8 de julho de 2014

Resenha Dupla: Os Três

Oi amigos, hoje a Elis e o Dagoberto preparam uma resenha dupla para nós. Vamos ver o que eles acharam do livro Os Três?


Os Três - Sarah Lotz
400 páginas - Editora Arqueiro
Bem quando li sobre o lançamento, foi o primeiro que escolhi porque me chamou a atenção a sinopse, depois a capa sinistra me ganhou, mas o comentário do Stephen King me deixou preocupada, afinal ainda não dei uma nova chance para as leituras dele e por isso ainda não gosto do que ele escreve. Porém a Sarah Lotz, iniciou sua obra de uma maneira que deixa qualquer leitor curioso, com a queda de quatro aviões em lugares diferentes, a sobrevivência de 3 crianças, praticamente intactas, diante dessa grande catástrofe e de uma mulher que faleceu logo após deixar uma mensagem pela metade em seu celular. 

"Coisas assim não acontecem com pessoas como ela, pessoas comuns. Pessoas boas."
(pg. 6)

Sarah Lotz criou a escritora investigativa Elspeth, que reuniu todos os relatos e informações e formou a obra. A leitura é divida em partes: A Queda conta relatos de pessoas que receberam a notícia dos acidentes e tinham parentes nos desastres, de pessoas que chegaram primeiro aos locais, como dos guardiões das três crianças que sobreviveram. Conspiração, conta sobre o sofrimento do marido de Pamela, a mulher que deixou a mensagem, algumas mensagens que outros passageiros do avião japonês deixaram em seus aparelhos enquanto viam a morte de perto e fala sobre o motivo que algumas pessoas levantaram para tantas mortes e a sobrevivência desses três "milagres". Por fim, Sobreviventes nos retrata, a vida das pessoas que estão próximas aos três sobreviventes, suas histórias e qual a ligação que eles tem com os mesmos.

"Ele sempre foi um leitor. Amava os livros. Todos os livros."
(pg. 103)

Conforme avançava as páginas, pensei que não apreciaria a leitura, já que por algumas vezes ela se torna densa. No entanto quando a escritora começa a ligar as alguns fatos que eu não consideraria, me interessei, quis saber qual seria o final de cada personagem. Fui me prendendo pelas dúvidas de Paul e Elspeth, juntamente com os problemas que surgiram e não nego que o final ficou vago e com um belo gancho para uma possível continuação. Agora se não há uma continuação, creio que só podemos deduzir. 

"- Para não levar rastros de lama para a outra vida. Por isso exitem tantos..."
(pg. 385)

É uma leitura diferente, toda montada com relatos de conversas, entrevistas e sentimentos, mas não agrada qualquer leitor. Alguns irão se prender e até pensar que tudo ocorreu de verdade. Mas outros irão desistir ou se decepcionar com o fim. Se tem curiosidade leia e me conte qual a sua opinião.

Beijocas Elis!!!!





Livro cativante de uma escrita inovadora transformada em fatos, com um começo instigante onde o leitor não sabe realmente se esta lendo um conto ou realidade, a escritora consegue cativar o leitor em muitos pontos interessantes: falando muito sobre pastores que querem ser conhecidos em cima de acontecimentos catastróficos, tragédias onde cada brecha serve para se eleger frente ao seu público, como acontecem em muitos lugares do mundo, eles conhecem bem o livro sagrado e as vezes o distorcem em certos pontos para seu próprio beneficio. Porem pra mim o final foi meio cansativo e desmotivador, mas isso levado do meu ponto de vista, no entanto mesmo assim, aconselho a leitura.

"Sabemos que a cor do cavalo da morte é escrito no original grego como Khlros, que é traduzido como verde. A insígnia daquele avião na África que caiu....de que cor era? Isso mesmo verde."
(pg. 95)
"Sam, Sei que você pediu para não contatá-la de novo, mas parece adequado mandar isto para você no segundo aniversário da Quinta-Feira Negra, em especial porque amanhã vou à floresta Aokigahara. 
(pg. 349)


Abraços Dago!!!!!




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