Entrevista: Evandro Raiz Ribeiro

Olá amigos, hoje venho com muito prazer mostrar para vocês a pequena entrevista que fiz com o Evandro Riz Ribeiro, autor do livro "Não Deixe o Sol Brilhar em Mim". Vamos lá?
 

1. Como você foi parar no Japão?     
Desde muito pequeno eu tinha um atrativo pelo Japão e pelas coisas orientais, então me aproximei da cultura  japonesa, tinha amigos, namoradas e acabei me casando com uma nissei. Gostava tanto da cultura que até comecei aprender japonês, fiz cursos aprendi a ler e escrever e até prestei vestibular na USP e não passei (rsrsrs). Em 1992 após o mal fadado plano Collor, surgiu a oportunidade de vir trabalhar no Japão e estou aqui até hoje.
2. Este é o seu 1° livro, e você se inspirou no filme " Let the Right One in", como você encara o fato de alguns acharem que seu livro é um plágio?
Isso é uma coisa totalmente sem sentido, na verdade houve apenas uma pessoa que me caluniou chamando meu trabalho de cópia do filme e plágio descarado, e que depois se retratou; a maioria diz que o livro lembra o filme.  Agora, interessante de todos esses comentários e que quem fez não leu o livro, apenas fala baseado na sinopse. Aí eu lhe pergunto, como pode alguém fazer uma declaração sobre algo que não sabe? É verdade, e eu mesmo conto no prefácio do livro o quanto o  filme do Diretor sueco Tomas Alfredson, baseado na obra homônima de John Ajvide Lindqvist , “Let the right One in” me impressionou e inspirou na criação do meu livro. E também a personagem  criada pelo escritor Jonh A. Lindqvist , foi a coisa mas inovadora no tema vampiresco que vi até hoje. Uma menina,  ainda criança, com todo o peso que a maldição de ter que sobreviver se alimentando de sangue humano traz, sem nenhum poder especial, apenas com a solidão e a vida miserável que a condição de vampiro impôs. Eu achei isso sensacional, se eu fosse fazer um livro de vampiros as caracteristicas da minha personagem tinham que ser estas. Usei também o tema, o encontro de um garoto que sofre maltratos em casa e na escola com uma garota que é um vampiro.  Mas veja bem, usei o tema,  a história é completamente minha, criada baseando-me em fatos ocorridos na minha infância.  Um tema é uma coisa livre, eu poderia escrever um livro usando como tema o atentado terrorista de 11 de setembro e como existem, com certeza milhares de histórias usando esse tema, seja em livros, filmes, teses, etc...  se cada um fizer uma sinopse básica, ficarão completamente parecidos, entretanto o que importa é o conteúdo que apesar de se estar falando sobre o mesmo assunto, teremos em cada um desses trabalhos conteúdo ímpar. A mesma coisa acontece com meu livro, não existe uma única linha de texto que não seja de minha autoria. Peço a quem tiver dúvidas, lendo apenas a sinopse do meu livro, leia o livro e assista ao filme, com certeza todas as dúvidas se dissiparão, uma história não tem nada a ver com a outra.

