#Resenha: Condenáveis - Uma História de Filho e Pai

Oi amigos, hoje temos mais um "Estante Nacional" e desta vez a resenha é do livro de um parceiro nosso e do qual eu estava muito curiosa em ler. Trata se de uma autobiografia do relacionamento de Leonardo Torres e seu pai, um famoso policial civil carioca. Bem, vamos a resenha...
Condenáveis - Uma História de Filho e Pai - Leonardo Torres
145 páginas - Editora Independente

Relacionamentos são complicados, que dirá entre pais e filhos. Mas o que dizer de um pai que mesmo presente consegue se manter ausente?
Para a imensa maioria, o amor entre pai e filho é quase uma obrigação, mas eu sempre tive para mim que pai é quem cria, não quem faz, e, em muitos casos talvez fosse melhor nem ter um para chamar de pai... Talvez a dor fosse menor...
Leonardo em seu livro de apenas 145 páginas nos conta de forma ou tom de diário como foi o relacionamento com seu pai. Usando de um bom humor ímpar e de uma inteligência sem igual, Leo nos conta um pouco, (ou quase tudo?) de sua conturbada relação.
Condenar ao pai? Condenar ao filho? Condenar quem pela falta de harmonia em uma relação que por si só deveria ser harmoniosa? Toda história tem um lado, e em cada lado temos uma opinião. Se por vezes o pai não foi um pai, em outras é possível perceber a tentativa de ser. Mas como fazer se ambos são incompatíveis?
Um bom relacionamento para existir deve ser regado diariamente, por ambas as partes. Ceder, ouvir, respeitar... são itens indispensáveis em um relacionamento.
Para falar de um pai, só sendo um, assim como para falar de um filho, só passando por um... Cada um tem um pai, eu tenho o meu, você o seu... Com certeza eles erraram, mas também acertaram. O certo é que do relacionamento entre os dois Leos não foi o que seria politicamente correto, mas foi o que existiu entre eles, e que ambos não souberam, ou quem sabe não estavam dispostos a fazer "dar certo".
Se o Leonardo Torres (pai) não foi um pai 100% para o Leonardo Torres (filho), pelo menos soube passar para o filho o que não ser no futuro...
Aproveitei e separei algumas frases para vocês:

"Como você pode saber se eu não fui trocado na 
maternidade? – valia tudo, até mesmo perder a minha mãe, para 

ter outro pai. Com sorte, eu teria duas mães ao descobrir a 
minha família de verdade. Eu detestava meu pai." pág.30

"Então, o que ele queria, na verdade, era que eu me 
parecesse com ele. Apenas tenho dúvidas se ele desejava que eu 

seguisse seus passos ou fosse como ele gostaria de ter sido." 
pág.34

“Dizem que as crianças já nascem conectadas às mães, por causa do cordão umbilical, e que os pais têm que conquistar essa conexão depois que o bebê nasce. É por isso que as mulheres podem ser verdadeiras vacas com os filhos, que eles continuam amando-as e buscando justificativas para os seus atos. Mas os homens não têm esse privilégio.” pág.138

Gostaram? Então saibam que podem baixar o livro no site do autor.
a Rafflecopter giveaway

2 comentários:

  1. Adorei esta estória, é um assunto delicado. Infelizmente eu não tenho uma opinião sobre essa questão (relação de pai e filho) porque não passei por esta experiência, o pouco que conheço é o que vejo entre meu marido e a nossa filha.

    ResponderExcluir
  2. Mãe e filha, pai e filho, são relacões sempre intensas.
    Bjs, Rose.

    ResponderExcluir

Olá meu amigo, deixe sua opinião, ela é sempre bem vinda. Obrigada por visitar o blog.

#Resenha: Condenáveis - Uma História de Filho e Pai

Oi amigos, hoje temos mais um "Estante Nacional" e desta vez a resenha é do livro de um parceiro nosso e do qual eu estava muito curiosa em ler. Trata se de uma autobiografia do relacionamento de Leonardo Torres e seu pai, um famoso policial civil carioca. Bem, vamos a resenha...
Condenáveis - Uma História de Filho e Pai - Leonardo Torres
145 páginas - Editora Independente

Relacionamentos são complicados, que dirá entre pais e filhos. Mas o que dizer de um pai que mesmo presente consegue se manter ausente?
Para a imensa maioria, o amor entre pai e filho é quase uma obrigação, mas eu sempre tive para mim que pai é quem cria, não quem faz, e, em muitos casos talvez fosse melhor nem ter um para chamar de pai... Talvez a dor fosse menor...
Leonardo em seu livro de apenas 145 páginas nos conta de forma ou tom de diário como foi o relacionamento com seu pai. Usando de um bom humor ímpar e de uma inteligência sem igual, Leo nos conta um pouco, (ou quase tudo?) de sua conturbada relação.
Condenar ao pai? Condenar ao filho? Condenar quem pela falta de harmonia em uma relação que por si só deveria ser harmoniosa? Toda história tem um lado, e em cada lado temos uma opinião. Se por vezes o pai não foi um pai, em outras é possível perceber a tentativa de ser. Mas como fazer se ambos são incompatíveis?
Um bom relacionamento para existir deve ser regado diariamente, por ambas as partes. Ceder, ouvir, respeitar... são itens indispensáveis em um relacionamento.
Para falar de um pai, só sendo um, assim como para falar de um filho, só passando por um... Cada um tem um pai, eu tenho o meu, você o seu... Com certeza eles erraram, mas também acertaram. O certo é que do relacionamento entre os dois Leos não foi o que seria politicamente correto, mas foi o que existiu entre eles, e que ambos não souberam, ou quem sabe não estavam dispostos a fazer "dar certo".
Se o Leonardo Torres (pai) não foi um pai 100% para o Leonardo Torres (filho), pelo menos soube passar para o filho o que não ser no futuro...
Aproveitei e separei algumas frases para vocês:

"Como você pode saber se eu não fui trocado na 
maternidade? – valia tudo, até mesmo perder a minha mãe, para 

ter outro pai. Com sorte, eu teria duas mães ao descobrir a 
minha família de verdade. Eu detestava meu pai." pág.30

"Então, o que ele queria, na verdade, era que eu me 
parecesse com ele. Apenas tenho dúvidas se ele desejava que eu 

seguisse seus passos ou fosse como ele gostaria de ter sido." 
pág.34

“Dizem que as crianças já nascem conectadas às mães, por causa do cordão umbilical, e que os pais têm que conquistar essa conexão depois que o bebê nasce. É por isso que as mulheres podem ser verdadeiras vacas com os filhos, que eles continuam amando-as e buscando justificativas para os seus atos. Mas os homens não têm esse privilégio.” pág.138

Gostaram? Então saibam que podem baixar o livro no site do autor.
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2 comentários:

  1. Adorei esta estória, é um assunto delicado. Infelizmente eu não tenho uma opinião sobre essa questão (relação de pai e filho) porque não passei por esta experiência, o pouco que conheço é o que vejo entre meu marido e a nossa filha.

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  2. Mãe e filha, pai e filho, são relacões sempre intensas.
    Bjs, Rose.

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