#Resenha O Caminho para Casa


O Caminho para Casa - Kristin Hannah
352 páginas - Editora Arqueiro

Resolvi ir direto para resenha, pois não sei como explicar este livro. Qualquer coisa que eu diga ficará aquém do que eu queria dizer .
Este livro eu li em dois dias, e só não atravessei a noite lendo, pois estava emocionalmente abalada.
Chorei muito ao longo da leitura e dormi chorando. Na verdade, demorei a dormir, pois fiquei pensando em tudo que tinha acontecido no livro.
Eu sempre digo que a leitura é uma viagem, e como tal, cada um sente de um jeito. Não sei se pela minha TPM emotiva, pelo enredo emocionante, por me colocar no lugar da mãe, pelos meus filhos, ou por tudo isso junto, fato é que o livro me marcou.
Jude Farraday é uma dona de casa bem casada com o médico Miles Farraday. Mãe de um casal de gêmeos, Zach e Mia, a família vive confortavelmente em Pine Island. Todos se amam muito. É uma daquelas famílias felizes, do estilo comercial de margarina. Mas todo este sentimento é verdadeiro e real.
Jude perdeu o pai cedo, e não teve o apoio e carinho que queria de sua mãe. Isso a deixou com uma convicção na vida: seria para os filhos o que sua mãe não foi para ela. Eles nunca achariam que não eram amados pela mãe.
Sua vida era toda dedicada aos gêmeos. Escola, lições de casa, passeios, amizades, cursos extras, tudo era checado e analisado para que eles estivessem bem e felizes. Isso é o que normalmente toda mãe quer não é?
Acontece que o tempo passa e os filhos crescem, e com isso, nada mais natural que os questionamentos e anseios de tomar suas próprias decisões e cometer seus próprios erros comecem a aparecer.
Zach e Mia sempre foram muito unidos, do tipo unha e carne. Eles sabiam o que o outro queria ou pensava, tinham até uma linguagem própria. Eram crianças felizes e amadas, frutos de um lar bem estruturado.
A adolescência chegou, Zach tornou-se um belo rapaz, carismático, cheio de energia. Vivia rodeado de amigos e garotas. Era popular na escola, tinha ótimas notas, queria ser médico igual ao pai e continuava super apegado à irmã.
Mia por sua vez, estava em uma fase difícil. Tímida, estava tentando descobrir a si mesma. Não tinha amigos e nem era popular. Suas notas eram boas e sua vida girava em torno dos livros, seus fiéis companheiros, além de seu amado irmão.
Jude é um poço de preocupação. Tenta sempre estar um passo na frente para atender seus filhos. Nunca relaxa, afinal um erro e o futuro dos gêmeos poderia estar comprometido.
Entra então em cena Lexi, uma menina de 14 anos, que ao contrário dos gêmeos não sabe o que é um lar, o que é uma família. Filha de uma ex-drogada, passou sua infância pulando em lares adotivos. Sem pai nem mãe, acaba de descobrir que tem uma tia avó e que esta a queria.
É aqui que o caminho destes três jovens se cruzam, pois Lexi acaba indo estudar na mesma escola que Zach e Mia.  De cara ela já fez amizade com Mia, duas almas tímidas e solitárias que se juntam e descobrem inúmeras semelhanças. No início Jude ficou receosa com esta amizade, mas depois percebeu que Lexi era uma ótima garota e só queria o bem de sua filha.
Mia ganha uma amiga, e Lexi uma família postiça, pois os Farraday a recebem de braços abertos.
A amizade de Lexi fez Mia crescer e desabrochar. De patinho feio, ela acaba se tornando um cisne, mas continua cheia de inseguranças.
O término do ensino médio está próximo. Um mundo de descobertas se abrindo, os primeiros amores... e as preocupações de Jude se intensificam e vão às alturas quando ela descobre que Zach e Lexi estão apaixonados.
O trio está formado e indissolúvel. Ela tinha medo de não conseguir controlar o futuro...
A um passo da faculdade, eles não queriam se separar, mas sabiam que isso era inevitável. Jude estava finalmente vendo seu sonho se realizar, seus amados filhos juntos na faculdade que ela tanto queria.
Mas eles também tinham seus próprios sonhos e queriam pela primeira vez tomar suas próprias decisões. Infelizmente nem todas acertadas, e o destino destes jovens é marcado por uma tragédia.
Jude vê seu mundo ruir e junto dele seus sonhos. Sem forças, antes o que era colorido e cheio de vida, torna-se uma depressão sem fim.
Jovens que tinham o mundo, agora estavam juntando os cacos para seguir em frente e tentar, quem sabe, um dia serem felizes, ou pelo menos, voltarem a sorrir.
Só o verdadeiro amor e a força do perdão pode trazer de volta a luz que se apagou na vida destas pessoas.
Um livro profundo, belo em seu sofrimento e triste na verdade transmitida. Leiam, mas se vocês são chorões como eu, já reservem os lencinhos.
 

