SP Game Show


A primeira edição da SP Game Show já pode ser considerada o maior evento de games do Brasil. O encontro espera atrair 200 mil pessoas, entre elas amantes de jogos, animês, mangás e da cultura asiática.
Os pavilhões do Mart Center, zona norte da capital, hospeda, além do SP Game Show, o Anime Friends (8ª edição), a Comic Fair e a Asia Fest. As atrações, que tiveram início em 9 de julho, vão até amanhã (18). Os visitantes poderão assistir a palestras, a exposições, jogar em 3D, comprar revistas, quadrinhos e apreciar a culinária oriental.
Negócios do mundo dos games também têm espaço garantido neste encontro. Importadores, produtores nacionais, internacionais e editoras marcam presença na SP Game Show. Rafael Gomes, representante da Nintendo na América, afirma que este mercado está em crescimento, mas que há muitos desafios para o Brasil. "O mercado brasileiro de jogos ainda é pequeno pelo potencial do país, devido a alta carga tributária sobre os produtos. Quando os impostos para games diminuírem, aumentarão as oportunidades de empregos e negócios", explica. "No Panamá, sede da Nintendo nas Américas, a empregabilidade no setor é maior, pois os tributos são acessíveis; lá um Wii custa cerca de US$ 230 (cerca de R$ 407) e no Brasil é acima de US$ 600 (aproximadamente R$ 1.061)".

SP Game Show crédito: Divulgação

Com objetivo de tornar os jogos acessíveis no país e diminuir a pirataria, o contador e colecionador de games Moacyr Alves Junior, 38, criou o projeto Jogo Justo (www.jogojusto.com.br) e foi um dos palestrantes da SP Game Show. "As palestras estão sendo muito produtivas; além de incentivar a produção intelectual, os jogos podem ser aliados da medicina. Mas os impostos são altos demais e por isso levaremos o projeto à Câmara, em novembro deste ano".
Por outro lado, os apaixonados pelos jogos encontram maneiras de obter as mais novas versões e até criam formas de trabalho, como Felipe de Campos, 22, representante do jogo Conquer no Brasil --ele lidera a empresa com 10 funcionários. "Eu comecei jogando e percebi que os outros jogadores tinham dificuldade em comprar produtos. Aos 19 anos, me ofereci para o produtor do jogo na China e hoje a nossa empresa oferece suporte em português para os jogadores e também vendemos os produtos".
De acordo com a Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), a produção de jogos no Brasil registra crescimento de 37% nos últimos quatro anos.
Apesar dos debates e lançamentos, o público predominante da SP Games Show é o visitante que aprecia a interatividade dos games, a criatividade dos animês, mangás e da cultura oriental, que com auxílio da internet vêm crescendo em todo o mundo. "Eu vim para conhecer os lançamentos, eu jogo desde criança e adoraria fazer especialização em produção de games um dia", afirma Tiago Monteiro, 18, estudante de ciência da computação.


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SP Game Show


A primeira edição da SP Game Show já pode ser considerada o maior evento de games do Brasil. O encontro espera atrair 200 mil pessoas, entre elas amantes de jogos, animês, mangás e da cultura asiática.
Os pavilhões do Mart Center, zona norte da capital, hospeda, além do SP Game Show, o Anime Friends (8ª edição), a Comic Fair e a Asia Fest. As atrações, que tiveram início em 9 de julho, vão até amanhã (18). Os visitantes poderão assistir a palestras, a exposições, jogar em 3D, comprar revistas, quadrinhos e apreciar a culinária oriental.
Negócios do mundo dos games também têm espaço garantido neste encontro. Importadores, produtores nacionais, internacionais e editoras marcam presença na SP Game Show. Rafael Gomes, representante da Nintendo na América, afirma que este mercado está em crescimento, mas que há muitos desafios para o Brasil. "O mercado brasileiro de jogos ainda é pequeno pelo potencial do país, devido a alta carga tributária sobre os produtos. Quando os impostos para games diminuírem, aumentarão as oportunidades de empregos e negócios", explica. "No Panamá, sede da Nintendo nas Américas, a empregabilidade no setor é maior, pois os tributos são acessíveis; lá um Wii custa cerca de US$ 230 (cerca de R$ 407) e no Brasil é acima de US$ 600 (aproximadamente R$ 1.061)".

SP Game Show crédito: Divulgação

Com objetivo de tornar os jogos acessíveis no país e diminuir a pirataria, o contador e colecionador de games Moacyr Alves Junior, 38, criou o projeto Jogo Justo (www.jogojusto.com.br) e foi um dos palestrantes da SP Game Show. "As palestras estão sendo muito produtivas; além de incentivar a produção intelectual, os jogos podem ser aliados da medicina. Mas os impostos são altos demais e por isso levaremos o projeto à Câmara, em novembro deste ano".
Por outro lado, os apaixonados pelos jogos encontram maneiras de obter as mais novas versões e até criam formas de trabalho, como Felipe de Campos, 22, representante do jogo Conquer no Brasil --ele lidera a empresa com 10 funcionários. "Eu comecei jogando e percebi que os outros jogadores tinham dificuldade em comprar produtos. Aos 19 anos, me ofereci para o produtor do jogo na China e hoje a nossa empresa oferece suporte em português para os jogadores e também vendemos os produtos".
De acordo com a Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), a produção de jogos no Brasil registra crescimento de 37% nos últimos quatro anos.
Apesar dos debates e lançamentos, o público predominante da SP Games Show é o visitante que aprecia a interatividade dos games, a criatividade dos animês, mangás e da cultura oriental, que com auxílio da internet vêm crescendo em todo o mundo. "Eu vim para conhecer os lançamentos, eu jogo desde criança e adoraria fazer especialização em produção de games um dia", afirma Tiago Monteiro, 18, estudante de ciência da computação.


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