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#Resenha Dois Rios


Olá Leitores,
Me surpreendi com a leitura, pois além de a autora escrever de um modo leve e que nos prende, ela me conquistou com sua escrita e estrutura de enredo. Confiram a minha opinião:

Dois Rios - T. Greenwood
448 páginas - Editora Novo Conceio

Em Dois Rios conhecemos Harper Montgomery, um homem que perdeu a esposa e cria sua filha com a ajuda dos tios de sua falecida mulher, até que ele decide que chegou a hora de ter seu próprio lar, e se muda para um apartamento onde tanto ele, quanto sua filha Shelly tem quartos separados, afinal ela está entrando na adolescência e deixando de ser criança.
No início da leitura sabemos que ele tomou uma decisão que o deixa com uma culpa que ele carrega a 12 anos. Com o acidente de trem que ocorre ele se recordará com um maior peso de sua decisão, ficando aflito pelo motivo de Maggie ter lhe pedido abrigo. O que deixa o leitor curioso é como aconteceu e qual foi o papel dele nesse momento, por isso vamos percorrendo as páginas e notamos que o livro está estruturado em capítulos do passado de Harper, quando ele ainda era uma criança e começou a se apaixonar por Betsy Parker até a idade adulta e capítulos do presente. Em nenhum momento me perdi durante a leitura, ficou bem claro quando estamos lendo sobre o passado e o presente. Notamos que o amor dele é descomunal pela sua amada. Isso faz com que saibamos que as atitudes que ele toma no desenvolvimento da história, como por exemplo o desprezo dela por ele na escola, não terão importância ou impacto no amadurecimento dele, já que ele sabe que a terá por companhia quando os outros não estiverem por perto.
Houve momentos em que somente um grande amor poderia superar o modo como ele era tratado, superar a timidez para falar com ela, ser praticamente um escravo de suas ações, isso parecia absurdo para um garoto querer seguir adiante, insistindo que ela era sua motivação de vida. No entanto ele a ama de uma maneira que não é normal. Nas regras do amor e do coração nada tem explicação, como dizem por aí. Mesmo com esses momentos que me deixaram com pena do personagem, vemos a amizade que ela tem por ele, ir se modificando e tornando-se amor.
Encontrarão na leitura momentos de racismo, o que me deixou um pouco revoltada, mas entendo que aquela era oura época, também sentimos o medo de Harper em ser convocado para a guerra, e suas precipitações conforme ele chega ao final de seus estudos.
Nessa obra parece que toda sua história está revelada na sinopse, porém lhes adianto que isso que eu disse e o que leram na sinopse, não é nada perto do desfecho e das situações que ocorrem nessas páginas. Eu estava aqui pensando nos pontos negativos, tirando como a Betsy tratou ele durante a infância e a adolescência, e mesmo por isso, o desenrolar do enredo foi tão bem preparado que os motivos da aceitação são válidos. Admito que para mim valeu a pena cada minuto de leitura.
Quotes:
"Eu só precisava fazer as coisas certas para, de alguma forma, compensar." (pág. 16)
"Além do mais, eu teria seguido Betsy Parker para onde quer que fosse." (pág. 81)
"E com a liberdade da minha mãe veio a minha própria liberdade." (pág. 101)
"E, sem dizer uma palavra, ela me perdoou, segurando-me até que, enfim, eu parasse de chorar." (pág. 296)
Beijokas Elis

