#Resenha A Queda de Sieghard #1

Um livro com tudo para dar certo, mas a forma em que foi desenvolvido fez com que me perdesse em seu conteúdo e o foco principal, trazendo vários outros e não se fixando a nada devido o final em aberto por demais. 
A Queda de Sieghard - vol. 01 série  Maretenebrae  - L.P. Faustini – R.M. Pavani
350 páginas - Editora Página 42
Logo no início deparamos no meio de uma guerra em que os mocinhos são vencidos pelo poder de um General chamado Linus que utiliza de criaturas sombrias chamadas Thurayya para propagar a pestilência cega (uma doença) que o faz vencer sobre todo e qualquer força existente no reino do Rei Marcus II.
É uma luta entre a Ordem (poder existente que prevalece no reinado do Rei) e o Caos (o poder do invasor).
Os sobreviventes fogem para a cidade do Rei, com a intenção de protegê-la e ao seu soberano. Nessa fuga sete pessoas se encontram e fazem a jornada juntos, vencendo obstáculos para chegarem ao seu ideal.
A narrativa se dá em terceira pessoa com uma linguagem um pouco rebuscada, mas que não traz grande dificuldade ao entendimento. 
Os sete personagens são:
Chikára – a maga da sagrada keishu
Sir Heimerich – barão de Askalor, noivo de Anna e Cavaleiro da Ordem
Braun – um guerreiro do vilarejo de Kêmen
Roderick – um arqueiro da cidade de Adaluf
Formiga – um ferreiro com grandes habilidades manuais
Victor Dídacus – o homem misterioso, calado e que não come ou dorme jamais
Petrus – o mais desprovido de todos por ser um simples pastor de ovelhas que mostra ser algo mais no decorrer da história 
São todos diferentes uns dos outros, fica bem marcada durante a narrativa a personalidade de cada um, mas não teve um grande desenvolvimento deles durante a narrativa, pelo menos pelo proposto inicial de suas particularidades especiais, que não posso informar. Particularmente detestei Chikára (muito egoísta) e gostei muito de Petrus. Nutri muita expectativa em saber tudo sobre Victor e seu mistério, mais ainda sobre o poder que Petrus passa a manifestar no decorrer das páginas, e nada foi desvendado, descrito ou chegou a algum lugar. Isso me decepcionou por demais! 

"-Refiro-me àqueles que acabaram por pesar a balança para o lado deles. Por onde eles passavam, nada sobrevivia. Atacá-los era com se jogar para seu destino. Entre a mistura do cheiro das flores da planície e o de sangue, o cheiro da morte era o único distinguível. Seus poderes não encontravam rival no campo de batalha. Não estou me referindo a um exército particular, e sim a sete criaturas cujos aterrorizantes olhos negros brilhavam como a luz da lua: os Thurayyas."  

Formiga é ótimo personagem, divertido, aquele que traz a toda situação algo de bom para visualizar, não fica preso só as adversidades. Mas, quando chega a descrever sua cidade, não bate a influencia que deveria ser exercida sobre ele, já que todas as pessoas ali são desconfiadas e temerosas a estranhos, e logo quando encontra os outros ele age de forma diversa de todos em sua cidade. Me deu o sentimento de algo errado, de não bater, e esperei uma reviravolta, para dar sentido em tudo e o livro acabou e não tive isso.
A história é repleta de magia, a própria Chikára é uma maga, possui poderes também, há criaturas diversas que mexe com a imaginação do leitor, mas não é um livro cheio de ação, pelo menos não tanto que pensei que seria. 
Para mim o livro não foi uma das melhores leituras que já fiz, ficou tudo muito em aberto, nenhuma resposta contundente que abrisse para novas questões e terminasse de forma a produzir curiosidade para o próximo livro. Você inicia o livro com as perguntas iniciais e termina com as mesmas e trilhões a mais, sem resposta para nenhuma. O livro não tem um fim, termina em aberto por completo, sem nenhuma explicação. Pense em um grande começo, é isso que deu a impressão. Se tiver oportunidade lerei o próximo livro só para ver se começa a desvendar o que foi iniciado nesse primeiro.
Não é de todo um livro ruim, mas quem o ler precisa ter paciência para esperar algo mais no segundo livro. 
Alguém já leu o livro? Gostou?

a Rafflecopter giveaway
 

3 comentários:

  1. confesso que não ma animei muito não, de cara foi um livro que não me despertou curiosidade
    talvez dê alguma oportunidade no futuro
    felicidadeemlivros.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  2. Amo livros em que personagens tenham poderes e principalmente magia.
    Rose, há livros que esperamos tanto e não é tudo aquilo, infelizmente.

