#Resenha As Espiãs do Dia D

Oi amigos, hoje trago para vocês a resenha de mais um livro que foi tema do Clube do Livro do mês. Espero que gostem!
As Espiãs do Dia D - Ken Follett
448 páginas - Editora Arqueiro
Estamos em plena 2º Guerra Mundial com as tropas alemãs dominando a Europa. Por conta disso, as Forças Aliadas planejam um grande ataque, que está sendo chamado de Operação Overlord ou Dia D, para libertar esta mesma Europa. Os alemãs estão ciente disso, mas não sabem nem onde ou quando este ataque acontecerá. Tentando evitar maiores problemas, o marechal de campo Erwin Rommel, incumbe o major Dieter Franck de encontrar falhas de segurança ou qualquer fraqueza das linhas de comunicação alemães, pois são através delas que os alemães planejam descobrir os planos inimigos.
Ciente da importância destas linhas de comunicação, uma célula da Resistência Francesa, cujo o codinome era Bollinger, planejava um ataque para destruir uma importante central telefônica alemã, situada em Saint-Cécile. O problema, é que esta central telefônica ficava no subsolo de um famoso castelo que abrigava também um quartel general regional da Gestapo. Os Aliados inclusive, já haviam bombardeado o local, mas por conta das instalações telefônicas estarem no porão do castelo, não sofreram nenhum tipo de interferência.
Com informações repassadas pelo MI6 (Serviço Secreto Britânico), esta célula, liderada por Michael, marido da major Felicity Clairet (Flick), estava preparada para um ataque por terra e planejavam invadir o castelo. Mas algo no ataque deu totalmente errado, e a célula foi praticamente dizimada, tendo seus membros mortos ou presos. Flick ainda conseguiu salvar o marido, mesmo tendo desobedecidos ordens superiores de não se envolver na operação.
Todos pensavam que Flick era uma enfermeira do Regimento de Primeiros Socorros do Exército Britânico, mas na verdade, ela fazia parte da Executiva de Operações Especiais, cuja missão era espionagem e sabotagem das linhas inimigas.
Com 28 anos, ela já estava há dois anos trabalhando como agente, e tinha muita experiência de campo, já era uma lenda, e atendia pelo codinome de Leoparda. Depois de deixar o marido em local seguro, ela volta para Londres para contar sobre a operação. É neste ínterim que Flick acaba tendo uma ideia um tanto quanto inusitada, por conta de uma oportunidade que apareceu a sua frente. Mas para colocar seu plano em ação, ela iria precisar do aval de Bernard Montgomery (Monty), o general comandante do 21º Grupo do Exército britânico.
É então que entra em cena, Paul Chancellor, funcionário da agência de inteligência americana, braço direito de Monty e responsável pela organização da Operação Overlord. Paul acaba descobrindo que uma injustiça está sendo cometida, e consegue convencer Monty a deixar que a Executiva de Operações Especiais realize e execute os planos de Flick.
Por conta disso Flick, Percy Thwaile, que é o superior de Flick, e o próprio Paul, que acabou ficando responsável pela operação, tem apenas 10 dias para planejar, recrutar os agentes e executar o plano idealizado por Flick. Isso porque o grande ataque, cuja a data ninguém sabia além de Paul, estava para acontecer a qualquer momento, e depois destes 10 dias propostos, não haveria necessidade de nenhum outro ataque contra os alemãs. 
Além do pouco tempo para colocar tudo em ordem, o que mais estava pesando na operação eram os agentes que seriam recrutados, pois Flick teria que ter uma equipe apenas de mulheres, pois elas iriam entrar na central telefônica como faxineiras do local. Lá dentro, executariam um ataque no coração do castelo, destruindo qualquer possibilidade de uma reestruturação alemã deste importante ponto de comunicação.
Com a Operação Overlord em andamento e sendo prioridade absoluta, não haviam agentes mulheres disponíveis para o serviço, o grupo teria que recrutar entre mulheres que foram dispensadas do exército. O pior é que em tempos de guerra, as pessoas eram dispensadas quando não tinham um perfil adequado para as forças armadas, ou sejam, se o exército não as quis em plena guerra, um bom motivo deve ter tido... Fora isso, pesa ainda dois fatores importantes, todas as mulheres precisavam falar alemão fluentemente e o grupo precisava contar com algumas especialidades: especialista em bombas, especialista em telefonia e uma boa de tiro.
Como podem ver, a missão que já seria difícil, ficou ainda mais complicada diante de vários obstáculos. Mas Flick não se abateu, e ao lado de Percy e Paul, começaram a fazer as coisas andarem para que o plano desse certo.
Ao mesmo tempo que isso está ocorrendo, Dieter Franck, que além de muito inteligente e perspicaz, é também um exímio torturador, ia aos poucos juntando as migalhas que estava tirando dos rebeldes que foram presos no fracassado ataque à central telefônica de Saint-Cécile.
Foi assim que ele conseguiu prender Michael e sua amante Gilberte, uma garota de 19 anos que tinha pouca coisa no cérebro, além de descobrir a identidade e a importância de Flick. Aliás, Dieter consegue um grande trunfo para os alemãs ao conseguir colocar as mãos em um agente de comunicações que estaria na França coletando informações e seria um apoio para os panos de Flick.
Começa então um jogo de inteligência dos mais sombrios e frios, onde Franck tenta a qualquer custo capturar Flick e assim ter acesso a um vasto repertório de informações dos seus inimigos, e acabar com os planos de ataque que ela tinha. Seja lá que planos fossem estes.
Flick, que nem sonha que está sendo caçada por Franck, está apenas preocupada com as Jackdaws (o grupo de mulheres que ela conseguiu reunir) e sua operação. A cada passo que ela dava para concluir a missão, mais perto ela ficava de Franck, e mais um obstáculo era levantado para que seus planos dessem errados.
Lutando contra o medo e principalmente contra o tempo, ela só pode contar com a própria inteligência, não só para acertar o coração das comunicações alemãs, como também para se manter viva. Ela precisará de toda sua astúcia e sangue frio para sair com vida desta missão que pode ajudar os aliados a vencerem os alemãs.
Se você está a procura de ação, não pode deixar de ler este livro, que apesar do curto espaço de tempo em que as coisas acontece, é cheio de informações, ações e reviravoltas que deixam o leitor preso desde o início da leitura.
A história é narrada por três personagens: Flick, Franck e Paul, e de tal forma, que o leitor sente as emoções de cada um deles. Franck é um personagem que nos desperta sentimentos ambíguos. Ao mesmo tempo que admiramos sua inteligência, não tem como não odiá-lo por conta desta mesma inteligência. Há de se ressaltar a forma fria e inteligente que ele usa a tortura.  É até engraçado dizer que ele não gosta de infringir sofrimentos físicos desnecessários a seus presos... Talvez seu maior erro tenha sido se deixar levar pela vaidade e orgulho...
Paul foi um personagem que foi me conquistando aos poucos, conforme foi se revelando e ganhando espaço na trama. Apostei e torci muito por ele, ainda mais quando o comparava a Michael, marido de Flick, que foi um idiota e burro completo. Não sei como um agente, que era tido como líder, pode ter sido tão idiota em alguns momentos. Acho que a única coisa que gostei dele, foi seu ato final, mas depois da merda que ele fez entregando a esposa para salvar a amante, só podia mesmo fazer isso...
Flick foi sensacional, forte, inteligente, não se deixou levar pela pressão. Teve presença e sangue frio para mudar suas ações quando foi necessário. Incansável em sua luta e no desejo de realizar sua missão. Mas o curioso de todos os personagens, não apenas destes citados aqui, foi que todos tiveram seu momento, mostrando que na pressão de uma guerra, todos são apenas humanos, passíveis de erros. 
Um livro muito bom, com um enredo coeso e ágil. Eu particularmente adoro livros que mesclam ficção com realidade, e muitas vezes corria no Google para realizar algumas pesquisas.

