Pais & Filhos
Eu estava, ou melhor, estou lendo um livro (pelo menos no momento em que escrevo este post), onde desde as primeiras páginas notamos o amor excessivo de uma mãe por seus filhos.
Sabemos que a ligação existente entre uma mãe e um filho é forte e inexplicável. Como mãe, eu sei o que é ter o coração apertado quando eles não estão por perto. Eu sei que nosso desejo é colocá-los em uma espécie de bolha protetora, onde nenhum tipo de mal, seja físico ou psicológico pudesse alcançá-los. É claro que gostaríamos de sermos capazes de afastar qualquer sofrimento ou dificuldade da vida deles.
Mas isso é impossível e nada natural. Quando colocamos um filho no mundo, eles são justamente do mundo e não nossos.
Estamos sim encarregadas de darmos um "norte" para esta vida, ensinando-lhes os melhores caminhos a seguirem, e fazendo o possível para que eles tenham as ferramentas adequadas para seguirem com suas próprias pernas.
Nossa função não é decidirmos por eles, nem muito menos vivermos por eles. Cada um tem que viver a própria vida, tomar as próprias decisões e aprender com seus próprios erros.
Como mães queremos o melhor, mas temos por obrigação deixarmos que eles mesmo decidam qual é o melhor caminho para chegarem lá.
A nós mães, cabe o papel de estarmos lá, prontas para os parabéns ou para cuidarmos dos machucados conquistados ao longo da estrada. Para darmos a injeção de ânimo que falta para aquele passo decisivo.
No voo solo, eles se sentiram seguros se souberem que estamos prontas para o que ele precisarem. Este é o nosso papel. Pena que muitas de nós querem o impossível, e acabam indo além de si, e com isso acabam impedindo ou atrapalhando o crescimento dos filhos que tanto amam.
A estória do livro? Eu não sei como termina, aliás, estou no início dele, mas sei que esta mãe, pelo menos até onde li, esqueceu que os filhos são do mundo, e que a vida deles são deles.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Pais & Filhos
Eu estava, ou melhor, estou lendo um livro (pelo menos no momento em que escrevo este post), onde desde as primeiras páginas notamos o amor excessivo de uma mãe por seus filhos.
Sabemos que a ligação existente entre uma mãe e um filho é forte e inexplicável. Como mãe, eu sei o que é ter o coração apertado quando eles não estão por perto. Eu sei que nosso desejo é colocá-los em uma espécie de bolha protetora, onde nenhum tipo de mal, seja físico ou psicológico pudesse alcançá-los. É claro que gostaríamos de sermos capazes de afastar qualquer sofrimento ou dificuldade da vida deles.
Mas isso é impossível e nada natural. Quando colocamos um filho no mundo, eles são justamente do mundo e não nossos.
Estamos sim encarregadas de darmos um "norte" para esta vida, ensinando-lhes os melhores caminhos a seguirem, e fazendo o possível para que eles tenham as ferramentas adequadas para seguirem com suas próprias pernas.
Nossa função não é decidirmos por eles, nem muito menos vivermos por eles. Cada um tem que viver a própria vida, tomar as próprias decisões e aprender com seus próprios erros.
Como mães queremos o melhor, mas temos por obrigação deixarmos que eles mesmo decidam qual é o melhor caminho para chegarem lá.
A nós mães, cabe o papel de estarmos lá, prontas para os parabéns ou para cuidarmos dos machucados conquistados ao longo da estrada. Para darmos a injeção de ânimo que falta para aquele passo decisivo.
No voo solo, eles se sentiram seguros se souberem que estamos prontas para o que ele precisarem. Este é o nosso papel. Pena que muitas de nós querem o impossível, e acabam indo além de si, e com isso acabam impedindo ou atrapalhando o crescimento dos filhos que tanto amam.
A estória do livro? Eu não sei como termina, aliás, estou no início dele, mas sei que esta mãe, pelo menos até onde li, esqueceu que os filhos são do mundo, e que a vida deles são deles.
8 comentários:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É, conheço pais que, creio eu, criam seus filhos para si. E é triste!
ResponderExcluirRealmente o amor de mãe é o mais singelo e também o mais completo amor. Pra mim, é um privilégio poder curtir os momentos com meus filhos e também poder amá-los. E pensar que existem mães que jogam seus filhos fora ou então os matam. Ser mãe é uma dádiva que Deus nos deu. Beijos.
ResponderExcluirTambém não entendo estas que se dizem mãe e jogam seus filhos fora. Não tem como ficar com eles, pelo menos façam uma doação.
ResponderExcluirBjs, Rose.
O pior é que eles acabam crescendo em uma bolha, e quando saem, se perdem...
ResponderExcluirBjs, Rose.
Com certeza, mas quando mais cedo aceitar, mas fácil para todos.
ResponderExcluirBjs, ROse.
Eu ainda não tenho filhos , mais posso tentar compreender a grandeza desse amor. Deve ser difícil ter que deixar o filho seguir seu próprio caminho, cometer erros e acertar
ResponderExcluirOi Aline, é muito difícil mesmo, é uma linha tênue que as vezes não percebemos que ultrapassamos.
ResponderExcluirBjs, Rose
Pois é Rose, como o amor de uma mãe é importante em nossas vidas! E assim por diante, com mulheres, e também com os pais!
ResponderExcluirBjs,