#Resenha Ninfetâmina

 
Oi amigos, hoje tenho para vocês mais uma resenha nacional, desta vez por conta de outro Book Tour que participei. Espero que gostem.

Ninfetâmina – Kaah Araújo
458 páginas – Editora Baraúna

Eu ainda não me defini em relação ao livro. Gostei de algumas partes, de outras nem tanto. Um duelo de sensações que não teve um vencedor.
Ninfetâmina conta a estória de Stephany, uma garota de 17 anos, que vive na pequena cidade de Orange Park e que praticamente presenciou a morte de seu pai em um misterioso acidente de carro. Na sequência ela acaba sendo mordida pelo seu então ex namorado Jordan, que por sinal era um vampiro. Fato que até então ela desconhecia.
Por conta disso, sua mãe Susan acha melhor que ela vá viver com seu tio John em Morrisville, uma antiga vila em Vermont. Com esta sua repentina partida para outra cidade, é que ela fica sabendo que seu tio também é um vampiro. É justamente neste início da estória que está um ponto que me incomodou até o final do livro, e que talvez tenha contribuído para meus altos e baixos sentimentais durante a leitura.
Após a mordida de Jordan, quando ela volta para casa depois de ter visto o acidente de seu pai, e encontra sua mãe, Stephany conta que foi mordida por um vampiro. A reação da mãe é tranquila demais para o meu gosto. A de Stephany também, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, como se ela tivesse sido mordida por um cachorro em vez de um vampiro. Sabe quando ligamos o jornal e vemos a notícia de mais uma crime de saidinha de banco? Nem nos assustamos mais. Pois foi esta impressão que tive, que o fato de existirem vampiros fosse normal e de conhecimento de todos. O que não é o caso, afinal ela nem sabia que o ex namorado e seu tio eram vampiros. Fora o lance da morte do pai dela. Quando ela contou à mãe que era o corpo do pai que tinham encontrado, ficou a sensação que estavam falando de uma pessoa qualquer, sei lá, um conhecido distante. Tudo bem, os pais estavam separados, e ela não tinha tanto contato assim com seu pai, mas se ela não se importasse, não teria ido atrás e quase presenciado o acidente. Achei que estes fatos não ficaram bem narrados.
Bem, voltemos ao enredo. Já instalada na casa de seu tio, Stephanie começa a perceber as diferenças entre ela e a família vampiresca de John. Ela continua tendo fome e não tem vontade de tomar sangue. Esta sua parte da família é o oposto, não tem fome e sobrevivem por conta da alimentação com sangue.
Stephanie começa a estudar no colégio da cidade, o mesmo que sua prima Julieta e Claire, sobrinha de Elizabeth, esposa de seu tio, estudavam. Já no primeiro dia de aula ela conhece Bryan Control, o misterioso aluno que não costuma frequentar as aulas, está sempre vestido com roupas escuras e é dono de uma beleza sem igual. Stephany também nota que Bryan é muito rápido. Bryan acaba salvando Stephany das garras de Izack Smonfort. Ela descobre depois que Izack tem certeza que ela é Annie, uma antiga paixão sua que viveu a muitos anos atrás. É como se Stephany fosse a reencarnação de Annie, que quando morreu, vítima de Rodolf, jurou voltar para Izack, que a espera até então.
Na verdade, Annie, namorava Izack e Rodolf ao mesmo tempo, e agora anos depois, eles estavam reencarnados com outros nomes, Annie era Stephanie e Rodolf era Bryan. Izack não morreu, viveu todos estes anos esperando pela volta de Annie. Notaram alguma semelhança com “Diários de um Vampiro”? Pois é, eu notei, mas aqui no caso eu gosto mais da Stephanie do que gostei da Elena.
Annie brincava com o coração de Izack e Rodolf, além de Lion. Era um quarteto amoroso formado por um homem (Rodolf), um vampiro (Izack), um lobo (Lion) e uma mulher (Annie).
Por conta do passado de Annie, Stephanie agora está correndo um sério risco, pois muitos querem sua morte. Até Bryan seriam beneficiado por isso. Lógico que não vou contar o motivo disso, mas é um fato que acaba interligando todo o resto e fazendo com que ela seja uma pessoa com um enorme X nas costas. 
Desde sua mudança para a nova escola, ela começa a ter flashes da vida de Annie, e através destes flashes começa a entender um pouco o que acontece ao seu redor. Mesmo não acreditando ainda que ela seja a reencarnação da Annie.
Izack e Rodolf armam um plano para salvarem Stephanie, e eles não estarão sozinhos, pois uma feiticeira do passado e um lobo (sim, temos novamente um lobo, afinal no passado tinha também né?) e as duas "primas" de Stephanie estarão juntos nesta difícil luta.
Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, muitas intrigas, desejos de vingança e promessas de um futuro melhor estão entrelaçadas com uma maldição que vem de anos e anos.
Um enredo criativo, com muitas misturas e que autora conduziu bem até o final. Quer dizer, até onde pode, pois o livro tem sequência e ela deixou um bom gancho para ele.
Eu sei que deixei de falar muita coisa, mas acho que se contasse, acabaria revelando mais do que o necessário, ainda mais por tudo está ligado. Tirando aqueles pequenos detalhes que eu contei no início, e um outro do fim do livro que a chave do carro que estava enterrada, e que misteriosamente aparece na mão de Bryan, acho que posso dizer que o livro cumpriu com o prometido.

Este livro faz parte do meu Desafio Literário 2014. Para conhecerem os outros livros já lidos do desafio, cliquem na imagem abaixo:
http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/2014/01/desafio-literario-2014.html


Prestigiem nossos autores, leiam livros nacionais.
 