Erwin Rommel

Bernard Montgomery (Monty)
Uma leitura que foi mais do que aprovada pelos que compareceram ao Clube do Livro deste mês. Ninguém achou que o livro deixou alguma ponta solta, ou que ficou a desejar. Todos os personagens foram bem estruturados e ajudaram na dinâmica da história. E claro, todos ficaram fãs da dupla Flick e Paul. Leitura que recomendamos com louvor.
Não sei se vocês sabem, mas o Clube fechou parceria com a Editora Arqueiro, por conta disso, acabamos recebendo alguns mimos que foram sorteados entre os presentes no encontro:
Por conta disso, a editora até mandou dois exemplares do livro A Casa do Lago para serem sorteados. O livro será discutido no nosso próximo encontro que acontecerá no dia 26/08. Se você quer saber mais informações sobre ele e como pode participar, pode clicar na página do evento.
 
Gostou do livro? Pode aproveitar então para ler:

14 comentários:

  1. Ken sempre o melhor, né?
    ótima resenha

    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Minha experiência com os livros dele foram muito boas até agora.
      Bjs, Rose

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  2. Excelente resenha! Eu sou apaixonada por histórias de época, em especial aquelas que tem como plano de fundo a segunda guerra. Sempre tive muita curiosidade em ler algo do Ken Follet, talvez comece por este livro! :) Um beijo

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  3. Olá!
    Que bacana esse clube. Queria ter oportunidade de participar de clubes de leitura mas fica distante da minha casa.
    Sobre o livro em questão fiquei bem inressada pra realizar essa leitura. Nunca li nada do Ken Follett, mas só de mesclar realidade com ação, suspense ja me fascina.
    Beijos!

    Camila de Moraes

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    Respostas
    1. Oi Camila, leia sim, o livro não é tão grande e como é volume único, vai te ajudar a conhecer o trabalho do autor. Uma pena mesmo que não possa participar do clube.
      Bjs, Rose

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  4. Olá!! :)

    Eu não conhecia este livro ainda, mas fiquei contente de o conhecer e por teres apreciado a leitura! Realmente a autora e muito conceituada no género.

    Não admira que tenha tantos fas, incluindo no Clube do Livro. Fiquei curioso! E gostei de ler a tua opinião detalhada!

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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    Respostas
    1. Obrigada! Não deixe de conhecer o trabalho do autor, ele é muito bom.
      Bjs, Rose

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  5. Olá, tudo bem?
    Confesso que já ouvi maravilhas do autor, mas ainda não tive oportunidade para ler suas obras.
    Gostei de conhecer a obra aqui no seu blog e ler as suas impressões. Fiquei muito tentada a ler.
    Dica anotada.
    Beijos

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    Respostas
    1. Oi Faby, vale a leitura, e aproveita, pois é livro único!
      Bjs, Rose.

      Excluir
  6. Oiii Rose tudo bem?
    Eu não conhecia esse livro que trouxe a resenha menina, mas quem sabe eu vá gostar, nunca li nada do Ken, mas diante de tanta resenha que vejo a encontrar, não descartaria a intenção e vontade.
    Beijinhos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Morgs leia sim, o Koben é ótimo. E este é volume único, mais uma vantagem.
      Bjs, Rose.

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  7. Oi Rose!
    Não sou fã de livros com guerras, não me chamam muito atenção e não me prendem quando sismo em ler rs' mas, que bom que foi uma leitura boa pra ti. E esse clube maravilhoso? Que vontade de participar de um rs' beijos!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Tahis, que pena que você não curte, eu na verdade adoro um livro com o cenário de guerra.
      O clube é ótimo mesmo, adoro participar.
      Bjs, Rose.

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Olá meu amigo, deixe sua opinião, ela é sempre bem vinda. Obrigada por visitar o blog.

