Questão de opinião



Vendo televisão por estes dias, vi por cima uma notícia vinda da Bahia, onde estão tentando proibir músicas que degrinam a imagem da mulher. Finalmente alguém com um pouquinho de massa cinzenta para querer fazer alguma coisa, porque vamos combinar, tem músicas que estão tocando ultimamente que nem deve ser chamadas de músicas. Não vi a reportagem direito, vi apenas a chamada, mas falando em cima do tema e em relação ao que acontece aqui em São Paulo. 
 Eu moro, pelo menos por enquanto, em uma rua tranqüila que em alguns fins de semana se transforma em um festival de baixarias. Não chegam a ser bailes funks no meio da rua, mas pessoas param seus carros e ligam o som no último e normalmente soltam estes funks que não sei como conseguem gravar. Não tem nada de útil nas letras, só palavrão e humilhação com a imagem feminina. Um absurdo! Eu sinto vergonha de ser obrigada a escutar estas palhaçadas ainda mais com meus filhos por perto. Absurdo maior ainda é ver que várias mulheres ficam junto destes rapazes e aprovam as músicas! Não, por aqui elas não dançam ou ficam quase peladas (pelo menos isso, né?), mas a presença delas ao lado e cantando, dá todo o apoio, pelo menos na minha opinião. 
Já vi outras reportagens onde as mulheres ficam quase peladas ou em posições que só deveriam estar em quatro paredes, não no meio da rua e em frente de todo mundo. Estes dias me falaram que um determinado cantor (vou chamar assim, já que a mídia o chama, mas confesso que tenho minhas dúvidas) passa um cartão pela b* de uma mulher. Gente, me ajudem, como pode uma coisa desta? De quem é a culpa? Pois eu digo, a culpa é de algumas mulheres que estão confundindo liberdade sexual com sei lá o que! O pior nisso tudo é que encontramos alguns homens que acham que toda mulher não vale nada mesmo (se bobear nem a santa da mãe dele também) e toma pancada e violência contra a mulher. Onde é que isso vai parar? Não sei, mas em coisa boa é que não é, pois tem muita criança já entrando nesta onda, e quando uma criança começa a se influenciar com este tipo de coisa, o futuro só pode ser de mais violência contra a mulher. 
Está certo, eu sei que todo mundo tem direito a liberdade de expressão, de ouvir e fazer o que quiser, mas por favor, vamos ter um pouquinho (um pouquinho mesmo) de respeito com os outros. Eu não sou obrigada a ouvir este lixo, quer dizer música. Se você quer ouvir, ótimo, mas não precisa colocar o som no último na porta da casa de outra pessoa, vá colocar esta “josta” lá na sua casa.
Você homem, que gosta e ouve este tipo de música, pense bem o que estas músicas estão falando e ponha a mão na consciência, pois um crime contra a mulher é praticado e esta mulher poderia ser sua mãe! E você mulher que gosta e dança estas músicas, pense bem pois a próxima vítima de violência contra a mulher pode ser você! Ser sensual é uma coisa, e ser vulgar é outra bem diferente. Pense nisso e seja mais feliz sendo respeitada como mulher e não como objeto.
Beijos em todos e desculpem algumas palavras mais duras, juro que tentei ser light!
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Olá meu amigo, deixe sua opinião, ela é sempre bem vinda. Obrigada por visitar o blog.

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Vendo televisão por estes dias, vi por cima uma notícia vinda da Bahia, onde estão tentando proibir músicas que degrinam a imagem da mulher. Finalmente alguém com um pouquinho de massa cinzenta para querer fazer alguma coisa, porque vamos combinar, tem músicas que estão tocando ultimamente que nem deve ser chamadas de músicas. Não vi a reportagem direito, vi apenas a chamada, mas falando em cima do tema e em relação ao que acontece aqui em São Paulo. 
 Eu moro, pelo menos por enquanto, em uma rua tranqüila que em alguns fins de semana se transforma em um festival de baixarias. Não chegam a ser bailes funks no meio da rua, mas pessoas param seus carros e ligam o som no último e normalmente soltam estes funks que não sei como conseguem gravar. Não tem nada de útil nas letras, só palavrão e humilhação com a imagem feminina. Um absurdo! Eu sinto vergonha de ser obrigada a escutar estas palhaçadas ainda mais com meus filhos por perto. Absurdo maior ainda é ver que várias mulheres ficam junto destes rapazes e aprovam as músicas! Não, por aqui elas não dançam ou ficam quase peladas (pelo menos isso, né?), mas a presença delas ao lado e cantando, dá todo o apoio, pelo menos na minha opinião. 
Já vi outras reportagens onde as mulheres ficam quase peladas ou em posições que só deveriam estar em quatro paredes, não no meio da rua e em frente de todo mundo. Estes dias me falaram que um determinado cantor (vou chamar assim, já que a mídia o chama, mas confesso que tenho minhas dúvidas) passa um cartão pela b* de uma mulher. Gente, me ajudem, como pode uma coisa desta? De quem é a culpa? Pois eu digo, a culpa é de algumas mulheres que estão confundindo liberdade sexual com sei lá o que! O pior nisso tudo é que encontramos alguns homens que acham que toda mulher não vale nada mesmo (se bobear nem a santa da mãe dele também) e toma pancada e violência contra a mulher. Onde é que isso vai parar? Não sei, mas em coisa boa é que não é, pois tem muita criança já entrando nesta onda, e quando uma criança começa a se influenciar com este tipo de coisa, o futuro só pode ser de mais violência contra a mulher. 
Está certo, eu sei que todo mundo tem direito a liberdade de expressão, de ouvir e fazer o que quiser, mas por favor, vamos ter um pouquinho (um pouquinho mesmo) de respeito com os outros. Eu não sou obrigada a ouvir este lixo, quer dizer música. Se você quer ouvir, ótimo, mas não precisa colocar o som no último na porta da casa de outra pessoa, vá colocar esta “josta” lá na sua casa.
Você homem, que gosta e ouve este tipo de música, pense bem o que estas músicas estão falando e ponha a mão na consciência, pois um crime contra a mulher é praticado e esta mulher poderia ser sua mãe! E você mulher que gosta e dança estas músicas, pense bem pois a próxima vítima de violência contra a mulher pode ser você! Ser sensual é uma coisa, e ser vulgar é outra bem diferente. Pense nisso e seja mais feliz sendo respeitada como mulher e não como objeto.
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