24 de junho de 2014

#Resenha Dupla: Diga aos Lobos que Estou em Casa‏

Oi amigos, hoje temos uma pequena surpresa para vocês, e desde já quero agradecer as minhas queridas Rudy e Elis por fazerem isto possível. Hoje vocês terão o prazer de conferir uma resenha dupla destas duas queridas. Espero que curtam e comentem!
 
 

Hoje teremos uma análise dupla aqui no blog, confiram a minha opinião e a da minha amiga Rudy do blog Alegria de Viver e Amar o que é bom!!! 

 Diga aos Lobos que Estou em Casa - Carol Rifka Brunt
464 páginas - Editora Novo Conceito

Quando olhei para essa obra pensei o que poderia conter nessas páginas, mesmo lendo na orelha da capa que era sobre a jovem June Elbus, uma garota que perdeu uma das pessoas que mais amava, seu tio Finn, que além do parentesco familiar era seu padrinho, eu buscava como o título poderia ter sido escolhido, até que após alguns capítulos acreditamos ter descoberto o porque do título ser esse, mas ainda continuamos atrás do significado dele para o personagem Finn.
Quando descobri alguns fatos sobre o padrinho de June, e que lhe eram escondidos. Ou pelo menos ela não prestava muito a atenção as coisas ao seu redor para entender, descobri que me afeiçoei a ela, porque penso que sei o que é amar uma pessoa, como ela amava ele. Para me entenderem vocês teriam que ler a obra, mas o caso é que eu me identifiquei com o amor platônico dela, passei por isso e o engraçado é que mesmo a distância, se a pessoa se fosse, eu também iria querer saber e descobrir ao máximo dela, enquanto ela não estava comigo. Amar e admirar uma pessoa que nos faz feliz é incrível, perdê-la seria um grande choque. 

"E foi uma sensação boa a de fazer alguém feliz. Não havia muitas pessoas que se animariam com um simples aceno da minha cabeça." (pg. 152)

O amor se transforma com o passar do tempo, de uma maneira que passamos a acreditar que podemos ser almas gêmeas, tamanha as semelhanças e gostos parecidos que temos com essa pessoa, falar sobre qualquer assunto é fácil e ficamos de alto astral só de ouvir falar ou ver quem nos faz bem. Parece que estou viajando, mas eu precisava falar isso para vocês e bem a pessoa da qual estou falando nem deve saber que é ela e faz algum tempo que ouvi dizer que ela passou por aqui. Então não vai fazer mal a ninguém.

"Acho que, na vida real, as pessoas querem alguém que seja o mais parecido possível com elas. Alguém que pudesse entender exatamente como elas pensam." (pg. 170)

June se aproxima de Toby para ter informações de seu tio, tamanha é a saudade que ela sente de estar com ele. E aí que ela começa a sair sem falar aonde vai e a esconder esse segredo de seus pais e de sua irmã Greta, que não é muito legal. Olha com 14 anos eu já me dava muito bem com os meus irmãos, não entendo o ciúme e o desprezo que ela parece ter pela June. No entanto conforme vamos avançando na história vamos esclarecendo todas as perguntas que surgiram, o motivo de Finn ser como é, da Greta ter tanto ciúme da irmã, da mãe delas ser uma pessoa triste e o porque Toby foi ocultado durante tantos anos.

"Eu entendia que quase qualquer coisa no mundo podia nos fazer lembrar do Finn." (pg. 237)
A questão era que a doença do seu tio, era uma novidade na época e por isso todos tinham medo de como ela poderia passar, tiravam conclusões precipitadas e magoavam as pessoas. Mas quando não se tem muito tempo, podemos ser ousados e viver de uma maneira diferente. O fato que aqui encontramos uma garota que tinha um ídolo que se foi, uma família despedaça pela sua partida e um homem que precisava de alguém.
Fazia tempo que não me estendia em uma análise, mas essa leitura me mostrou tantas coisas que eu necessitava dizer que foi incrivelmente bela ter a oportunidade de conhecê-la. Ver como a adolescência não é fácil e como é difícil essa transição para a fase adulta, a questão de os pais não escutarem o que queremos dizer, o medo de perder algo precioso, a confusão de enfrentar coisas que ainda não estamos seguros de querer e a certeza de que família unida é o bem mais precioso que temos. 