#Resenha As Espiãs do Dia D

Oi amigos, hoje trago para vocês a resenha de mais um livro que foi tema do Clube do Livro do mês. Espero que gostem!
As Espiãs do Dia D - Ken Follett
448 páginas - Editora Arqueiro
Estamos em plena 2º Guerra Mundial com as tropas alemãs dominando a Europa. Por conta disso, as Forças Aliadas planejam um grande ataque, que está sendo chamado de Operação Overlord ou Dia D, para libertar esta mesma Europa. Os alemãs estão ciente disso, mas não sabem nem onde ou quando este ataque acontecerá. Tentando evitar maiores problemas, o marechal de campo Erwin Rommel, incumbe o major Dieter Franck de encontrar falhas de segurança ou qualquer fraqueza das linhas de comunicação alemães, pois são através delas que os alemães planejam descobrir os planos inimigos.
Ciente da importância destas linhas de comunicação, uma célula da Resistência Francesa, cujo o codinome era Bollinger, planejava um ataque para destruir uma importante central telefônica alemã, situada em Saint-Cécile. O problema, é que esta central telefônica ficava no subsolo de um famoso castelo que abrigava também um quartel general regional da Gestapo. Os Aliados inclusive, já haviam bombardeado o local, mas por conta das instalações telefônicas estarem no porão do castelo, não sofreram nenhum tipo de interferência.
Com informações repassadas pelo MI6 (Serviço Secreto Britânico), esta célula, liderada por Michael, marido da major Felicity Clairet (Flick), estava preparada para um ataque por terra e planejavam invadir o castelo. Mas algo no ataque deu totalmente errado, e a célula foi praticamente dizimada, tendo seus membros mortos ou presos. Flick ainda conseguiu salvar o marido, mesmo tendo desobedecidos ordens superiores de não se envolver na operação.
Todos pensavam que Flick era uma enfermeira do Regimento de Primeiros Socorros do Exército Britânico, mas na verdade, ela fazia parte da Executiva de Operações Especiais, cuja missão era espionagem e sabotagem das linhas inimigas.
Com 28 anos, ela já estava há dois anos trabalhando como agente, e tinha muita experiência de campo, já era uma lenda, e atendia pelo codinome de Leoparda. Depois de deixar o marido em local seguro, ela volta para Londres para contar sobre a operação. É neste ínterim que Flick acaba tendo uma ideia um tanto quanto inusitada, por conta de uma oportunidade que apareceu a sua frente. Mas para colocar seu plano em ação, ela iria precisar do aval de Bernard Montgomery (Monty), o general comandante do 21º Grupo do Exército britânico.
É então que entra em cena, Paul Chancellor, funcionário da agência de inteligência americana, braço direito de Monty e responsável pela organização da Operação Overlord. Paul acaba descobrindo que uma injustiça está sendo cometida, e consegue convencer Monty a deixar que a Executiva de Operações Especiais realize e execute os planos de Flick.
Por conta disso Flick, Percy Thwaile, que é o superior de Flick, e o próprio Paul, que acabou ficando responsável pela operação, tem apenas 10 dias para planejar, recrutar os agentes e executar o plano idealizado por Flick. Isso porque o grande ataque, cuja a data ninguém sabia além de Paul, estava para acontecer a qualquer momento, e depois destes 10 dias propostos, não haveria necessidade de nenhum outro ataque contra os alemãs. 
Além do pouco tempo para colocar tudo em ordem, o que mais estava pesando na operação eram os agentes que seriam recrutados, pois Flick teria que ter uma equipe apenas de mulheres, pois elas iriam entrar na central telefônica como faxineiras do local. Lá dentro, executariam um ataque no coração do castelo, destruindo qualquer possibilidade de uma reestruturação alemã deste importante ponto de comunicação.
