#Resenha Dupla: Enders

Oi amigos, hoje tenho para vocês uma resenha dulpa, onde eu e a Rudy damos nossa opinião sobre a sequência de uma série que estamos acompanhando. Primeiro vem a opinião da Rudy e depois a minha, ok? Espero que gostem.
 
Enders - vol.2 de Starters - Lissa Price
  288 páginas - Editora Novo Conceito

E vamos a mais uma resenha leitores da Fábrica de Convites. A meu ver o livro ficou a desejar, talvez pela minha alta expectativa, já que STARTERS foi muito bom. Vejam!
RESUMO SINÓPTICO: Após ter destruído a Prime Destinations, Callie Woodland está morando na casa que Helena deixou para ela e a neta. Tyler seu irmão e Michael seu amigos (que gosta de desenhar os Starters) estão morando com ela e Eugenia, Enders que trabalhava para Helena e agora está tomando conta de Tyler.


Callie continua a ouvir a voz do Velho em sua mente, estranha apenas que seja parecido com a forma que seu pai falava com ela, através de código. Decide que quer de qualquer forma deixar de ser um Metal, quer tirar o chip que está em sua mente.
Conhece Hyden que a protege de uma explosão provocada pelo Velho no shopping. Faz isso para mostrar a ela que é capaz de explodir qualquer Starters que tem chip, quer obrigá-la a satisfazer seus desejos e vontades. Ameaça fazer o mesmo com o pequeno Tyler e ela fica abalada.

Hyden aproxima-se dela e começa a revelar fatos que ela nem imaginava terem acontecido ou que sejam verdadeiros. Hyden tem um problema físico/neurológico que não pode sentir o toque das pessoas porque sente dores excruciantes, o que atrapalha um pouco a aproximação física com Callie.
Juntos vão tentar chegar ao Velho e descobrirem uma forma de tirar o chip da cabeça de Callie. Ela é uma Starters/Metal diferente dos outros e pode ser comandada a distância sem perder a consciência, pode inclusive matar as pessoas, o que a torna bem perigosa.

Ninguém é realmente quem parece ser...



ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

Bem, confesso que esse segundo livro da série de Lissa me decepcionou um pouco. Starters foi um livro um pouco melhor que esse, que proporcionou uns poucos momentos de emoção e tensão. Ficou mais em um nível tipo “enchendo linguiça”...


Callie é uma tremenda contradição. Apesar de querer ir em busca da resolução do problema com seu chip, o que a torna obstinada, de querer cuidar do irmão, já que os pais morreram há um ano na guerra dos Esporos, ao mesmo tempo é uma protagonista ingênua, que a todo instante cai nas armadilhas preparadas para ela, e ainda assim, consegue milagrosamente ou heroicamente, se safar das tais armadilhas.

Mesmo sendo um livro de ficção distópica, onde tudo pode acontecer, e justamente por esse fato, o livro não é de todo tão ruim, o enredo ficou bem a desejar... Esperava um pouco mais de ação, um pouco mais de ‘entendimento’ de Callie e um pouco mais de velocidade nos capítulos, o que só aconteceu nos últimos 7 ou 8 capítulos.

O final chegou tão rápido e as explicações foram tão corridas que me pegaram de surpresa. Quando percebi, o livro acabou e fiquei com cara de : “Ah, é, é...”. E mesmo para um leitor como eu, que gosta de ficção, o livro ficou a desejar. Mas, claro que curti a leitura porque é um livro sem muitas complicações, onde não precisa se usar muito o intelecto para acompanhá-lo e no meu momento de introspecção e dor, valeu por não ser uma leitura tensa e densa.

Para os aficionados em ficção e distopia, vale a leitura, ao menos para tirar suas próprias conclusões.

