Oi amigos, mais um nacional lido nas férias para vocês...
Gritos de um passado - Michele Mourão
320 páginas - Editora Dracaena
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Gritos de um passado - Michele Mourão
320 páginas - Editora Dracaena
Neste livro conhecemos a estória de Melissa, uma paraense que nos conta sua vida desde a infância até a fase mais adulta.
Ficamos conhecendo sua vida em Belém, cidade que aliás eu nasci, sua rotina seus sonhos, seus medos... A mudança de vida por conta da morte do pai, e em como a família seguiu em frente depois disso.
O início da adolescência, a descoberta do primeiro beijo, do primeiro amor... A gravidez indesejada, a entrega do filho para adoção, a fase mais rebelde e perdida e o longo caminho até o reencontro consigo mesma.
Porque tem horas na vida que é importante se perdoar e deixar o passado para trás e seguir em frente, aprendendo com seus erros.
Peguei este livro na Amazon, e confesso não li a sinopse. Gostei do título e a capa me chamou atenção. Lembrava muito vagamente de uma resenha lida e falando bem do livro, mas não muito mais do que isso.
"Micaela me abraçou, chorou comigo, acompanhou tudo do início até o fim, quando a paz finalmente reinou em mim."
Enfim, peguei achando ser uma coisa e acabou sendo outra. Infelizmente não gostei nem um pouco da Melissa. Entre eu e ela houve uma antipatia que não diminuiu ao longo da leitura. Achei a Melissa egoísta, mimada e infantil. Características que na minha opinião não sumiram conforme o seu crescimento. Não senti o seu amadurecimento, talvez só lá no final do final...
"Fiquei dias sem falar com ele, torturei-o por ter abraçado minha irmã, sendo que ele só poderia abraçar a mim, sua filhinha caçula."
Com esta antipatia com a protagonista, minha leitura acabou ficando meio que comprometida e não me entendi com o livro. Mas tenho que falar que a autora descreveu muito bem os pontos de Belém. O Ver-o-Peso, o tradicional Sírio de Nazaré (que eu nunca participei, mas sei como é), a Cidade Velha, a Cidade Nova, as Docas (que hoje está com uma linda arquitetura), a Almirante Barroso e o Bosque que fica ao lado da casa da minha avó e que eu sempre visito quando estou em Belém me ajudaram a ser transportada para a estória. Mas, mesmo sentido o gosto das mangas paraenses, não fui de fato conquistada. Uma pena.
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