Com a Operação Overlord em andamento e sendo prioridade absoluta, não haviam agentes mulheres disponíveis para o serviço, o grupo teria que recrutar entre mulheres que foram dispensadas do exército. O pior é que em tempos de guerra, as pessoas eram dispensadas quando não tinham um perfil adequado para as forças armadas, ou sejam, se o exército não as quis em plena guerra, um bom motivo deve ter tido... Fora isso, pesa ainda dois fatores importantes, todas as mulheres precisavam falar alemão fluentemente e o grupo precisava contar com algumas especialidades: especialista em bombas, especialista em telefonia e uma boa de tiro.
Como podem ver, a missão que já seria difícil, ficou ainda mais complicada diante de vários obstáculos. Mas Flick não se abateu, e ao lado de Percy e Paul, começaram a fazer as coisas andarem para que o plano desse certo.
Ao mesmo tempo que isso está ocorrendo, Dieter Franck, que além de muito inteligente e perspicaz, é também um exímio torturador, ia aos poucos juntando as migalhas que estava tirando dos rebeldes que foram presos no fracassado ataque à central telefônica de Saint-Cécile.
Foi assim que ele conseguiu prender Michael e sua amante Gilberte, uma garota de 19 anos que tinha pouca coisa no cérebro, além de descobrir a identidade e a importância de Flick. Aliás, Dieter consegue um grande trunfo para os alemãs ao conseguir colocar as mãos em um agente de comunicações que estaria na França coletando informações e seria um apoio para os panos de Flick.
Começa então um jogo de inteligência dos mais sombrios e frios, onde Franck tenta a qualquer custo capturar Flick e assim ter acesso a um vasto repertório de informações dos seus inimigos, e acabar com os planos de ataque que ela tinha. Seja lá que planos fossem estes.
Flick, que nem sonha que está sendo caçada por Franck, está apenas preocupada com as Jackdaws (o grupo de mulheres que ela conseguiu reunir) e sua operação. A cada passo que ela dava para concluir a missão, mais perto ela ficava de Franck, e mais um obstáculo era levantado para que seus planos dessem errados.
Lutando contra o medo e principalmente contra o tempo, ela só pode contar com a própria inteligência, não só para acertar o coração das comunicações alemãs, como também para se manter viva. Ela precisará de toda sua astúcia e sangue frio para sair com vida desta missão que pode ajudar os aliados a vencerem os alemãs.
Se você está a procura de ação, não pode deixar de ler este livro, que apesar do curto espaço de tempo em que as coisas acontece, é cheio de informações, ações e reviravoltas que deixam o leitor preso desde o início da leitura.
A história é narrada por três personagens: Flick, Franck e Paul, e de tal forma, que o leitor sente as emoções de cada um deles. Franck é um personagem que nos desperta sentimentos ambíguos. Ao mesmo tempo que admiramos sua inteligência, não tem como não odiá-lo por conta desta mesma inteligência. Há de se ressaltar a forma fria e inteligente que ele usa a tortura.  É até engraçado dizer que ele não gosta de infringir sofrimentos físicos desnecessários a seus presos... Talvez seu maior erro tenha sido se deixar levar pela vaidade e orgulho...
Paul foi um personagem que foi me conquistando aos poucos, conforme foi se revelando e ganhando espaço na trama. Apostei e torci muito por ele, ainda mais quando o comparava a Michael, marido de Flick, que foi um idiota e burro completo. Não sei como um agente, que era tido como líder, pode ter sido tão idiota em alguns momentos. Acho que a única coisa que gostei dele, foi seu ato final, mas depois da merda que ele fez entregando a esposa para salvar a amante, só podia mesmo fazer isso...
Flick foi sensacional, forte, inteligente, não se deixou levar pela pressão. Teve presença e sangue frio para mudar suas ações quando foi necessário. Incansável em sua luta e no desejo de realizar sua missão. Mas o curioso de todos os personagens, não apenas destes citados aqui, foi que todos tiveram seu momento, mostrando que na pressão de uma guerra, todos são apenas humanos, passíveis de erros. 
Um livro muito bom, com um enredo coeso e ágil. Eu particularmente adoro livros que mesclam ficção com realidade, e muitas vezes corria no Google para realizar algumas pesquisas.