3. O livro terá sequência?
 Eu não gosto do compromisso de ter que escrever sobre pressão, e por causa disto também não gosto de sequências, trilogias e séries. Não tenho nada contra os livros que seguem esta linha, é apenas uma concepção pessoal.  Havia decidido que não faria uma continuação de “Não Deixe o Sol Brilhar em Mim”, mas veja bem, isso não quer dizer “não farei de forma alguma” , apenas não me sentia confortável com a ideia. Entretanto tenho recebido muitos pedidos para fazer uma continuação e vou analisar com carinho, assim que mais pessoas tiverem lido e dado uma opinião, eu decido. Então nesse momento avisarei a todos.
4. Qual foi a parte mais dificil de escrever?     
Escrever “Não Deixe o Sol Brilhar em Mim” não teve exatamente uma parte “difícil”.  A história veio fluindo e fui escrevendo.  Agora o que foi terrível nesse processo era o momento em que parava e começava fazer a revisão do texto que havia escrito. Isso sim eu achei muito chato, porque gastei mais do que o dobro do tempo de escrever fazendo revisão. E acabava entrando num círculo vicioso, ia revisar o texto e acabava revisando a história que precisava novamente de revisão textual.
5. De onde saiu a ideia da trilha sonora?
 Bom, como conto no prefácio, naquela época de minha vida, escutava Elton John e o título do livro vem da música “Don’t let the sun go down on me” que seria algo como “Não deixe o sol se pôr em mim”. O título “Não Deixe o Sol Brilhar em Mim” tem muito a ver com a cumplicidade entre as duas personagens principais, é como um pedido de socorro de Valquíria para Dennis, apesar dela ser a parte forte da parceria, também precisa de proteção. Quando eu pensava em Valquíria tinha um música, também de Elton John, que não me saía da cabeça, era “All the young girls love Alice”, e que apesar do conteúdo da letra não ter nada a ver com a história de Valquíria, a visível solidão disfarçada na autonomia de Alice da música combinava com as caracteristicas da minha Valquíria ( isso de acordo com a minha concepção total e redundantemente pessoal). Mas eu não sou adepto de por rostos de artistas famosos nos meus personagens ( se um dia meu livro virasse filme, (olha só a pretensão,rsrsr.) eu gostaria que fossem escolhidos atores totalmente desconhecidos para os papéis principais) e nem de colcocar como tema músicas consagrdas. Então por não ter ninguém interessado em fazer o tema musical da minha história, eu mesmo criei e passei a ideia para um amigo que é baterista da banda “Cabeça de Bagre” que apresentei na postagem sobre o tema musical. Ele achou interessante e o resto do pessoal da banda também aprovou, daí começaram a trabalhar na musica. Eu também estou na maior espectativa, alguns dias antes do Brazilian day, o Roger, que é o baterista da banda me mostrou a demo que eles gravaram e ficou demais. Agora é só esperar eles terem tempo de ir para um estúdio gravar, pois vida de músico também é atribulada e como fora a banda eles acompanham outros músicos, vou ter que esperar que eles tenham tempo de se juntarem para gravar, mas logo, logo fica pronta, aguardem.
6. Fale sobre o livro do seu ponto de vista.
Como sou o autor sou suspeito para falar, mas sem cerimônias eu gostei muito dele como está. No início esteve muito cru e sem sutilezas; estava bruto e precisava ser lapidado, foi mudando aos poucos e chegou em um ponto que me agrada. Ainda tem alguma coisinha que poderia ser modificado, mas a perfeição é difícil de ser atingida. Ele é como um filho para mim, é minha cria.  Algumas pessoas podem achar que se fosse assim ou assado seria melhor, mas não se consegue agradar a Gregos e Troianos ao mesmo tempo e estou satisfeito com o que vejo.
7. Você gostaria de deixar algumas palavras para seus leitores?
Sim, gostaria de agradecer a todos que já leram e que pretendem ler e também a todos os amigos e parceiros dos blogs pelo apoio oferecido, muito obrigado.

Nós que agradecemos não só pelo livro que você fez, mas a esta entrevista cedida. Beijos e sucesso! 
você gostou? Então visite o autor em suas redes sociais e não deixe de ler o  livro:
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Um comentário:

  1. Ele mora no Japão, que legal! Eu fiquei lendo a entrevista e pensando no Japão! Eu fiquei pensando que no Japão deve ter vidrinhos super cutes de esmaltes! Aloka eu!!! kkkkkkkkkkkkkk

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Olá meu amigo, deixe sua opinião, ela é sempre bem vinda. Obrigada por visitar o blog.

Entrevista: Evandro Raiz Ribeiro

Olá amigos, hoje venho com muito prazer mostrar para vocês a pequena entrevista que fiz com o Evandro Riz Ribeiro, autor do livro "Não Deixe o Sol Brilhar em Mim". Vamos lá?
 

1. Como você foi parar no Japão?     
Desde muito pequeno eu tinha um atrativo pelo Japão e pelas coisas orientais, então me aproximei da cultura  japonesa, tinha amigos, namoradas e acabei me casando com uma nissei. Gostava tanto da cultura que até comecei aprender japonês, fiz cursos aprendi a ler e escrever e até prestei vestibular na USP e não passei (rsrsrs). Em 1992 após o mal fadado plano Collor, surgiu a oportunidade de vir trabalhar no Japão e estou aqui até hoje.
2. Este é o seu 1° livro, e você se inspirou no filme " Let the Right One in", como você encara o fato de alguns acharem que seu livro é um plágio?
Isso é uma coisa totalmente sem sentido, na verdade houve apenas uma pessoa que me caluniou chamando meu trabalho de cópia do filme e plágio descarado, e que depois se retratou; a maioria diz que o livro lembra o filme.  Agora, interessante de todos esses comentários e que quem fez não leu o livro, apenas fala baseado na sinopse. Aí eu lhe pergunto, como pode alguém fazer uma declaração sobre algo que não sabe? É verdade, e eu mesmo conto no prefácio do livro o quanto o  filme do Diretor sueco Tomas Alfredson, baseado na obra homônima de John Ajvide Lindqvist , “Let the right One in” me impressionou e inspirou na criação do meu livro. E também a personagem  criada pelo escritor Jonh A. Lindqvist , foi a coisa mas inovadora no tema vampiresco que vi até hoje. Uma menina,  ainda criança, com todo o peso que a maldição de ter que sobreviver se alimentando de sangue humano traz, sem nenhum poder especial, apenas com a solidão e a vida miserável que a condição de vampiro impôs. Eu achei isso sensacional, se eu fosse fazer um livro de vampiros as caracteristicas da minha personagem tinham que ser estas. Usei também o tema, o encontro de um garoto que sofre maltratos em casa e na escola com uma garota que é um vampiro.  Mas veja bem, usei o tema,  a história é completamente minha, criada baseando-me em fatos ocorridos na minha infância.  Um tema é uma coisa livre, eu poderia escrever um livro usando como tema o atentado terrorista de 11 de setembro e como existem, com certeza milhares de histórias usando esse tema, seja em livros, filmes, teses, etc...  se cada um fizer uma sinopse básica, ficarão completamente parecidos, entretanto o que importa é o conteúdo que apesar de se estar falando sobre o mesmo assunto, teremos em cada um desses trabalhos conteúdo ímpar. A mesma coisa acontece com meu livro, não existe uma única linha de texto que não seja de minha autoria. Peço a quem tiver dúvidas, lendo apenas a sinopse do meu livro, leia o livro e assista ao filme, com certeza todas as dúvidas se dissiparão, uma história não tem nada a ver com a outra.