Leituras de 2012 #5




Olá amigos, mais um dia para falar das minhas leituras. Não ando lendo muito ultimamente, estou meio devagar neste quesito, e não é por falta de boas opções, isso posso garantir. Hoje vou falar de um livro que recebi de cortesia da Editora Novo Conceito e que em breve sortearei para vocês. Interessados em saber qual é o livro? Então vamos lá:
Um Mundo Brilhante - T. Greenwood:
Sinceramente não sei porque este livro tem este título, mas também não sei que outro título poderia dar. Quando comecei a ler o livro, imagina outra história, bem diferente do que foi se desenrolando na minha frente. Vejam só, não é que o livro seja ruim, tanto que conforme fui lendo, ia me questionando, questionando os personagens, suas atitudes, ou a falta delas. O livro é envolvente, você quer ver onde tudo vai terminar, saber o que vai acontecer. Ele te segura e te faz pensar, e eu gosto disso. Confesso que terminei o livro querendo bater no casal principal Ben e Sara, e esta sensação me acompanhou durante a leitura, mas este é justamente o charme do livro. Ficaram confusos? Explico melhor, saber aquele vilão de novela que você quer ver se lascar por contas das maldades feitas? Então, isso não quer dizes que o ator está bem no papel? Vendendo o peixe?  Pois é, Ben e Sara são personagens bem humanos, cheios de defeitos e qualidades, igual a qualquer um de nós e por conta disso, ao mesmo tempo que você entende as atitudes, você quer também que eles "tomem jeito".
Um Mundo Brilhante conta a história de um casal de noivos,  Ben e Sara, que moram em Flagstaff. Ele é Phd. em História e ela é enfermeira. Ambos já estavam com problemas no relacionamento, que só piorou depois de Ben encontrou Ricky Begay, um índio navarro, morto em frente a sua casa. Ele ficou meio obcecado pela morte de Ricky, principalmente depois que conheceu a irmã dele Shandi Begay. Querendo que a justiça seja feita, ele decide investigar por conta própria a história. Quanto mais ele investiga e se envolve no caso, mais ele começa a se questionar, a questionar a própria vida e suas próprias atitudes. E é aí que eu digo que muitas vezes queria bater nele, afinal mesmo percebendo seus erros, quais eram os problemas a serem resolvidos e até como resolvê-los, ele não fazia nada o que realmente precisava para fazer ou resolver. Era mais ou menos como varrer a poeira para debaixo do tapete.
Sara apesar de não saber da invetigação feita por Ben, também não fazia nada para mudar o relacionamento deles, muitas vezes achei que era capricho dela manter o noivado, ou seguir em frente rumo ao casamento. Um tipo de chantagem emocioanal ou coisa parecida, e isso me deixava doida da vida.
Com a investigação se aprofundando e o caso se esclarecendo, a vida dos envolvidos começa a correr perigo, e cada passo dado, cada decisão tomada afeta não só quem a tomou, mas também aqueles que estão a seu redor. Assim como na vida real, o livro nos mostra que cada um tem seu livre arbítrio, mas que ele muitas vezes depende de outras pessoas ou de outros fatos, e que mesmo sendo uma decisão pessoal de cada um, cada passo dados afeta a vida de várias pessoas, mesmo que indiretamente, e assim sucessivamente.
Com sentimentos contraditórios em relação aos personagens, gostei da atitude de Ben em lutar por justiça pela morte de um rapaz que ele nem mesmo conhecia além do nome. Mas detestei cada vez que ele voltava ou dava voltas para não tomar uma atitude que mudaria sua vida. Detestei as atitudes que Sara tinha para manipular a vida de Ben, mas fiquei muito triste com o que lhe aconteceu. Com uma história que envolve perdas, amores mal resolvidos, mentiras, e tudo que uma vida pode conter, você se vê envolvido em cada página a procura de uma solução para todos, ou quem sabe de uma reviravolta que parece não vai acontecer nunca. De tudo que eu posso falar sobre o livro e mostrar para vocês, só sinto não deixar claro o quanto a capa é linda com seu brilho real, isso, assim como a história, só pegando para ver.
Livro cedido em parceria pela editora.

Agora minha lista de leituras de 2012 está assim:
  1. A Montanha dos Mackenzie (Linda Howard);
  2. Missão Mackenzie (Linda Howard);
  3. O Prazer de Mackenzie (Linda Howard);
  4. O Encanto da Montanha (Linda Howard);
  5. Jogo do Acaso (Linda Howard);
  6. Poirot Investiga (Agatha Christie);
  7. Reencontro (Leila Kruger); 
  8. Cem Toques Cravados (Edson Rossatto);
  9. O Céu Está em Todo Lugar (Jandy Nelson);
  10. Formaturas Infernais (Meg Cabot, Stephenie Meyer, Michele Jaffe e Lauren Myracie);
  11. Como Treinar o seu Dragão  (Cressida Cowell);
  12. O Segredo de Chimneys  (Agatha Christie);
  13. Dançando no Ar - vol.1 - Trilogia da Magia (Nora Roberts);
  14. Entre o Céu e a Terra - vol.2 - Trilogia da Magia (Nora Roberts);
  15. Enfrentando o Fogo - vol.3 - Trilogia da Magia (Nora Roberts);
 