    ResponderExcluir

Olá meu amigo, deixe sua opinião, ela é sempre bem vinda. Obrigada por visitar o blog.

#Resenha A Queda de Sieghard #1

Um livro com tudo para dar certo, mas a forma em que foi desenvolvido fez com que me perdesse em seu conteúdo e o foco principal, trazendo vários outros e não se fixando a nada devido o final em aberto por demais. 
A Queda de Sieghard - vol. 01 série  Maretenebrae  - L.P. Faustini – R.M. Pavani
350 páginas - Editora Página 42
Logo no início deparamos no meio de uma guerra em que os mocinhos são vencidos pelo poder de um General chamado Linus que utiliza de criaturas sombrias chamadas Thurayya para propagar a pestilência cega (uma doença) que o faz vencer sobre todo e qualquer força existente no reino do Rei Marcus II.
É uma luta entre a Ordem (poder existente que prevalece no reinado do Rei) e o Caos (o poder do invasor).
Os sobreviventes fogem para a cidade do Rei, com a intenção de protegê-la e ao seu soberano. Nessa fuga sete pessoas se encontram e fazem a jornada juntos, vencendo obstáculos para chegarem ao seu ideal.
A narrativa se dá em terceira pessoa com uma linguagem um pouco rebuscada, mas que não traz grande dificuldade ao entendimento. 
Os sete personagens são:
Chikára – a maga da sagrada keishu
Sir Heimerich – barão de Askalor, noivo de Anna e Cavaleiro da Ordem
Braun – um guerreiro do vilarejo de Kêmen
Roderick – um arqueiro da cidade de Adaluf
Formiga – um ferreiro com grandes habilidades manuais
Victor Dídacus – o homem misterioso, calado e que não come ou dorme jamais
Petrus – o mais desprovido de todos por ser um simples pastor de ovelhas que mostra ser algo mais no decorrer da história 
São todos diferentes uns dos outros, fica bem marcada durante a narrativa a personalidade de cada um, mas não teve um grande desenvolvimento deles durante a narrativa, pelo menos pelo proposto inicial de suas particularidades especiais, que não posso informar. Particularmente detestei Chikára (muito egoísta) e gostei muito de Petrus. Nutri muita expectativa em saber tudo sobre Victor e seu mistério, mais ainda sobre o poder que Petrus passa a manifestar no decorrer das páginas, e nada foi desvendado, descrito ou chegou a algum lugar. Isso me decepcionou por demais! 

"-Refiro-me àqueles que acabaram por pesar a balança para o lado deles. Por onde eles passavam, nada sobrevivia. Atacá-los era com se jogar para seu destino. Entre a mistura do cheiro das flores da planície e o de sangue, o cheiro da morte era o único distinguível. Seus poderes não encontravam rival no campo de batalha. Não estou me referindo a um exército particular, e sim a sete criaturas cujos aterrorizantes olhos negros brilhavam como a luz da lua: os Thurayyas."  

Formiga é ótimo personagem, divertido, aquele que traz a toda situação algo de bom para visualizar, não fica preso só as adversidades. Mas, quando chega a descrever sua cidade, não bate a influencia que deveria ser exercida sobre ele, já que todas as pessoas ali são desconfiadas e temerosas a estranhos, e logo quando encontra os outros ele age de forma diversa de todos em sua cidade. Me deu o sentimento de algo errado, de não bater, e esperei uma reviravolta, para dar sentido em tudo e o livro acabou e não tive isso.
A história é repleta de magia, a própria Chikára é uma maga, possui poderes também, há criaturas diversas que mexe com a imaginação do leitor, mas não é um livro cheio de ação, pelo menos não tanto que pensei que seria. 
Para mim o livro não foi uma das melhores leituras que já fiz, ficou tudo muito em aberto, nenhuma resposta contundente que abrisse para novas questões e terminasse de forma a produzir curiosidade para o próximo livro. Você inicia o livro com as perguntas iniciais e termina com as mesmas e trilhões a mais, sem resposta para nenhuma. O livro não tem um fim, termina em aberto por completo, sem nenhuma explicação. Pense em um grande começo, é isso que deu a impressão. Se tiver oportunidade lerei o próximo livro só para ver se começa a desvendar o que foi iniciado nesse primeiro.
Não é de todo um livro ruim, mas quem o ler precisa ter paciência para esperar algo mais no segundo livro. 
Alguém já leu o livro? Gostou?

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  1. confesso que não ma animei muito não, de cara foi um livro que não me despertou curiosidade
    talvez dê alguma oportunidade no futuro
    felicidadeemlivros.blogspot.com.br

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  2. Amo livros em que personagens tenham poderes e principalmente magia.
    Rose, há livros que esperamos tanto e não é tudo aquilo, infelizmente.

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