"- É isso que eu quero para você - disse. - Quero que conheça apenas as melhores pessoas." (pg. 66)

Uma leitura para ser refeita, tamanha a emoção que nos passa. Ao findar a história entendo a capa e o título, afinal são poucas as pessoas que nos desvendam de uma maneira que podemos dizer "diga aos lobos que estou em casa", raramente somos lidos como um livro aberto, onde por mais que escondamos os sentimentos, essa pessoa sabe o que levamos no coração naquele instante. Desejo que você leitor aprecie tanto quanto eu, essa obra.

Beijocas Elis!!!!
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Olá queridos!
Hoje teremos uma resenha dupla desse livro fantástico. Eu e a Elis do Blog A Magia Real deixamos nossas opiniões, que por sinal são bem parecidas e esperamos que vocês apreciem.

 Diga aos Lobos que Estou em Casa - Carol Rifka Brunt
464 páginas - Editora Novo Conceito

Acredito que esse foi um dos melhores livros que li até agora durante o ano. Fala sobre laços profundos de amor, em todos os níveis. Fica difícil até expressar os sentimentos no papel diante da sublimidade do enredo.
Ver uma protagonista evoluir emocionalmente em um livro, ver como consegue amadurecer seus sentimentos e com sua lógica, desvendar segredos ocultos e familiares apenas através das experiências que tem vivido, é um insight fenomenal da autora que conquista o leitor.
   
“Eu não disse nada no início. Deixei aquelas palavras se infiltrarem na minha cabeça. Deixei-as serpentearem até entrarem no meu coração. Fiz que sim com a cabeça devagar e, depois, fechei o caderno com um dedo. Levantei-me e fingi olhar para o relógio.” (pág. 325)
 
Através da leitura pude descobrir que por amor, tomamos atitudes que podem parecer erradas para umas pessoas, entretanto para nossa realização pessoal, é correta. Podemos descobrir que mesmo através dos erros, o amor está sempre presente no seio familiar e que a descoberta de um novo amor fraternal pode nos fazer superar a dor da perda.

“No momento, a localização da pintura é desconhecida. O slide foi enviado anonimamente para o Times e nenhuma informação além do nome do artista e do nome da pintura incluída...” (Pág. 94)

O livro me tocou fundo, me fez reavaliar algumas atitudes na vida e ter a certeza que apesar de tudo, todas as atitudes voltadas para o amor, trazem resultados inesperados e bem vindos. É um livro inteligente, profundo e carregado de sentimentos inerentes que nos faz perceber o quanto a vida é efêmera e o quanto devemos aproveitar cada minuto ao lado dos que amamos.
Recomendo a leitura!
 

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6 comentários:

  1. Fiquei ansiosa pelo livro assim que a editora lançou, já li outras resenhas também e ele parece ser demais! Quero muito poder ler.

    Beijos, Gabbi.
    meiahoraemparis.com.br
    gabrielleroveda@hotmail.com

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    1. Quando a editora lançou, não me interessei muito, mesmo assim ainda vou dar uma chance para ele.
      Bjs, Rose

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  2. Oi Meninas,
    Eu não dava nada por esse livro (sorry, não tinha curtido a capa e nem a sinopse), mas eis que ganho ele, então pensei "Por que não?" acabei lendo e fiquei encantada, concordo com vocês sobre o amadurecimento e essa evolução do amor, gostei tanto da leitura que recomendei para todos meus amigos ^^, acho que vale a pena a leitura, é um livro belíssimo.
    Beijocas ^^

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    1. Oi Larissa, também não gostei desta capa, mas ainda não o li. Espero gostar como vocês.
      Bjs, Rose.

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  3. gostei de saber que o livro foge dos clichês tão conhecidos. Também me atraiu o aparente aspecto mais humano dos personagens; outra coisa que a princípio me deixou curiosa na época que recebi o livro foi que se passa no fim da década de 80.

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    1. Oi Clarice, acho que só eu não me empolgo com este livro :(
      Bjs, Rose

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