Um passeio no parque Burle Marx

O parque Burle Max, conta com uma área de 138.279m² e sua estrutura é completa com pistas de cooper e caminhada, trilha para passeio pelo meio da mata, aparelhos de ginática (barras e pranchas), playgroud, estacionamento, sanitários, nascentes, lagos, espelho d'água, estares, lanchonete, pergolados.

O parque conta com 92 espécies identificadas, das quais 82 são de avifauna. Dentre estas estão as aquáticas como o socozinho, savacu, matim-pescador-grande, garça-branca-grande, irerê, e algumas aves de área aberta como quero-quero, anu-braco e anu-preto. Alguns rapinantes utilizam a área do parque, dando oportunidade de observar comportamento singular como o "peneirar" do gavião-peneira e a vocalização característica do gavião-carijó durante o vôo. Destaca-se o pavó, espécie endêmica da Mata Atlântica, e que consta da lista de espécies ameaçadas de extinção no estado de São Paulo. Há espécies que carregam uma verdadeira aquarela em sua plumagem, como a saíra-sete-cores. Também há espaço para os mamíferos como o gambá, o preá e representando os répteis, destaque para o lagarto teiú.

Remanescente da Mata Atlântica e do reflorestamento de eucaliptos, com áreas ajardinadas onde se destacam as plameiras andá-açu, marinheiro, pau-brasil, abacate e palmeira imperial.

O conjunto artístico e paisagístico deste parque foi criado por Burle Marx  para compor os jardins de uma casa projetada por Oscar Niemeyer na década de 1950, com destaque para o conjunto de esculturas do painel de alto e baixo-relevo, os espelhos d'água, os jardins e al palmeiras imperiais. A casa nunca foi concluída ou habitada e nos anos 1990 foi demolida. Remanescente da área da Chácara Tangará, foram tombadas pelo estado de São Paulo em 1994 duas manchas de mata nativa em melhor estado de conservação e os jardins de Burle Marx.

Local: Av. Dona Helena Pereira de Moraes, 200.

Funcionamento: 7h ás 19h

Informações: (11) 3746-7631