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Resenha Dupla: Os Três

Oi amigos, hoje a Elis e o Dagoberto preparam uma resenha dupla para nós. Vamos ver o que eles acharam do livro Os Três?


Os Três - Sarah Lotz
400 páginas - Editora Arqueiro
Bem quando li sobre o lançamento, foi o primeiro que escolhi porque me chamou a atenção a sinopse, depois a capa sinistra me ganhou, mas o comentário do Stephen King me deixou preocupada, afinal ainda não dei uma nova chance para as leituras dele e por isso ainda não gosto do que ele escreve. Porém a Sarah Lotz, iniciou sua obra de uma maneira que deixa qualquer leitor curioso, com a queda de quatro aviões em lugares diferentes, a sobrevivência de 3 crianças, praticamente intactas, diante dessa grande catástrofe e de uma mulher que faleceu logo após deixar uma mensagem pela metade em seu celular. 

"Coisas assim não acontecem com pessoas como ela, pessoas comuns. Pessoas boas."
(pg. 6)

Sarah Lotz criou a escritora investigativa Elspeth, que reuniu todos os relatos e informações e formou a obra. A leitura é divida em partes: A Queda conta relatos de pessoas que receberam a notícia dos acidentes e tinham parentes nos desastres, de pessoas que chegaram primeiro aos locais, como dos guardiões das três crianças que sobreviveram. Conspiração, conta sobre o sofrimento do marido de Pamela, a mulher que deixou a mensagem, algumas mensagens que outros passageiros do avião japonês deixaram em seus aparelhos enquanto viam a morte de perto e fala sobre o motivo que algumas pessoas levantaram para tantas mortes e a sobrevivência desses três "milagres". Por fim, Sobreviventes nos retrata, a vida das pessoas que estão próximas aos três sobreviventes, suas histórias e qual a ligação que eles tem com os mesmos.

"Ele sempre foi um leitor. Amava os livros. Todos os livros."
(pg. 103)

Conforme avançava as páginas, pensei que não apreciaria a leitura, já que por algumas vezes ela se torna densa. No entanto quando a escritora começa a ligar as alguns fatos que eu não consideraria, me interessei, quis saber qual seria o final de cada personagem. Fui me prendendo pelas dúvidas de Paul e Elspeth, juntamente com os problemas que surgiram e não nego que o final ficou vago e com um belo gancho para uma possível continuação. Agora se não há uma continuação, creio que só podemos deduzir. 

"- Para não levar rastros de lama para a outra vida. Por isso exitem tantos..."
(pg. 385)

É uma leitura diferente, toda montada com relatos de conversas, entrevistas e sentimentos, mas não agrada qualquer leitor. Alguns irão se prender e até pensar que tudo ocorreu de verdade. Mas outros irão desistir ou se decepcionar com o fim. Se tem curiosidade leia e me conte qual a sua opinião.

Beijocas Elis!!!!





Livro cativante de uma escrita inovadora transformada em fatos, com um começo instigante onde o leitor não sabe realmente se esta lendo um conto ou realidade, a escritora consegue cativar o leitor em muitos pontos interessantes: falando muito sobre pastores que querem ser conhecidos em cima de acontecimentos catastróficos, tragédias onde cada brecha serve para se eleger frente ao seu público, como acontecem em muitos lugares do mundo, eles conhecem bem o livro sagrado e as vezes o distorcem em certos pontos para seu próprio beneficio. Porem pra mim o final foi meio cansativo e desmotivador, mas isso levado do meu ponto de vista, no entanto mesmo assim, aconselho a leitura.

"Sabemos que a cor do cavalo da morte é escrito no original grego como Khlros, que é traduzido como verde. A insígnia daquele avião na África que caiu....de que cor era? Isso mesmo verde."
(pg. 95)
"Sam, Sei que você pediu para não contatá-la de novo, mas parece adequado mandar isto para você no segundo aniversário da Quinta-Feira Negra, em especial porque amanhã vou à floresta Aokigahara. 
(pg. 349)


Abraços Dago!!!!!




