Só recentemente me dei conta de que sempre fui muito fechado no meu trabalho. O nome do disco, “Insular”, vem desta percepção, acho que todo artista cria um mundo próprio com sua arte, é uma ilha. Mas o bacana é que estas ilhas/artistas se conectem sem que cada um perca o que tem de mais singular. Sem ter planejado, o disco acabou traçando um painel das coisas que eu acho mais interessantes no som do sul.

As tuas letras sempre foram muito reflexivas, mas neste disco tu falas muito sobre o passar do tempo, sobre a idade. Este “envelhecer” está sendo interessante pra ti, musicalmente?
Eu me relaciono muito bem com a passagem do tempo. Tenho orgulho das rugas no rosto e dos calos nas mãos, gosto de ver os cabelos ficando grisalhos. O tempo é a matéria prima da música, seja os três tempos de um compasso, os três minutos de uma canção ou as três décadas de uma carreira. Trabalhar com arte é uma benção. Se eu fosse centroavante, já estaria aposentado. Como músico, ainda me sinto um iniciante.

Fala um pouco sobre como vai ser este novo show... Teremos, aqui em Porto Alegre, a participação dos convidados?
“Insular” também marca minha volta ao contrabaixo e ao trio, formato no qual mais me sinto à vontade. Estou na estrada com Esteban Tavares na guitarra e Rafael Bisogno na bateria. Hoje, no Araújo Vianna, o (Luiz Carlos) Borges, Nico (Nicolaiewsky) e Bebeto (alves) participarão do show.

Qual o significado do Araújo Vianna na tua trajetória como músico?
Vai ser uma noite especial para mim. Foi no Araújo Vianna que me formei como ouvinte, assistindo aos grandes artistas da MPG (Música Popular Gaúcha) na minha adolescência.Tenho orgulho de, hoje, fazer parte deste time.

Tu já tens algum novo projeto (musical ou literário) em vista? A carreira solo veio para ficar?
Sim, veio pra ficar. Mas pontualmente posso fazer alguma coisa com o Pouca Vogal ou mesmo como EngHaw. Quanto a novos projetos, as músicas não param de pintar. E eu estou sempre pronto a seguir os rumos que elas indicarem.

*Entrevista retirada do blog da Editora Belas Letras
 

6 comentários:

  1. Gladys Sena9/10/13

    Boas entrevistas sempre dão informações interessantes das pessoas, ;)

    ResponderExcluir
  2. thailaoliveira79/10/13

    é sempre legal ver um entrevista de alguém tão bacana quanto o Humberto!

    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  3. É verdade Gladys, dá para matar muitas curiosidades.
    Bjs, Rose.

    ResponderExcluir
  4. Minha irmã era fã na época do Engenheiros do Hawai.
    Bjs, Rose.

    ResponderExcluir
  5. Já ouvi algumas músicas, mas nem sabia quem cantava e nem de que banda era...hahaha Como o meu marido gosta do Engenheiros do Hawai acabei conhecendo um pouco e gostando. Bacana a entrevista, a gente acaba conhecendo o artista e matando pequenas curiosidades.

    ResponderExcluir
  6. Minha irmã era muito fã deles, tinha todos os discos de vinil! Aliás, ainda tem, kkkk
    Bjs, Rose

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Olá meu amigo, deixe sua opinião, ela é sempre bem vinda. Obrigada por visitar o blog.

News: Editora Belas letras



Oi amigos, vocês que são fãs do autor e cantor Humberto Gessinger, vão gostar de ler a entrevista abaixo que ele deu para o jornal Metro Porto Alegre. Confiram:

 

‘Como músico, ainda me sinto um iniciante’

‘Insular’ é o 20º disco da carreira do compositor e o primeiro em que se assume como artista solo. A novidade é o tom mais regional e as muitas parcerias
por Mônica Kanitz

Apesar da tua longa trajetória com os Engenheiros, o teu trabalho como compositor sempre se destacou, nos acostumamos a ouvir e a falar do Humberto. O que este disco tem de diferente, em comparação aos trabalhos anteriores?
Do ponto de vista da composição, não há ruptura com o que sempre fiz. As músicas do Insular” poderiam estar num disco dos EngHaw. Mas ele se difere de meus trabalhos anteriores pela diversidade de músicos que participam e foi por isso que resolvi lançar como disco solo, já que cada faixa tem uma formação diferente. Convidei músicos que admiro da cena gaúcha e amigos que me acompanharam em duas fases dos EngHaw.

