Conhecemos a história de Marie-Laure, uma menina que mora em Paris com o pai. Ele trabalha no Museu de Histórias Natural. Aos seis anos Marie fica cega e seu pai a ensina a decorar os caminhos do bairro através de uma maquete que ele mesmo constrói.
Com a ocupação dos nazistas, pai e filha acabam fugindo para a casa do tio avô dela que fica em Saint-Malo.
É lá que ela conhece Werner. Ele sempre foi fascinado pelo rádio. Este amor o tornou especialista em consertá-los. Isso fez o garoto parar em uma escola nazista e depois a ser incumbido de descobrir transmissões inimigas. O problema é que ele começa a questionar o que os nazistas acreditam.
São duas crianças presas nos horrores da 2° Guerra Mundial e que precisam lidar com todas as atrocidades apresentadas.
O livro é denso, e a narrativa é intercalada entre os dois personagens. Os capítulos são curtos, e conseguimos acompanhar não apenas o crescimentos dos personagens como seus pensamentos ao longo da guerra.
Uma coisa que achei maravilhosa foi a relação de Marie com seu pai. As ideias dele para torná-la o mais independente possível por conta da cegueira.
Apesar disso, não posso deixar de alertar que o enredo em alguns momentos é mais lento e mesmo cansativo. Mas não há como negar toda a beleza e emoção que o livro trás.
Esta resenha faz parte do meu Desafio Literário Skoob 2019, onde no mês de fevereiro foi pedido um livro que tenha vencido o prêmio Pulitzer.
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