A esquizofrenia é um transtorno do funcionamento do cérebro. As causas da doença ainda não estão claras para a ciência. Algumas pesquisas indicam que pode ser alguma alteração na química cerebral, fatores genéticos e mesmo alterações estruturais. Pessoas sem nenhum parentesco com esquizofrênicos têm 1% de chances de virem a desenvolver a doença, com pai ou mãe aumenta para 10 a 15%, com irmão com a enfermidade as chances chegam a 20%.
O desenvolvimento da moléstia pode ser gradual, o que é mais comum, mas também pode ser acelerado. Geralmente ocorre durante a adolescência ou na mudança desta fase para a idade adulta. Na maioria dos casos não se percebe que algo está acontecendo com o paciente. Até a percepção da doença pelos familiares, e sua solidificação, podem se passar meses.
Na maior parte dos casos os primeiros sintomas são: dificuldade de concentração, estados de tensão de origem desconhecida, insônia e desinteresse pelas atividades sociais com consequente isolamento.
Também é comum um desleixo com a aparência e um descuido com a higiene pessoal. O paciente desenvolve uma apatia, não apresenta vontade de realizar nenhuma atividade, fica deitado ou assistindo TV o tempo todo.
Com o passar do tempo os sintomas se agravam, o paciente apresenta uma conversa estranha, muitas vezes irreal. Podem desenvolver alucinações, mais comumente as auditivas. Ele ouve vozes que lhe
humilham, xingam, ameaçam ou até mesmo conversam entre si.
Além das alucinações, também pode apresentar delírios. Acreditam estarem sendo perseguidos, como se alguém intencionasse lhe matar ou fazer-lhe algum mal.
Também sofrem de perturbações do pensamento e alteração da sensação do eu – os pacientes acreditam não serem eles mesmos, imaginando que alguém tomou o seu corpo, ou crendo ser outra pessoa.
A única vantagem de se diagnosticar precocemente a doença é o início imediato do tratamento. Como ela não apresenta cura, o tratamento, através de medicação, apenas aliviará os sintomas e diminuirá o sofrimento vivido por paciente e família.
Outras formas de terapia não substituem a utilização dos remédios. Toda família também sofre com a esquizofrenia pois, além dos sintomas, o preconceito é um forte obstáculo que se precisa enfrentar. É necessário compreender melhor a doença para ajudar o paciente. Se você também precisa de ajuda não poderá auxiliar aquele que de você precisa.
fonte: jornal saúde ultrafarma.
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Rose!
ResponderExcluirPesquisa bem feita e acrescento alguns dados... Como psicóloga acompanho os estudos e estatísticas da esquizofrÊnia e outros distúrbios psicológicos.
Os esquizofrênicos em sua maioria são inteligentíssimos. Li uma estatística onde constava que 75% dos empresários bem sucedidos tem alguma variação da esquizêfrenia. Achei um dado alarmante.
cheirinhos
Rudy
Adorei o post. Muito bem feito. Amei. Bjos Celinha
ResponderExcluirMuito bom o post, gostei de saber mais sobre a Esquizofrênia!!
ResponderExcluirBjs
Eu tenho uma prima que ficou assim..tadinha! A Familia sofre muito e ela tbm!
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