3. O livro terá sequência?
 Eu não gosto do compromisso de ter que escrever sobre pressão, e por causa disto também não gosto de sequências, trilogias e séries. Não tenho nada contra os livros que seguem esta linha, é apenas uma concepção pessoal.  Havia decidido que não faria uma continuação de “Não Deixe o Sol Brilhar em Mim”, mas veja bem, isso não quer dizer “não farei de forma alguma” , apenas não me sentia confortável com a ideia. Entretanto tenho recebido muitos pedidos para fazer uma continuação e vou analisar com carinho, assim que mais pessoas tiverem lido e dado uma opinião, eu decido. Então nesse momento avisarei a todos.
4. Qual foi a parte mais dificil de escrever?     
Escrever “Não Deixe o Sol Brilhar em Mim” não teve exatamente uma parte “difícil”.  A história veio fluindo e fui escrevendo.  Agora o que foi terrível nesse processo era o momento em que parava e começava fazer a revisão do texto que havia escrito. Isso sim eu achei muito chato, porque gastei mais do que o dobro do tempo de escrever fazendo revisão. E acabava entrando num círculo vicioso, ia revisar o texto e acabava revisando a história que precisava novamente de revisão textual.
5. De onde saiu a ideia da trilha sonora?
 Bom, como conto no prefácio, naquela época de minha vida, escutava Elton John e o título do livro vem da música “Don’t let the sun go down on me” que seria algo como “Não deixe o sol se pôr em mim”. O título “Não Deixe o Sol Brilhar em Mim” tem muito a ver com a cumplicidade entre as duas personagens principais, é como um pedido de socorro de Valquíria para Dennis, apesar dela ser a parte forte da parceria, também precisa de proteção. Quando eu pensava em Valquíria tinha um música, também de Elton John, que não me saía da cabeça, era “All the young girls love Alice”, e que apesar do conteúdo da letra não ter nada a ver com a história de Valquíria, a visível solidão disfarçada na autonomia de Alice da música combinava com as caracteristicas da minha Valquíria ( isso de acordo com a minha concepção total e redundantemente pessoal). Mas eu não sou adepto de por rostos de artistas famosos nos meus personagens ( se um dia meu livro virasse filme, (olha só a pretensão,rsrsr.) eu gostaria que fossem escolhidos atores totalmente desconhecidos para os papéis principais) e nem de colcocar como tema músicas consagrdas. Então por não ter ninguém interessado em fazer o tema musical da minha história, eu mesmo criei e passei a ideia para um amigo que é baterista da banda “Cabeça de Bagre” que apresentei na postagem sobre o tema musical. Ele achou interessante e o resto do pessoal da banda também aprovou, daí começaram a trabalhar na musica. Eu também estou na maior espectativa, alguns dias antes do Brazilian day, o Roger, que é o baterista da banda me mostrou a demo que eles gravaram e ficou demais. Agora é só esperar eles terem tempo de ir para um estúdio gravar, pois vida de músico também é atribulada e como fora a banda eles acompanham outros músicos, vou ter que esperar que eles tenham tempo de se juntarem para gravar, mas logo, logo fica pronta, aguardem.
6. Fale sobre o livro do seu ponto de vista.
Como sou o autor sou suspeito para falar, mas sem cerimônias eu gostei muito dele como está. No início esteve muito cru e sem sutilezas; estava bruto e precisava ser lapidado, foi mudando aos poucos e chegou em um ponto que me agrada. Ainda tem alguma coisinha que poderia ser modificado, mas a perfeição é difícil de ser atingida. Ele é como um filho para mim, é minha cria.  Algumas pessoas podem achar que se fosse assim ou assado seria melhor, mas não se consegue agradar a Gregos e Troianos ao mesmo tempo e estou satisfeito com o que vejo.
7. Você gostaria de deixar algumas palavras para seus leitores?
Sim, gostaria de agradecer a todos que já leram e que pretendem ler e também a todos os amigos e parceiros dos blogs pelo apoio oferecido, muito obrigado.

Nós que agradecemos não só pelo livro que você fez, mas a esta entrevista cedida. Beijos e sucesso! 
você gostou? Então visite o autor em suas redes sociais e não deixe de ler o  livro:
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  1. Ele mora no Japão, que legal! Eu fiquei lendo a entrevista e pensando no Japão! Eu fiquei pensando que no Japão deve ter vidrinhos super cutes de esmaltes! Aloka eu!!! kkkkkkkkkkkkkk

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