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Olá meu amigo, deixe sua opinião, ela é sempre bem vinda. Obrigada por visitar o blog.

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Resolvi ir direto para resenha, pois não sei como explicar este livro. Qualquer coisa que eu diga ficará aquém do que eu queria dizer .
Este livro eu li em dois dias, e só não atravessei a noite lendo, pois estava emocionalmente abalada.
Chorei muito ao longo da leitura e dormi chorando. Na verdade, demorei a dormir, pois fiquei pensando em tudo que tinha acontecido no livro.
Eu sempre digo que a leitura é uma viagem, e como tal, cada um sente de um jeito. Não sei se pela minha TPM emotiva, pelo enredo emocionante, por me colocar no lugar da mãe, pelos meus filhos, ou por tudo isso junto, fato é que o livro me marcou.
Jude Farraday é uma dona de casa bem casada com o médico Miles Farraday. Mãe de um casal de gêmeos, Zach e Mia, a família vive confortavelmente em Pine Island. Todos se amam muito. É uma daquelas famílias felizes, do estilo comercial de margarina. Mas todo este sentimento é verdadeiro e real.
Jude perdeu o pai cedo, e não teve o apoio e carinho que queria de sua mãe. Isso a deixou com uma convicção na vida: seria para os filhos o que sua mãe não foi para ela. Eles nunca achariam que não eram amados pela mãe.
Sua vida era toda dedicada aos gêmeos. Escola, lições de casa, passeios, amizades, cursos extras, tudo era checado e analisado para que eles estivessem bem e felizes. Isso é o que normalmente toda mãe quer não é?
Acontece que o tempo passa e os filhos crescem, e com isso, nada mais natural que os questionamentos e anseios de tomar suas próprias decisões e cometer seus próprios erros comecem a aparecer.
Zach e Mia sempre foram muito unidos, do tipo unha e carne. Eles sabiam o que o outro queria ou pensava, tinham até uma linguagem própria. Eram crianças felizes e amadas, frutos de um lar bem estruturado.
A adolescência chegou, Zach tornou-se um belo rapaz, carismático, cheio de energia. Vivia rodeado de amigos e garotas. Era popular na escola, tinha ótimas notas, queria ser médico igual ao pai e continuava super apegado à irmã.
Mia por sua vez, estava em uma fase difícil. Tímida, estava tentando descobrir a si mesma. Não tinha amigos e nem era popular. Suas notas eram boas e sua vida girava em torno dos livros, seus fiéis companheiros, além de seu amado irmão.
Jude é um poço de preocupação. Tenta sempre estar um passo na frente para atender seus filhos. Nunca relaxa, afinal um erro e o futuro dos gêmeos poderia estar comprometido.
Entra então em cena Lexi, uma menina de 14 anos, que ao contrário dos gêmeos não sabe o que é um lar, o que é uma família. Filha de uma ex-drogada, passou sua infância pulando em lares adotivos. Sem pai nem mãe, acaba de descobrir que tem uma tia avó e que esta a queria.
É aqui que o caminho destes três jovens se cruzam, pois Lexi acaba indo estudar na mesma escola que Zach e Mia.  De cara ela já fez amizade com Mia, duas almas tímidas e solitárias que se juntam e descobrem inúmeras semelhanças. No início Jude ficou receosa com esta amizade, mas depois percebeu que Lexi era uma ótima garota e só queria o bem de sua filha.
Mia ganha uma amiga, e Lexi uma família postiça, pois os Farraday a recebem de braços abertos.
A amizade de Lexi fez Mia crescer e desabrochar. De patinho feio, ela acaba se tornando um cisne, mas continua cheia de inseguranças.
O término do ensino médio está próximo. Um mundo de descobertas se abrindo, os primeiros amores... e as preocupações de Jude se intensificam e vão às alturas quando ela descobre que Zach e Lexi estão apaixonados.
O trio está formado e indissolúvel. Ela tinha medo de não conseguir controlar o futuro...
A um passo da faculdade, eles não queriam se separar, mas sabiam que isso era inevitável. Jude estava finalmente vendo seu sonho se realizar, seus amados filhos juntos na faculdade que ela tanto queria.
Mas eles também tinham seus próprios sonhos e queriam pela primeira vez tomar suas próprias decisões. Infelizmente nem todas acertadas, e o destino destes jovens é marcado por uma tragédia.
Jude vê seu mundo ruir e junto dele seus sonhos. Sem forças, antes o que era colorido e cheio de vida, torna-se uma depressão sem fim.
Jovens que tinham o mundo, agora estavam juntando os cacos para seguir em frente e tentar, quem sabe, um dia serem felizes, ou pelo menos, voltarem a sorrir.
Só o verdadeiro amor e a força do perdão pode trazer de volta a luz que se apagou na vida destas pessoas.
Um livro profundo, belo em seu sofrimento e triste na verdade transmitida. Leiam, mas se vocês são chorões como eu, já reservem os lencinhos.
 

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