Erwin Rommel

Bernard Montgomery (Monty)
Uma leitura que foi mais do que aprovada pelos que compareceram ao Clube do Livro deste mês. Ninguém achou que o livro deixou alguma ponta solta, ou que ficou a desejar. Todos os personagens foram bem estruturados e ajudaram na dinâmica da história. E claro, todos ficaram fãs da dupla Flick e Paul. Leitura que recomendamos com louvor.
Não sei se vocês sabem, mas o Clube fechou parceria com a Editora Arqueiro, por conta disso, acabamos recebendo alguns mimos que foram sorteados entre os presentes no encontro:
Por conta disso, a editora até mandou dois exemplares do livro A Casa do Lago para serem sorteados. O livro será discutido no nosso próximo encontro que acontecerá no dia 26/08. Se você quer saber mais informações sobre ele e como pode participar, pode clicar na página do evento.
 
Gostou do livro? Pode aproveitar então para ler:

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  1. Ken sempre o melhor, né?
    ótima resenha

    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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    1. Minha experiência com os livros dele foram muito boas até agora.
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  2. Excelente resenha! Eu sou apaixonada por histórias de época, em especial aquelas que tem como plano de fundo a segunda guerra. Sempre tive muita curiosidade em ler algo do Ken Follet, talvez comece por este livro! :) Um beijo

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  3. Olá!
    Que bacana esse clube. Queria ter oportunidade de participar de clubes de leitura mas fica distante da minha casa.
    Sobre o livro em questão fiquei bem inressada pra realizar essa leitura. Nunca li nada do Ken Follett, mas só de mesclar realidade com ação, suspense ja me fascina.
    Beijos!

    Camila de Moraes

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    1. Oi Camila, leia sim, o livro não é tão grande e como é volume único, vai te ajudar a conhecer o trabalho do autor. Uma pena mesmo que não possa participar do clube.
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  4. Olá!! :)

    Eu não conhecia este livro ainda, mas fiquei contente de o conhecer e por teres apreciado a leitura! Realmente a autora e muito conceituada no género.

    Não admira que tenha tantos fas, incluindo no Clube do Livro. Fiquei curioso! E gostei de ler a tua opinião detalhada!

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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    1. Obrigada! Não deixe de conhecer o trabalho do autor, ele é muito bom.
      Bjs, Rose

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    Confesso que já ouvi maravilhas do autor, mas ainda não tive oportunidade para ler suas obras.
    Gostei de conhecer a obra aqui no seu blog e ler as suas impressões. Fiquei muito tentada a ler.
    Dica anotada.
    Beijos

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      Bjs, Rose.

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    Eu não conhecia esse livro que trouxe a resenha menina, mas quem sabe eu vá gostar, nunca li nada do Ken, mas diante de tanta resenha que vejo a encontrar, não descartaria a intenção e vontade.
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    Não sou fã de livros com guerras, não me chamam muito atenção e não me prendem quando sismo em ler rs' mas, que bom que foi uma leitura boa pra ti. E esse clube maravilhoso? Que vontade de participar de um rs' beijos!

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    1. Oi Tahis, que pena que você não curte, eu na verdade adoro um livro com o cenário de guerra.
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