NOTA : 3,70 de 5,00
CITAÇÃO: "Ele indicou a porta com um gesto, para que eu fosse na frente. Coloquei o ovo em um bolso com zíper dentro de minha bolsa e saí. Enquanto voltávamos para o salão principal da danceteria, eu tentava compreender aquela situação." (pág. 153)




 Agora a minha:

Depois da destruição da Prime, Callie começa a ouvir vozes dentro de sua cabeça. Hora era do velho, hora do próprio pai que ela achava que estava morto.
Em uma de suas fugas para não cair nas garras do velho, Callie conhece Hyden, que acaba ajudando Callie a fugir. Ela então fica sabendo que Hyden na verdade é filho do velho e foi ele inclusive que começou a desenvolver a tecnologia dos chips. 
Acontece que Hyden não concorda com a forma que seu pai usa esta tecnologia, e sonha colocá-lo atrás das grades e acabar com as atrocidades que seu pai faz.
Sem ter certeza de que seu pai está mesmo morto, Callie conta com a ajuda de Hyden e Michael para encontrá-lo. Juntos eles também querem descobrir o esconderijo do velho. Callie ainda tem que conviver com o medo de que alguém possa entrar em sua mente e controlar o seu corpo e que ela não possa fazer nada contra isso.
Para o velho, Callie não passa de uma super arma que pode ser usada até para matar.
Apesar de ter gostado de um modo geral do enredo, não gostei muito das atitudes da Callie. Vivendo um momento tão delicado como ela e todos os outros viviam, ela tinha muitas atitudes impulsivas que colocavam não só ela, mas todos ao redor em perigo. Isso me irritava muito, será que ela não via o que isso poderia ocasionar?
Michael também foi um personagem que não acrescentou muita coisa ao enredo, além da presença ao lado de Callie. Gostei muito de Hyden, por quem tive uma grande empatia logo no inicio e por quem fiquei torcendo. A reviravolta por conta da verdadeira identidade dos personagens, quem é quem e o que cada um fez ou faz foi muito boa, deu uma boa levantada no livro.
Eu esperava mais do livro, mas não foi de todo ruim.


Esta resenha faz parte do meu Desafio Literário 2014. Quem quiser conferir as outras resenhas do desafio, pode clicar na imagem abaixo:
http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/search/label/Desafio%20Liter%C3%A1rio%202014

 
a Rafflecopter giveaway

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Enders - vol.2 de Starters - Lissa Price
  288 páginas - Editora Novo Conceito

E vamos a mais uma resenha leitores da Fábrica de Convites. A meu ver o livro ficou a desejar, talvez pela minha alta expectativa, já que STARTERS foi muito bom. Vejam!
RESUMO SINÓPTICO: Após ter destruído a Prime Destinations, Callie Woodland está morando na casa que Helena deixou para ela e a neta. Tyler seu irmão e Michael seu amigos (que gosta de desenhar os Starters) estão morando com ela e Eugenia, Enders que trabalhava para Helena e agora está tomando conta de Tyler.


Callie continua a ouvir a voz do Velho em sua mente, estranha apenas que seja parecido com a forma que seu pai falava com ela, através de código. Decide que quer de qualquer forma deixar de ser um Metal, quer tirar o chip que está em sua mente.
Conhece Hyden que a protege de uma explosão provocada pelo Velho no shopping. Faz isso para mostrar a ela que é capaz de explodir qualquer Starters que tem chip, quer obrigá-la a satisfazer seus desejos e vontades. Ameaça fazer o mesmo com o pequeno Tyler e ela fica abalada.

Hyden aproxima-se dela e começa a revelar fatos que ela nem imaginava terem acontecido ou que sejam verdadeiros. Hyden tem um problema físico/neurológico que não pode sentir o toque das pessoas porque sente dores excruciantes, o que atrapalha um pouco a aproximação física com Callie.
Juntos vão tentar chegar ao Velho e descobrirem uma forma de tirar o chip da cabeça de Callie. Ela é uma Starters/Metal diferente dos outros e pode ser comandada a distância sem perder a consciência, pode inclusive matar as pessoas, o que a torna bem perigosa.