Teu disco soa bastante “gaúcho”, com pegadas bem regionais. O disco solo facilitou isso?
Desde o primeiro disco dos EngHaw havia referências à música do Rio Grande do Sul, seja nas composições ou nas participações especiais. Mas reconheço que no “Insular” a origem gaúcha está mais explícita. Acho que a razão disso é meu amadurecimento como produtor.

Outro detalhe é a tua parceria com vários músicos gaúchos: Nico Nicolaiewsky, Frank Solari, Bebeto Alves, Luiz Carlos Borges…
Só recentemente me dei conta de que sempre fui muito fechado no meu trabalho. O nome do disco, “Insular”, vem desta percepção, acho que todo artista cria um mundo próprio com sua arte, é uma ilha. Mas o bacana é que estas ilhas/artistas se conectem sem que cada um perca o que tem de mais singular. Sem ter planejado, o disco acabou traçando um painel das coisas que eu acho mais interessantes no som do sul.

As tuas letras sempre foram muito reflexivas, mas neste disco tu falas muito sobre o passar do tempo, sobre a idade. Este “envelhecer” está sendo interessante pra ti, musicalmente?
Eu me relaciono muito bem com a passagem do tempo. Tenho orgulho das rugas no rosto e dos calos nas mãos, gosto de ver os cabelos ficando grisalhos. O tempo é a matéria prima da música, seja os três tempos de um compasso, os três minutos de uma canção ou as três décadas de uma carreira. Trabalhar com arte é uma benção. Se eu fosse centroavante, já estaria aposentado. Como músico, ainda me sinto um iniciante.

Fala um pouco sobre como vai ser este novo show... Teremos, aqui em Porto Alegre, a participação dos convidados?
“Insular” também marca minha volta ao contrabaixo e ao trio, formato no qual mais me sinto à vontade. Estou na estrada com Esteban Tavares na guitarra e Rafael Bisogno na bateria. Hoje, no Araújo Vianna, o (Luiz Carlos) Borges, Nico (Nicolaiewsky) e Bebeto (alves) participarão do show.

Qual o significado do Araújo Vianna na tua trajetória como músico?
Vai ser uma noite especial para mim. Foi no Araújo Vianna que me formei como ouvinte, assistindo aos grandes artistas da MPG (Música Popular Gaúcha) na minha adolescência.Tenho orgulho de, hoje, fazer parte deste time.

Tu já tens algum novo projeto (musical ou literário) em vista? A carreira solo veio para ficar?
Sim, veio pra ficar. Mas pontualmente posso fazer alguma coisa com o Pouca Vogal ou mesmo como EngHaw. Quanto a novos projetos, as músicas não param de pintar. E eu estou sempre pronto a seguir os rumos que elas indicarem.

*Entrevista retirada do blog da Editora Belas Letras
 

6 comentários:

  1. Gladys Sena9/10/13

    Boas entrevistas sempre dão informações interessantes das pessoas, ;)

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  2. thailaoliveira79/10/13

    é sempre legal ver um entrevista de alguém tão bacana quanto o Humberto!

    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  3. É verdade Gladys, dá para matar muitas curiosidades.
    Bjs, Rose.

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  4. Minha irmã era fã na época do Engenheiros do Hawai.
    Bjs, Rose.

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  5. Já ouvi algumas músicas, mas nem sabia quem cantava e nem de que banda era...hahaha Como o meu marido gosta do Engenheiros do Hawai acabei conhecendo um pouco e gostando. Bacana a entrevista, a gente acaba conhecendo o artista e matando pequenas curiosidades.

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  6. Minha irmã era muito fã deles, tinha todos os discos de vinil! Aliás, ainda tem, kkkk
    Bjs, Rose

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