#Resenha Dante

Oi amigos, para finalizar meu Desafio Literário dos Ig's Irmãos deste mês, tenho mais uma resenha nacional. Confiram!


Dante - Tici Pontes
237 páginas 
O livro conta a história de Dante, um rapaz de 27 anos que sofre com o Transtorno Bipolar. Ele foi diagnosticado aos 19 anos, logo após a morte de sua mãe. Desde então ele trava uma batalha contra doença. 
Dante mora com seu melhor e único amigo Benjamin, uma rapaz que apesar de todos os problemas e a montanha russa que é Dante, além de entender e gostar do rapaz, também se preocupa com ele. Isso porque a doença acabou afastando Dante de seu pai. 
Quando a doença surgiu, o pai de Dante não entendia muito bem o problema, e por conta disso não aceitava muitas das ações do filho. Com isso, a relação entre ele foi ficando muito estremecida, e agora, mesmo com o pai entendendo melhor todo o processo, eles mal se falam.
Depois de uma briga com o dono da empresa em que trabalhava, Dante acaba conhecendo Angel, por quem se encanta imediatamente. Apesar do charme e beleza, Dante deixa Angel p. da vida e passa uma imagem muito distante do que realmente é.
Mas quis o destino que os dois se encontrassem novamente, e desta vez foi totalmente diferente, o que possibilita que Dante se aproxime de Angel da forma que ele realmente desejava. Ciente dos problemas de saúde de Dante, Angel decide seguir com a relação e ajudar o namorado da melhor forma.
O problema é que quando tudo parece ir bem, Dante sempre acaba "surtanto" e causando alguns dissabores. O maior deles, e que magoou profundamente Angel, foi quando ele a abandonou no momento em que ela mais precisou dele, da presença e apoio do namorado.
Cansada ela resolve dar um basta na relação, o que acaba fazendo Dante enxergar que o real problema não é sua doença, mas sim a forma como a encare e enfrenta.
Dante está no fundo do poço, mas com o apoio de seu pai e de Benjamin, ele começa a caminhar de volta para a superfície. Devagar, e solidificando cada passo, ele tem como intenção final reconquistar o grande amor de sua vida. 
Será que depois de tantos problemas vividos e outros que com certeza ainda virão, Angel será capaz de perdoar Dante e dar a ele mais uma chance?
Acompanhar a jornada de Dante foi muito intrigante e angustiante. Intrigante porque nunca tinha lido algo relacionado a bipolaridade, e angustiante, porque pude perceber como é complicado não só a vida de uma pessoa com este transtorno, mas também das pessoas que vivem com ele.
Eu particularmente não conheço nenhuma pessoa com este transtorno, pelo menos não que eu saiba, mas em relação ao personagem Dante, confesso que não morri de amores por ele. Eu entendia a doença e seus problemas, mas o que me irritava nele, é que ele sabia que tinha o problema, sabia o que precisava fazer sobre a doença, como tratá-la, preveni-la e até controlá-la, mas ficava teimando em não seguir o tratamento. Não sei se isso é comum nas pessoas que convivem com o transtorno, mas Dante muitas vezes parecia uma criança mimada de 5 anos que não queria comer verduras.
Foi preciso perder tudo para que ele se desse conta de todo mal que causava principalmente a ele. Apesar disso, a história é boa, trás um contexto muito bom, e principalmente, mostra como é importante termos ao nosso lado pessoas que nos amam de forma tão desapegada. Que nos carregam nos momentos em que não conseguimos dar nenhum passo, e que não desistem, mesmo quando já jogamos a toalha. É um enredo que passa veracidade, e isso me deixou bem satisfeita.

Este livro foi lido para o meu Desafio Literário 2019 Ig´s Irmãos com o item "livro de autor aniversariante do mês"

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Dante - Tici Pontes
237 páginas 
O livro conta a história de Dante, um rapaz de 27 anos que sofre com o Transtorno Bipolar. Ele foi diagnosticado aos 19 anos, logo após a morte de sua mãe. Desde então ele trava uma batalha contra doença. 
Dante mora com seu melhor e único amigo Benjamin, uma rapaz que apesar de todos os problemas e a montanha russa que é Dante, além de entender e gostar do rapaz, também se preocupa com ele. Isso porque a doença acabou afastando Dante de seu pai. 
Quando a doença surgiu, o pai de Dante não entendia muito bem o problema, e por conta disso não aceitava muitas das ações do filho. Com isso, a relação entre ele foi ficando muito estremecida, e agora, mesmo com o pai entendendo melhor todo o processo, eles mal se falam.
Depois de uma briga com o dono da empresa em que trabalhava, Dante acaba conhecendo Angel, por quem se encanta imediatamente. Apesar do charme e beleza, Dante deixa Angel p. da vida e passa uma imagem muito distante do que realmente é.
Mas quis o destino que os dois se encontrassem novamente, e desta vez foi totalmente diferente, o que possibilita que Dante se aproxime de Angel da forma que ele realmente desejava. Ciente dos problemas de saúde de Dante, Angel decide seguir com a relação e ajudar o namorado da melhor forma.
O problema é que quando tudo parece ir bem, Dante sempre acaba "surtanto" e causando alguns dissabores. O maior deles, e que magoou profundamente Angel, foi quando ele a abandonou no momento em que ela mais precisou dele, da presença e apoio do namorado.
Cansada ela resolve dar um basta na relação, o que acaba fazendo Dante enxergar que o real problema não é sua doença, mas sim a forma como a encare e enfrenta.
Dante está no fundo do poço, mas com o apoio de seu pai e de Benjamin, ele começa a caminhar de volta para a superfície. Devagar, e solidificando cada passo, ele tem como intenção final reconquistar o grande amor de sua vida. 
Será que depois de tantos problemas vividos e outros que com certeza ainda virão, Angel será capaz de perdoar Dante e dar a ele mais uma chance?
Acompanhar a jornada de Dante foi muito intrigante e angustiante. Intrigante porque nunca tinha lido algo relacionado a bipolaridade, e angustiante, porque pude perceber como é complicado não só a vida de uma pessoa com este transtorno, mas também das pessoas que vivem com ele.
Eu particularmente não conheço nenhuma pessoa com este transtorno, pelo menos não que eu saiba, mas em relação ao personagem Dante, confesso que não morri de amores por ele. Eu entendia a doença e seus problemas, mas o que me irritava nele, é que ele sabia que tinha o problema, sabia o que precisava fazer sobre a doença, como tratá-la, preveni-la e até controlá-la, mas ficava teimando em não seguir o tratamento. Não sei se isso é comum nas pessoas que convivem com o transtorno, mas Dante muitas vezes parecia uma criança mimada de 5 anos que não queria comer verduras.
Foi preciso perder tudo para que ele se desse conta de todo mal que causava principalmente a ele. Apesar disso, a história é boa, trás um contexto muito bom, e principalmente, mostra como é importante termos ao nosso lado pessoas que nos amam de forma tão desapegada. Que nos carregam nos momentos em que não conseguimos dar nenhum passo, e que não desistem, mesmo quando já jogamos a toalha. É um enredo que passa veracidade, e isso me deixou bem satisfeita.

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