Ninguém é realmente quem parece ser...



ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:

Bem, confesso que esse segundo livro da série de Lissa me decepcionou um pouco. Starters foi um livro um pouco melhor que esse, que proporcionou uns poucos momentos de emoção e tensão. Ficou mais em um nível tipo “enchendo linguiça”...


Callie é uma tremenda contradição. Apesar de querer ir em busca da resolução do problema com seu chip, o que a torna obstinada, de querer cuidar do irmão, já que os pais morreram há um ano na guerra dos Esporos, ao mesmo tempo é uma protagonista ingênua, que a todo instante cai nas armadilhas preparadas para ela, e ainda assim, consegue milagrosamente ou heroicamente, se safar das tais armadilhas.

Mesmo sendo um livro de ficção distópica, onde tudo pode acontecer, e justamente por esse fato, o livro não é de todo tão ruim, o enredo ficou bem a desejar... Esperava um pouco mais de ação, um pouco mais de ‘entendimento’ de Callie e um pouco mais de velocidade nos capítulos, o que só aconteceu nos últimos 7 ou 8 capítulos.

O final chegou tão rápido e as explicações foram tão corridas que me pegaram de surpresa. Quando percebi, o livro acabou e fiquei com cara de : “Ah, é, é...”. E mesmo para um leitor como eu, que gosta de ficção, o livro ficou a desejar. Mas, claro que curti a leitura porque é um livro sem muitas complicações, onde não precisa se usar muito o intelecto para acompanhá-lo e no meu momento de introspecção e dor, valeu por não ser uma leitura tensa e densa.

Para os aficionados em ficção e distopia, vale a leitura, ao menos para tirar suas próprias conclusões.

NOTA : 3,70 de 5,00
CITAÇÃO: "Ele indicou a porta com um gesto, para que eu fosse na frente. Coloquei o ovo em um bolso com zíper dentro de minha bolsa e saí. Enquanto voltávamos para o salão principal da danceteria, eu tentava compreender aquela situação." (pág. 153)




 Agora a minha:

Depois da destruição da Prime, Callie começa a ouvir vozes dentro de sua cabeça. Hora era do velho, hora do próprio pai que ela achava que estava morto.
Em uma de suas fugas para não cair nas garras do velho, Callie conhece Hyden, que acaba ajudando Callie a fugir. Ela então fica sabendo que Hyden na verdade é filho do velho e foi ele inclusive que começou a desenvolver a tecnologia dos chips. 
Acontece que Hyden não concorda com a forma que seu pai usa esta tecnologia, e sonha colocá-lo atrás das grades e acabar com as atrocidades que seu pai faz.
Sem ter certeza de que seu pai está mesmo morto, Callie conta com a ajuda de Hyden e Michael para encontrá-lo. Juntos eles também querem descobrir o esconderijo do velho. Callie ainda tem que conviver com o medo de que alguém possa entrar em sua mente e controlar o seu corpo e que ela não possa fazer nada contra isso.
Para o velho, Callie não passa de uma super arma que pode ser usada até para matar.
Apesar de ter gostado de um modo geral do enredo, não gostei muito das atitudes da Callie. Vivendo um momento tão delicado como ela e todos os outros viviam, ela tinha muitas atitudes impulsivas que colocavam não só ela, mas todos ao redor em perigo. Isso me irritava muito, será que ela não via o que isso poderia ocasionar?
Michael também foi um personagem que não acrescentou muita coisa ao enredo, além da presença ao lado de Callie. Gostei muito de Hyden, por quem tive uma grande empatia logo no inicio e por quem fiquei torcendo. A reviravolta por conta da verdadeira identidade dos personagens, quem é quem e o que cada um fez ou faz foi muito boa, deu uma boa levantada no livro.
Eu esperava mais do livro, mas não foi de todo ruim.


Esta resenha faz parte do meu Desafio Literário 2014. Quem quiser conferir as outras resenhas do desafio, pode clicar na imagem abaixo:
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