a Rafflecopter giveaway

#Resenha Colin Fischer


Oi amigos, hoje tenho o prazer de apresentar a vocês mais um resenhista aqui no blog, trata-se do Dagoberto, irmão da Elis Eccher do blog A Magia Real. 
É a primeira resenha que ele faz, por isso vamos incentivá-lo e comentar muito para que ele se empolgue e nos traga muitas resenhas interessantes!
Colin Fischer - Ashley Edward Miller e Zack Stentz
176 páginas - Editora Novo Conceito
 
Colin Fischer não é uma leitura para todos os leitores, um garoto que sofre da Síndrome de Asperger, que para quem nunca ouviu falar, tem relação com o autismo. Ele não consegue se enquadrar bem no ano escolar, já que logo no início passa uma humilhação, de um garoto machão. Com um início constrangedor e seu "problema", ele nos passa a mensagem de como é a sua vida, do seu ponto de vista, já que é detalhista em suas observações. E é nessa questão que se passa o desenrolar da história.
 "A palavra "altruísmo" existe apenas desde o século XIX, mas o mistério por que as pessoas tanto se dispõem a colocar o bem-estar dos outros à frente do próprio tem monopolizado a atenção de filosofia, teólogos e cientistas há mais de 2000 anos." (pg. 173)

Ao acontecer um acidente grave na escola, todos se desesperam e somente Colin por ter esse problema especial, poderá revelar a verdade. Não que ele queira livrar a cara do garoto que o humilhou, mas ele quer mostrar que nem sempre apontar a pessoa que mais cria problemas é o correto. Com seu QI superior ele não se sente rebaixado ou faz cena, diante de pessoas que tentam ofendê-lo. Ele vive a sua realidade, sem se abalar com as pessoas ao seu redor.
 A história até tem um desenrolar curioso porém a leitura tende a ficar cansativa por sua narrativa muito explicativa, faltando um pouco de emoção na maior parte da história. Pelo menos essa foi a impressão que tive ao notar que o estilo de leitura não fazia o meu gosto. Creio que ele seria apreciado pelo público juvenil que vivencia o período escolar e se identificam com a idade dos personagens. No entanto, gostei de conhecer a história por ser algo novo que ainda não fazia parte do meu conhecimento, tendo vários trechos super interessantes e deixando muitas questões a se pensar. 
Abraços Literários...e até breve...Dago!!!
 

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Resenha Dupla: Os Três

Oi amigos, hoje a Elis e o Dagoberto preparam uma resenha dupla para nós. Vamos ver o que eles acharam do livro Os Três?


Os Três - Sarah Lotz
400 páginas - Editora Arqueiro
Bem quando li sobre o lançamento, foi o primeiro que escolhi porque me chamou a atenção a sinopse, depois a capa sinistra me ganhou, mas o comentário do Stephen King me deixou preocupada, afinal ainda não dei uma nova chance para as leituras dele e por isso ainda não gosto do que ele escreve. Porém a Sarah Lotz, iniciou sua obra de uma maneira que deixa qualquer leitor curioso, com a queda de quatro aviões em lugares diferentes, a sobrevivência de 3 crianças, praticamente intactas, diante dessa grande catástrofe e de uma mulher que faleceu logo após deixar uma mensagem pela metade em seu celular. 

"Coisas assim não acontecem com pessoas como ela, pessoas comuns. Pessoas boas."
(pg. 6)

Sarah Lotz criou a escritora investigativa Elspeth, que reuniu todos os relatos e informações e formou a obra. A leitura é divida em partes: A Queda conta relatos de pessoas que receberam a notícia dos acidentes e tinham parentes nos desastres, de pessoas que chegaram primeiro aos locais, como dos guardiões das três crianças que sobreviveram. Conspiração, conta sobre o sofrimento do marido de Pamela, a mulher que deixou a mensagem, algumas mensagens que outros passageiros do avião japonês deixaram em seus aparelhos enquanto viam a morte de perto e fala sobre o motivo que algumas pessoas levantaram para tantas mortes e a sobrevivência desses três "milagres". Por fim, Sobreviventes nos retrata, a vida das pessoas que estão próximas aos três sobreviventes, suas histórias e qual a ligação que eles tem com os mesmos.