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Olá meu amigo, deixe sua opinião, ela é sempre bem vinda. Obrigada por visitar o blog.

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Ninfetâmina – Kaah Araújo
458 páginas – Editora Baraúna

Eu ainda não me defini em relação ao livro. Gostei de algumas partes, de outras nem tanto. Um duelo de sensações que não teve um vencedor.
Ninfetâmina conta a estória de Stephany, uma garota de 17 anos, que vive na pequena cidade de Orange Park e que praticamente presenciou a morte de seu pai em um misterioso acidente de carro. Na sequência ela acaba sendo mordida pelo seu então ex namorado Jordan, que por sinal era um vampiro. Fato que até então ela desconhecia.
Por conta disso, sua mãe Susan acha melhor que ela vá viver com seu tio John em Morrisville, uma antiga vila em Vermont. Com esta sua repentina partida para outra cidade, é que ela fica sabendo que seu tio também é um vampiro. É justamente neste início da estória que está um ponto que me incomodou até o final do livro, e que talvez tenha contribuído para meus altos e baixos sentimentais durante a leitura.
Após a mordida de Jordan, quando ela volta para casa depois de ter visto o acidente de seu pai, e encontra sua mãe, Stephany conta que foi mordida por um vampiro. A reação da mãe é tranquila demais para o meu gosto. A de Stephany também, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, como se ela tivesse sido mordida por um cachorro em vez de um vampiro. Sabe quando ligamos o jornal e vemos a notícia de mais uma crime de saidinha de banco? Nem nos assustamos mais. Pois foi esta impressão que tive, que o fato de existirem vampiros fosse normal e de conhecimento de todos. O que não é o caso, afinal ela nem sabia que o ex namorado e seu tio eram vampiros. Fora o lance da morte do pai dela. Quando ela contou à mãe que era o corpo do pai que tinham encontrado, ficou a sensação que estavam falando de uma pessoa qualquer, sei lá, um conhecido distante. Tudo bem, os pais estavam separados, e ela não tinha tanto contato assim com seu pai, mas se ela não se importasse, não teria ido atrás e quase presenciado o acidente. Achei que estes fatos não ficaram bem narrados.
Bem, voltemos ao enredo. Já instalada na casa de seu tio, Stephanie começa a perceber as diferenças entre ela e a família vampiresca de John. Ela continua tendo fome e não tem vontade de tomar sangue. Esta sua parte da família é o oposto, não tem fome e sobrevivem por conta da alimentação com sangue.
Stephanie começa a estudar no colégio da cidade, o mesmo que sua prima Julieta e Claire, sobrinha de Elizabeth, esposa de seu tio, estudavam. Já no primeiro dia de aula ela conhece Bryan Control, o misterioso aluno que não costuma frequentar as aulas, está sempre vestido com roupas escuras e é dono de uma beleza sem igual. Stephany também nota que Bryan é muito rápido. Bryan acaba salvando Stephany das garras de Izack Smonfort. Ela descobre depois que Izack tem certeza que ela é Annie, uma antiga paixão sua que viveu a muitos anos atrás. É como se Stephany fosse a reencarnação de Annie, que quando morreu, vítima de Rodolf, jurou voltar para Izack, que a espera até então.
Na verdade, Annie, namorava Izack e Rodolf ao mesmo tempo, e agora anos depois, eles estavam reencarnados com outros nomes, Annie era Stephanie e Rodolf era Bryan. Izack não morreu, viveu todos estes anos esperando pela volta de Annie. Notaram alguma semelhança com “Diários de um Vampiro”? Pois é, eu notei, mas aqui no caso eu gosto mais da Stephanie do que gostei da Elena.
Annie brincava com o coração de Izack e Rodolf, além de Lion. Era um quarteto amoroso formado por um homem (Rodolf), um vampiro (Izack), um lobo (Lion) e uma mulher (Annie).
Por conta do passado de Annie, Stephanie agora está correndo um sério risco, pois muitos querem sua morte. Até Bryan seriam beneficiado por isso. Lógico que não vou contar o motivo disso, mas é um fato que acaba interligando todo o resto e fazendo com que ela seja uma pessoa com um enorme X nas costas. 
Desde sua mudança para a nova escola, ela começa a ter flashes da vida de Annie, e através destes flashes começa a entender um pouco o que acontece ao seu redor. Mesmo não acreditando ainda que ela seja a reencarnação da Annie.
Izack e Rodolf armam um plano para salvarem Stephanie, e eles não estarão sozinhos, pois uma feiticeira do passado e um lobo (sim, temos novamente um lobo, afinal no passado tinha também né?) e as duas "primas" de Stephanie estarão juntos nesta difícil luta.
Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, muitas intrigas, desejos de vingança e promessas de um futuro melhor estão entrelaçadas com uma maldição que vem de anos e anos.
Um enredo criativo, com muitas misturas e que autora conduziu bem até o final. Quer dizer, até onde pode, pois o livro tem sequência e ela deixou um bom gancho para ele.
Eu sei que deixei de falar muita coisa, mas acho que se contasse, acabaria revelando mais do que o necessário, ainda mais por tudo está ligado. Tirando aqueles pequenos detalhes que eu contei no início, e um outro do fim do livro que a chave do carro que estava enterrada, e que misteriosamente aparece na mão de Bryan, acho que posso dizer que o livro cumpriu com o prometido.

Este livro faz parte do meu Desafio Literário 2014. Para conhecerem os outros livros já lidos do desafio, cliquem na imagem abaixo:
http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/2014/01/desafio-literario-2014.html


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