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Olá Leitores,
Me surpreendi com a leitura, pois além de a autora escrever de um modo leve e que nos prende, ela me conquistou com sua escrita e estrutura de enredo. Confiram a minha opinião:

Dois Rios - T. Greenwood
448 páginas - Editora Novo Conceio

Em Dois Rios conhecemos Harper Montgomery, um homem que perdeu a esposa e cria sua filha com a ajuda dos tios de sua falecida mulher, até que ele decide que chegou a hora de ter seu próprio lar, e se muda para um apartamento onde tanto ele, quanto sua filha Shelly tem quartos separados, afinal ela está entrando na adolescência e deixando de ser criança.
No início da leitura sabemos que ele tomou uma decisão que o deixa com uma culpa que ele carrega a 12 anos. Com o acidente de trem que ocorre ele se recordará com um maior peso de sua decisão, ficando aflito pelo motivo de Maggie ter lhe pedido abrigo. O que deixa o leitor curioso é como aconteceu e qual foi o papel dele nesse momento, por isso vamos percorrendo as páginas e notamos que o livro está estruturado em capítulos do passado de Harper, quando ele ainda era uma criança e começou a se apaixonar por Betsy Parker até a idade adulta e capítulos do presente. Em nenhum momento me perdi durante a leitura, ficou bem claro quando estamos lendo sobre o passado e o presente. Notamos que o amor dele é descomunal pela sua amada. Isso faz com que saibamos que as atitudes que ele toma no desenvolvimento da história, como por exemplo o desprezo dela por ele na escola, não terão importância ou impacto no amadurecimento dele, já que ele sabe que a terá por companhia quando os outros não estiverem por perto.
Houve momentos em que somente um grande amor poderia superar o modo como ele era tratado, superar a timidez para falar com ela, ser praticamente um escravo de suas ações, isso parecia absurdo para um garoto querer seguir adiante, insistindo que ela era sua motivação de vida. No entanto ele a ama de uma maneira que não é normal. Nas regras do amor e do coração nada tem explicação, como dizem por aí. Mesmo com esses momentos que me deixaram com pena do personagem, vemos a amizade que ela tem por ele, ir se modificando e tornando-se amor.
Encontrarão na leitura momentos de racismo, o que me deixou um pouco revoltada, mas entendo que aquela era oura época, também sentimos o medo de Harper em ser convocado para a guerra, e suas precipitações conforme ele chega ao final de seus estudos.
Nessa obra parece que toda sua história está revelada na sinopse, porém lhes adianto que isso que eu disse e o que leram na sinopse, não é nada perto do desfecho e das situações que ocorrem nessas páginas. Eu estava aqui pensando nos pontos negativos, tirando como a Betsy tratou ele durante a infância e a adolescência, e mesmo por isso, o desenrolar do enredo foi tão bem preparado que os motivos da aceitação são válidos. Admito que para mim valeu a pena cada minuto de leitura.
Quotes:
"Eu só precisava fazer as coisas certas para, de alguma forma, compensar." (pág. 16)
"Além do mais, eu teria seguido Betsy Parker para onde quer que fosse." (pág. 81)
"E com a liberdade da minha mãe veio a minha própria liberdade." (pág. 101)
"E, sem dizer uma palavra, ela me perdoou, segurando-me até que, enfim, eu parasse de chorar." (pág. 296)
Beijokas Elis

