Hoje, 1° de dezembro, é o Dia Internacional da Luta Contra a AIDS, e a ONU (Organização das Nações Unidas), defende que caso haja uma intensificação de esforços internacionais para dar acesso universal a AIDS, uma geração inteira de bebês nascerá livre deste problema. Segundo um relatório da entidade, apenas um pouco mais da metade das gestantes infectadas tomaram as drogas necessárias para que seus filhos não sejam contaminados ainda no feto. Ainda segundo o relatório. milhões de mulheres e crianças, especialmente nos países pobres, são negligenciadas pelos serviços de HIV por causa do seu gênero, de seu status econômico ou social, da localização ou da educação.
Embora crianças tenham se beneficiado do progresso substancial da luta contra a Aids, afirma o documento, é preciso fazer mais para garantir que todas as mulheres e crianças tenham acesso aos medicamentos e serviços de saúde destinados a evitar a transmissão do HIV de mãe para filho.
De acordo com os dados mais recentes da ONU, 370 mil crianças nasceram com o HIV em 2009, a grande maioria delas na África - de longe a região que mais sofre com a Aids.
Aqui no Brasil, de acordo com o levantamento feito com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12% nos últimos cinco anos. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da aids (prevalência de 0,17% entre aqueles com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).
Ainda sem cura, é muito importante que todos saibam evitar seu contágio, que pode ser de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são: transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mãe para o filho durante a gestação ou amamentação.
Principais Sintomas da Aids: Um portador do vírus da Aids pode ficar até 10 anos sem desenvolver a doença e apresentar seus principais sintomas. Isso acontece, pois o HIV fica "adormecido" e controlado pelo sistema imunológico do indivíduo. Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.
Formas de Prevenção: A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.
Tratamento: Como a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes. Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.
A informação e a prevenção ainda são as melhores armas contra a Aids, por isso, informe-se e cuide-se.
Olá minha linda, como vai???
ResponderExcluirNossa, nos últimos tempos quase não se fala mais em AIDS né? Parece que a bola da vez é o Câncer, porém este tem tratamento e não é contagioso.
Não sei porque cada vez menos tem-se abordado as questões preventivas, o uso da camisinha, do respeito entre parceiros. Isso é mega importante para ajudar a evitar novos contágios e acredito que um dia, seja possível erradicar essa doença.
Mil Beijos
Ara
Post maravilhoso e cheinho de informaão!! adorei, parabéns!!!
ResponderExcluirbeijão
www.sermulhereomaximo.com.br
Ótimo post, necessário e esclarecedor!
ResponderExcluirbeijo!!!
OLÁ!
ResponderExcluirVocê como sempre nos deixando mais informadas sobre assuntos que realmente merecem destaque...
Beijinhos!
Ótima resenha sobre essa doença tão séria e que, infelizmente, ainda não tem cura. Prevenção é fundamental! Bjs.
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