#Resenha Dupla: Paperboy - Filme + Livro
Oi amigos, hoje tem uma resenha diferente para vocês. Pela primeira vez vou fazer uma resenha dupla, vou falar do livro e do filme Paperboy.
Na semana passada, por intermédio da Editora Novo Conceito, recebi da Europa Filmes, um convite para assistir em primeira mão o filme Paperboy que estará estreando nos cinemas brasileiros nesta sexta feira, dia 04.
Por coincidência eu tinha começado a ler o livro no dia anterior, então depois de alguns "acertos domésticos", aceitei o convite.
Assistimos ao filme no Cinemark do Shopping Eldorado, e antes da sessão que foi na quinta de manhã, foi oferecido um delicioso café da manhã. E antes que vocês perguntem, eu esqueci de levar a máquina fotográfica, por isso não tenho nenhuma fotinho para mostrar para vocês. Eu sei, falha minha, acreditem, me xinguei muito por conta disso. Mas, vamos ao que interessa, vou falar primeiro do livro e depois do filme, espero que gostem.
Paparboy - Pete Dexter
336 páginas - Novo Conceito
Na década de 60, um xerife de caráter duvidoso, mas que era muito conhecido na região foi brutalmente assassinado. A culpa caiu em cima de Hillary Van Wetter que acabou sendo condenado à morte na cadeira elétrica. Não que o mundo fosse perder alguma coisa, longe disso, mas na verdade, seu julgamento passou longe de ter sido feito de uma forma correta.
Mas como eu disse, ele não era o que se pode dizer uma alma boa, e não faria falta para ninguém. Sua sorte, é que o mundo está cheio de doidos, e uma doida chamada Charlotte, que sempre se correspondia com presos, soube do caso e mandou uma carta para Hillary.
De carta em carta, ela acabou se apaixonado por ele, e disposta a provar sua inocência, conseguiu que dois jornalistas investigassem o caso. É aqui que entra Yadley Acheman e Ward James, este aliás era filho do dono do jornal local. Junto com eles, entram nesta Jack James, irmão de Ward e que nos conta esta estória.
Os personagens são bem diferentes entre si, e nenhum chegou a me conquistar. Hillary é aquele desajustado social, que se não cometeu este crime, com certeza tem nas costas inúmeros outros. Yadley é aquele repórter prepotente que se acha o máximo. Ward é extremamente metódico, e é ele que mergulha fundo na busca pela verdade, mas também não é nenhum personagem carismático. Ward, o nosso narrador, tem 19 anos e está passando por uma transformação. Expulso da faculdade, ainda está decidindo o que fazer de sua vida, pois não quer seguir os passos jornalísticos de seu pai e de seu irmão. Charlotte, bem, digamos que Charlotte é uma quarentona "piriguete" do anos 70.
Enfim, nenhum me cativou, mas juntos eles completam o livro e fazem a estória seguir em frente, rumo a um final que nos deixa curiosos.
Não foi um livro que eu disse "nossa, que máximo!", mas não posso dizer que o livro seja ruim, acontece que a estória não é daquelas cativantes. Eu sinceramente nem sei como definir o livro, só sei que não o leria novamente.
Na sinopse tem que é um livro gótico, mas não pensem que tem alguma coisa sobrenatural. Não colocaria como policial, ou drama, como eu disse, não sei defini-lo adequadamente.
Filme:
Quando fui ver o filme, eu estava quase na metade do livro, e posso dizer que o filme e o livro são bem parecidos, o que eu acho bom. As mudanças que fizeram no filme, deixaram-no até mais ágil que o próprio livro.
Uma grade mudança entre um e outro e que eu achei bem válida foi em relação à narrativa. Se no livro temos Jack nos contando os fatos, no filme temos a Anita, empregada da família James relatando tudo o que aconteceu na época.
Assim como o livro, o filme não é para qualquer um. Temos cenas fortes, diálogos carregados e cheios de palavras de baixo calão. Acreditem, tudo está dentro do contexto e fluem naturalmente entre uma cena e outra.
Os atores escalados estão ótimos. A Nicole Kidman na pele de Charlotte está perfeita, a própria encarnação da mulher fácil que não sabe muito bem o que quer da vida. O Matthew McConaughey é o nosso Ward, e também deu um show de interpretação. John Cusack com sua cara de lunático também não fica atrás.
Se no livro eu acho difícil escolher um personagem que se sobressaia, tenho certeza que no filme as meninas vão ficar encantadas com a atuação do Zac Zefron na pele do Jack, rsrsrsrs. Realmente o guri está com um corpão e não o esconde no filme...
