#MomentoCoruja

Oi amigos, quem acompanha o blog pelo Instagram (sim, para quem não percebeu, estamos agora no Instagram), postei estas duas fotos com os dizeres #MomentoCoruja:

Vocês devem estar se perguntando: "Ué, são mais dois livros, o que tem de especial nisso?" 

São dois livros sim, infantis como vocês podem ver, mas o especial neles para mim, está no detalhe dos nomes dos autores. Se vocês olharem bem, o primeiro, na tarja laranja está escrito Gabriel Souza de Castro, e no segundo, o da turma do Ziraldo, está escrito Cauê Souza de Castro. Entenderam agora? Não???? Tudo bem, explico melhorzinho. Esta duplinha de "autores" são meus lindos e fofos filhotes! \o/\o/

Mas como assim? Eles publicaram livros? Quando? Como? Onde? Calma que a coisa é bem simples. Na verdade estes livros não foram propriamente "publicados". Eles não tem tiragem nacional, ou regional. 

Ambos os livros foram frutos de um trabalho escolar. É, isso mesmo. Na escola dos meninos, eles costumam usar mais de uma atividade e matéria para elaborar um trabalho. Misturam matemática com arte, português com informática e por aí vai. Eu acho ótimo, pois deixa os trabalhos mais atuais e interessantes. 

Para vocês terem uma ideia, O Cauê (esquerda da foto) faz suas apresentações de livros paradidáticos em Power Point. Sim, ele e toda a turma dele, ou melhor, todos os 6º anos, não ficam apenas lá na frente relatando o que acharam do livro lido, como era no meu tempo. Eles fazem toda a presentação do livro usando a informática. E fazem mesmo, quebram a cabeça e se viram.

O Biel (da direita), aproveitando esta época das eleições e para explicar como é o processo do voto, as professoras dos 4º anos resolveram simular uma eleição usando os biomas brasileiros. Cada bioma tem seus candidatos para presidência, senado e câmaras. Se é eleição, então tem que ter cartazes, santinhos e muita propaganda, não é mesmo? Pois eles fizeram tudinho. Mais uma vez a informática foi usada. Os santinhos e cartazes ficaram ótimos. O Biel foi um dos responsáveis pela candidatura do Sr. Tatu Bola (9025) para o Senado pelo Partido da Caatinga.

Então agora que conhecem a mentalidade do colégio, vão entender melhor. Como eles incentivam muito o aluno a ler, nada melhor que criarem o próprio livro não é mesmo? Então juntando leitura, técnicas de redação e tudo amarrado no português, aderiram ao projeto Oficina de Texto. 

Cada aluno com seu login e senha entrou no site da escola e na sua conta, sim, a escola mantém um site onde os pais acompanham os filhos. Lá podemos consultar tudo, desde horários de aulas, como lições de casa e trabalhos a notas e alguma ocorrência que por ventura ocorra.

Cada série, ou ano, tinha um projeto em questão. Os alunos do 4º ano, que aprenderam na época da Copa do Mundo sobre os direitos dos torcedores, criaram em cima de ilustrações já prontas o seu próprio texto. 

Já os alunos do 6º ano, usaram a turma do Ziraldo, Os Zix, para falar sobre soluções que ajudem o nosso planeta.

Esta atividade foi feita online da casa de cada aluno. Quando cada um terminava seu texto, salvava e enviava ao professor. Tudo através do site escolar. Eles (os professores) tinham um prazo de entrega final para o Portal Educacional, o dono da ideia e projeto.

Agora, com o fim do 3º bimestre, os pais foram presenteados com o exemplar do livro criado pelo filho. Vejam só, apesar do livro ser o mesmo para cada turma, não existe um livro igual ao outro. Todos tem enredos diferentes, apenas as ilustrações são a mesma.

É um livro normal, destes que podemos facilmente encontrar em qualquer livraria, vejam algumas fotos:

Livro do Cauê

Livro do Gabriel:

 Meu branquelo ainda autografou o meu:

 

Então foi isso pessoal. Os livros estão aqui comigo. Já li os dois, pois na época que eles fizeram, não me deixaram ler. Todo mundo que vem em casa eu mostro os lindinhos. Obviamente que eles já estão na minha estante, pois não quis deixar na deles e correr o risco de amassarem...
Como eu já disse, são livros únicos, simples, mas com certeza, os mais especiais e caros da minha estante. Do tipo que não empresto e muito menos dou. Egoísta, eu? Não, apenas uma #MãeCoruja!

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