Leituras de 2012 #5




Olá amigos, mais um dia para falar das minhas leituras. Não ando lendo muito ultimamente, estou meio devagar neste quesito, e não é por falta de boas opções, isso posso garantir. Hoje vou falar de um livro que recebi de cortesia da Editora Novo Conceito e que em breve sortearei para vocês. Interessados em saber qual é o livro? Então vamos lá:
Um Mundo Brilhante - T. Greenwood:
Sinceramente não sei porque este livro tem este título, mas também não sei que outro título poderia dar. Quando comecei a ler o livro, imagina outra história, bem diferente do que foi se desenrolando na minha frente. Vejam só, não é que o livro seja ruim, tanto que conforme fui lendo, ia me questionando, questionando os personagens, suas atitudes, ou a falta delas. O livro é envolvente, você quer ver onde tudo vai terminar, saber o que vai acontecer. Ele te segura e te faz pensar, e eu gosto disso. Confesso que terminei o livro querendo bater no casal principal Ben e Sara, e esta sensação me acompanhou durante a leitura, mas este é justamente o charme do livro. Ficaram confusos? Explico melhor, saber aquele vilão de novela que você quer ver se lascar por contas das maldades feitas? Então, isso não quer dizes que o ator está bem no papel? Vendendo o peixe?  Pois é, Ben e Sara são personagens bem humanos, cheios de defeitos e qualidades, igual a qualquer um de nós e por conta disso, ao mesmo tempo que você entende as atitudes, você quer também que eles "tomem jeito".
Um Mundo Brilhante conta a história de um casal de noivos,  Ben e Sara, que moram em Flagstaff. Ele é Phd. em História e ela é enfermeira. Ambos já estavam com problemas no relacionamento, que só piorou depois de Ben encontrou Ricky Begay, um índio navarro, morto em frente a sua casa. Ele ficou meio obcecado pela morte de Ricky, principalmente depois que conheceu a irmã dele Shandi Begay. Querendo que a justiça seja feita, ele decide investigar por conta própria a história. Quanto mais ele investiga e se envolve no caso, mais ele começa a se questionar, a questionar a própria vida e suas próprias atitudes. E é aí que eu digo que muitas vezes queria bater nele, afinal mesmo percebendo seus erros, quais eram os problemas a serem resolvidos e até como resolvê-los, ele não fazia nada o que realmente precisava para fazer ou resolver. Era mais ou menos como varrer a poeira para debaixo do tapete.
Sara apesar de não saber da invetigação feita por Ben, também não fazia nada para mudar o relacionamento deles, muitas vezes achei que era capricho dela manter o noivado, ou seguir em frente rumo ao casamento. Um tipo de chantagem emocioanal ou coisa parecida, e isso me deixava doida da vida.
Com a investigação se aprofundando e o caso se esclarecendo, a vida dos envolvidos começa a correr perigo, e cada passo dado, cada decisão tomada afeta não só quem a tomou, mas também aqueles que estão a seu redor. Assim como na vida real, o livro nos mostra que cada um tem seu livre arbítrio, mas que ele muitas vezes depende de outras pessoas ou de outros fatos, e que mesmo sendo uma decisão pessoal de cada um, cada passo dados afeta a vida de várias pessoas, mesmo que indiretamente, e assim sucessivamente.
Com sentimentos contraditórios em relação aos personagens, gostei da atitude de Ben em lutar por justiça pela morte de um rapaz que ele nem mesmo conhecia além do nome. Mas detestei cada vez que ele voltava ou dava voltas para não tomar uma atitude que mudaria sua vida. Detestei as atitudes que Sara tinha para manipular a vida de Ben, mas fiquei muito triste com o que lhe aconteceu. Com uma história que envolve perdas, amores mal resolvidos, mentiras, e tudo que uma vida pode conter, você se vê envolvido em cada página a procura de uma solução para todos, ou quem sabe de uma reviravolta que parece não vai acontecer nunca. De tudo que eu posso falar sobre o livro e mostrar para vocês, só sinto não deixar claro o quanto a capa é linda com seu brilho real, isso, assim como a história, só pegando para ver.
Livro cedido em parceria pela editora.

Agora minha lista de leituras de 2012 está assim:
  1. A Montanha dos Mackenzie (Linda Howard);
  2. Missão Mackenzie (Linda Howard);
  3. O Prazer de Mackenzie (Linda Howard);
  4. O Encanto da Montanha (Linda Howard);
  5. Jogo do Acaso (Linda Howard);
  6. Poirot Investiga (Agatha Christie);
  7. Reencontro (Leila Kruger); 
  8. Cem Toques Cravados (Edson Rossatto);
  9. O Céu Está em Todo Lugar (Jandy Nelson);
  10. Formaturas Infernais (Meg Cabot, Stephenie Meyer, Michele Jaffe e Lauren Myracie);
  11. Como Treinar o seu Dragão  (Cressida Cowell);
  12. O Segredo de Chimneys  (Agatha Christie);
  13. Dançando no Ar - vol.1 - Trilogia da Magia (Nora Roberts);
  14. Entre o Céu e a Terra - vol.2 - Trilogia da Magia (Nora Roberts);
  15. Enfrentando o Fogo - vol.3 - Trilogia da Magia (Nora Roberts);
 
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