Uma coisa que me chamou muito atenção enquanto via o filme, foi a forma que ele foi gravado, eu tinha a sensação que haviam pego um filme no baú de antiguidades e que estavam pondo para rodar na sala do cinema. É verdade gente, o filme foi muito bem feito, você faz uma viagem para a época. Seja com as roupas, mas principalmente da forma que foi feita a filmagem. Parece filme antigo mesmo.
Também aviso para esquecerem todo o "politicamente correto", o cigarro está presente em quase todas as cenas, o povo que ama fumar...
Não se choquem com as cenas, como eu falei, o filme é pesado, e existem cenas fortes e carregadas. As cenas do Hillary com a Charlotte me deixaram de queixo caído. Mas nenhuma cena está deslocada no filme. Nenhuma foi posta para levantar a narração. Todas tem relação com o filme e por conseguinte o livro.
Devo dizer que gostei mais do filme do que do livro, mas assim como o livro, não seria um filme que veria de novo.
Como eu disse para o Luis (rapaz da Europa Filmes), o filme foi bem feito, mas não é uma estória que tenha me cativado. O enredo não é do tipo que foi feito para arrebatar, mas cumpre muito bem seu papel. Apenas tenham em mente que não é para todo tipo de público.
#Resenha Dupla: Paperboy - Filme + Livro
Oi amigos, hoje tem uma resenha diferente para vocês. Pela primeira vez vou fazer uma resenha dupla, vou falar do livro e do filme Paperboy.
Na semana passada, por intermédio da Editora Novo Conceito, recebi da Europa Filmes, um convite para assistir em primeira mão o filme Paperboy que estará estreando nos cinemas brasileiros nesta sexta feira, dia 04.
Por coincidência eu tinha começado a ler o livro no dia anterior, então depois de alguns "acertos domésticos", aceitei o convite.
Assistimos ao filme no Cinemark do Shopping Eldorado, e antes da sessão que foi na quinta de manhã, foi oferecido um delicioso café da manhã. E antes que vocês perguntem, eu esqueci de levar a máquina fotográfica, por isso não tenho nenhuma fotinho para mostrar para vocês. Eu sei, falha minha, acreditem, me xinguei muito por conta disso. Mas, vamos ao que interessa, vou falar primeiro do livro e depois do filme, espero que gostem.
Paparboy - Pete Dexter
336 páginas - Novo Conceito
Na década de 60, um xerife de caráter duvidoso, mas que era muito conhecido na região foi brutalmente assassinado. A culpa caiu em cima de Hillary Van Wetter que acabou sendo condenado à morte na cadeira elétrica. Não que o mundo fosse perder alguma coisa, longe disso, mas na verdade, seu julgamento passou longe de ter sido feito de uma forma correta.
Mas como eu disse, ele não era o que se pode dizer uma alma boa, e não faria falta para ninguém. Sua sorte, é que o mundo está cheio de doidos, e uma doida chamada Charlotte, que sempre se correspondia com presos, soube do caso e mandou uma carta para Hillary.
De carta em carta, ela acabou se apaixonado por ele, e disposta a provar sua inocência, conseguiu que dois jornalistas investigassem o caso. É aqui que entra Yadley Acheman e Ward James, este aliás era filho do dono do jornal local. Junto com eles, entram nesta Jack James, irmão de Ward e que nos conta esta estória.
Os personagens são bem diferentes entre si, e nenhum chegou a me conquistar. Hillary é aquele desajustado social, que se não cometeu este crime, com certeza tem nas costas inúmeros outros. Yadley é aquele repórter prepotente que se acha o máximo. Ward é extremamente metódico, e é ele que mergulha fundo na busca pela verdade, mas também não é nenhum personagem carismático. Ward, o nosso narrador, tem 19 anos e está passando por uma transformação. Expulso da faculdade, ainda está decidindo o que fazer de sua vida, pois não quer seguir os passos jornalísticos de seu pai e de seu irmão. Charlotte, bem, digamos que Charlotte é uma quarentona "piriguete" do anos 70.
Enfim, nenhum me cativou, mas juntos eles completam o livro e fazem a estória seguir em frente, rumo a um final que nos deixa curiosos.
Não foi um livro que eu disse "nossa, que máximo!", mas não posso dizer que o livro seja ruim, acontece que a estória não é daquelas cativantes. Eu sinceramente nem sei como definir o livro, só sei que não o leria novamente.
Na sinopse tem que é um livro gótico, mas não pensem que tem alguma coisa sobrenatural. Não colocaria como policial, ou drama, como eu disse, não sei defini-lo adequadamente.