"Ele sempre foi um leitor. Amava os livros. Todos os livros."
(pg. 103)

Conforme avançava as páginas, pensei que não apreciaria a leitura, já que por algumas vezes ela se torna densa. No entanto quando a escritora começa a ligar as alguns fatos que eu não consideraria, me interessei, quis saber qual seria o final de cada personagem. Fui me prendendo pelas dúvidas de Paul e Elspeth, juntamente com os problemas que surgiram e não nego que o final ficou vago e com um belo gancho para uma possível continuação. Agora se não há uma continuação, creio que só podemos deduzir. 

"- Para não levar rastros de lama para a outra vida. Por isso exitem tantos..."
(pg. 385)

É uma leitura diferente, toda montada com relatos de conversas, entrevistas e sentimentos, mas não agrada qualquer leitor. Alguns irão se prender e até pensar que tudo ocorreu de verdade. Mas outros irão desistir ou se decepcionar com o fim. Se tem curiosidade leia e me conte qual a sua opinião.

Beijocas Elis!!!!





Livro cativante de uma escrita inovadora transformada em fatos, com um começo instigante onde o leitor não sabe realmente se esta lendo um conto ou realidade, a escritora consegue cativar o leitor em muitos pontos interessantes: falando muito sobre pastores que querem ser conhecidos em cima de acontecimentos catastróficos, tragédias onde cada brecha serve para se eleger frente ao seu público, como acontecem em muitos lugares do mundo, eles conhecem bem o livro sagrado e as vezes o distorcem em certos pontos para seu próprio beneficio. Porem pra mim o final foi meio cansativo e desmotivador, mas isso levado do meu ponto de vista, no entanto mesmo assim, aconselho a leitura.

"Sabemos que a cor do cavalo da morte é escrito no original grego como Khlros, que é traduzido como verde. A insígnia daquele avião na África que caiu....de que cor era? Isso mesmo verde."
(pg. 95)
"Sam, Sei que você pediu para não contatá-la de novo, mas parece adequado mandar isto para você no segundo aniversário da Quinta-Feira Negra, em especial porque amanhã vou à floresta Aokigahara. 
(pg. 349)


Abraços Dago!!!!!




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#Resenha Colin Fischer


Oi amigos, hoje tenho o prazer de apresentar a vocês mais um resenhista aqui no blog, trata-se do Dagoberto, irmão da Elis Eccher do blog A Magia Real. 
É a primeira resenha que ele faz, por isso vamos incentivá-lo e comentar muito para que ele se empolgue e nos traga muitas resenhas interessantes!
Colin Fischer - Ashley Edward Miller e Zack Stentz
176 páginas - Editora Novo Conceito
 
Colin Fischer não é uma leitura para todos os leitores, um garoto que sofre da Síndrome de Asperger, que para quem nunca ouviu falar, tem relação com o autismo. Ele não consegue se enquadrar bem no ano escolar, já que logo no início passa uma humilhação, de um garoto machão. Com um início constrangedor e seu "problema", ele nos passa a mensagem de como é a sua vida, do seu ponto de vista, já que é detalhista em suas observações. E é nessa questão que se passa o desenrolar da história.
 "A palavra "altruísmo" existe apenas desde o século XIX, mas o mistério por que as pessoas tanto se dispõem a colocar o bem-estar dos outros à frente do próprio tem monopolizado a atenção de filosofia, teólogos e cientistas há mais de 2000 anos." (pg. 173)

Ao acontecer um acidente grave na escola, todos se desesperam e somente Colin por ter esse problema especial, poderá revelar a verdade. Não que ele queira livrar a cara do garoto que o humilhou, mas ele quer mostrar que nem sempre apontar a pessoa que mais cria problemas é o correto. Com seu QI superior ele não se sente rebaixado ou faz cena, diante de pessoas que tentam ofendê-lo. Ele vive a sua realidade, sem se abalar com as pessoas ao seu redor.
 A história até tem um desenrolar curioso porém a leitura tende a ficar cansativa por sua narrativa muito explicativa, faltando um pouco de emoção na maior parte da história. Pelo menos essa foi a impressão que tive ao notar que o estilo de leitura não fazia o meu gosto. Creio que ele seria apreciado pelo público juvenil que vivencia o período escolar e se identificam com a idade dos personagens. No entanto, gostei de conhecer a história por ser algo novo que ainda não fazia parte do meu conhecimento, tendo vários trechos super interessantes e deixando muitas questões a se pensar. 
Abraços Literários...e até breve...Dago!!!
 

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