Filme:
Quando fui ver o filme, eu estava quase na metade do livro, e posso dizer que o filme e o livro são bem parecidos, o que eu acho bom. As mudanças que fizeram no filme, deixaram-no até mais ágil que o próprio livro.
Uma grade mudança entre um e outro e que eu achei bem válida foi em relação à narrativa. Se no livro temos Jack nos contando os fatos, no filme temos a Anita, empregada da família James relatando tudo o que aconteceu na época.
Assim como o livro, o filme não é para qualquer um. Temos cenas fortes, diálogos carregados e cheios de palavras de baixo calão. Acreditem, tudo está dentro do contexto e fluem naturalmente entre uma cena e outra.
Os atores escalados estão ótimos. A Nicole Kidman na pele de Charlotte está perfeita, a própria encarnação da mulher fácil que não sabe muito bem o que quer da vida. O Matthew McConaughey é o nosso Ward, e também deu um show de interpretação. John Cusack com sua cara de lunático também não fica atrás.
Se no livro eu acho difícil escolher um personagem que se sobressaia, tenho certeza que no filme as meninas vão ficar encantadas com a atuação do Zac Zefron na pele do Jack, rsrsrsrs. Realmente o guri está com um corpão e não o esconde no filme...
Uma coisa que me chamou muito atenção enquanto via o filme, foi a forma que ele foi gravado, eu tinha a sensação que haviam pego um filme no baú de antiguidades e que estavam pondo para rodar na sala do cinema. É verdade gente, o filme foi muito bem feito, você faz uma viagem para a época. Seja com as roupas, mas principalmente da forma que foi feita a filmagem. Parece filme antigo mesmo.
Também aviso para esquecerem todo o "politicamente correto", o cigarro está presente em quase todas as cenas, o povo que ama fumar...
Não se choquem com as cenas, como eu falei, o filme é pesado, e existem cenas fortes e carregadas. As cenas do Hillary com a Charlotte me deixaram de queixo caído. Mas nenhuma cena está deslocada no filme. Nenhuma foi posta para levantar a narração. Todas tem relação com o filme e por conseguinte o livro.
Devo dizer que gostei mais do filme do que do livro, mas assim como o livro, não seria um filme que veria de novo.
Como eu disse para o Luis (rapaz da Europa Filmes), o filme foi bem feito, mas não é uma estória que tenha me cativado. O enredo não é do tipo que foi feito para arrebatar, mas cumpre muito bem seu papel. Apenas tenham em mente que não é para todo tipo de público.
Rose, realmente não é uma história para todo mundo. Não gostei nem um pouquinho do livro... E tenho até medo de imaginar esse filme, não me arriscaria não... rs... Não é meu gênero, não conhecia nenhum romance gótico e agora sei que preciso correr deles. Não tenho estômago, é tudo bem forte mesmo, mas sei que tem gente que gosta. Depois que pesquisei as características desse tipo de literatura, descobri que Paperboy faz tudo que se propõe a fazer... e descobri que deveria ter feito essa pesquisa antes... rs...
ResponderExcluirBeijo!
Ju
Entre Palcos e Livros
Gostei da resenha dupla, Rose.
ResponderExcluirLivro gótico? Nunca imaginei isso, rsrs.
Bjo.
Oi Ju, realmente como eu disse não é para qualquer um. Eu gostei mais do filme, mas ambos não são para mim.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Pois é Gladys, eu não repetiria este "gótico", rsrsrsrs
ResponderExcluirBjs, Rose.
Uau Rose sua resenha do filme foi show de bola hein? Adorei! Li algumas resenhas bem negativa sobre o livro, até que curti, talvez o livro não será tipo "o livro da minha vida", mas pelo que percebi os cenários irão me conquistar.
ResponderExcluirQue bom que gostou, eu pensei tanto na hora de escrever, pois mesmo não ter me tornado fã do filme e do livro, não posso negar a qualidade que o filme tem.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Olá Rose !!!
ResponderExcluireu havia visto a sinopse do filme,mais não havia visto o trailer essa é a 1º ve que vejo, e logo de cara me interessei bastante , apesar de não ser p qualquer tipo de público , mais gostei também pelo fato da Nicole Kidman esta contracenando, "no filme ela faz o papel de Charlotte", e por sinal , muito bom saber que o livro é é bem parecido com o filme , vou procurá-lo p assistir, aproveitar o restinho do feriado,gostei muito da resenha dupla. ^_~
Oi Clarice, é sempre bom ter a Nicole no elenco mesmo. Aliás, os atores estão muito bem em cena. Espero que assista ou leia, e goste.
ExcluirBjs, rose.